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Passada a conquista da autonomia financeira da Uern, a reitora Cicília Maia quer garantir, ainda no primeiro trimestre deste ano, outra pauta muito esperada pela universidade: o plano de cargos, carreiras e salários dos servidores docentes e técnicos.

Na tarde desta terça-feira, 18, junto com representantes da Aduern, Sintauern, DCE, e fórum dos chefes e diretores, Cicília foi recebida pelo chefe de gabinete civil do Governo do Estado, Raimundo Alves, para alinhar os próximos passos do processo, que encontra-se no Gabinete Civil.

Com os planos já aprovados pelas assembleias das categorias docente e técnica, a expectativa é que o Gabinete Civil possa agilizar o trâmite da pauta para posterior encaminhamento à Assembleia Legislativa, onde será apreciado pelos deputados estaduais.

A aprovação dos planos é um compromisso já assumido pela governadora Fátima Bezerra (PT) e, segundo Cicília Maia, o impacto financeiro já está previsto dentro do orçamento da universidade, com sua autonomia financeira.

Expectativa

Como os planos já tiveram aprovação de suas categorias, a expectativa agora é que não haja demora em sua tramitação, entre o governo e a Assembleia.

“Estamos falando de uma pauta fundamental para os servidores da universidade que, inclusive, vivem há uma década sem qualquer tipo de reajuste salarial. Os planos de cargos, carreiras e salários dos docentes e técnicos são compromisso institucional de muito tempo, e agora contamos, mais uma vez, com o apoio do governo. Chegou a hora”, comentou a reitora, após a reunião com o governo do estado.

O secretário Raimundo Alves afirmou que a Uern tem o apoio do Governo também para esta pauta, a exemplo do que aconteceu em outras pautas históricas da Uern como a autonomia financeira e o fim da lista tríplice.

Além do presidente da Aduern, Neto Vale; do Sintauern, Elineudo Melo; da coordenadora geral do DCE, Terumi Tatsukawa ; do Fórum dos Diretores, Meyre Esther Barbosa e do Fórum de Chefes, Sirleyde Dias, participaram da reunião os técnicos Lidiane Fernandes, Fábio Bentes e Iata Anderson e os professores José Ramos e Gautier Falconieri.

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Com a retomada das aulas presenciais nos campi em fevereiro de 2022, os alunos deverão comprovar o cumprimento do esquema de vacinação, no que popularmente se chama de exigência de passaporte vacinal.

É o que decidiu, nesta quarta-feira (15), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) na sua 5ª reunião geral extraordinária.

Haverá diferença de tratamento entre aqueles que não podem se vacinar por recomendação médica ou alguma pré-condição de saúde e os que não o fizerem por mera questão ideológica.

No primeiro caso, a Uern permitirá que se exerça as atividades de forma domiciliar; no outro, o aluno poderá ter sua matrícula suspensa.

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A Uern torna-se uma das pouquíssimas universidades brasileiras a institucionalizar a reserva de vagas nos cargos de gestão central, de no mínimo 50%, para mulheres.

A proposição, defendida pela reitora Cicília Maia, foi analisada na última terça-feira e aprovada pelo Conselho Diretor da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CD/FUERN), mantenedora da Uern.

Pela proposta encaminhada ao Conselho pela reitora Cicília Maia, fica instituído que, a partir de agora, no mínimo 50% dos cargos de chefe e sub-chefe de gabinete, pró-reitorias titulares e adjuntas, e diretorias e assessorias vinculadas diretamente à reitoria, devem ser ocupadas por professores ou técnicas administrativas.

Hoje, das 7 pró-reitorias da universidade, 5 têm mulheres como titulares.

“Acreditamos que o trabalho pela equidade de gênero nos cargos de comando das repartições públicas e privadas é uma pauta que deve ser colocada constantemente no debate público, entendendo que isso fomenta uma sociedade melhor e mais justa. Desde a campanha assumimos esse compromisso, inclusive adotando essa prática na formação de nossa equipe, e ficamos felizes de aprovar essa resolução, no Conselho Diretor, fazendo isso valer para o futuro da nossa instituição”, comentou a reitora.

Cicília Maia é a terceira mulher a chegar ao comando da Uern.

A garantia da equidade de gênero é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) previsto na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

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