Tony Fernandes distante de Allyson - Foto: Edilberto Barros
O vereador Cabo Tony Fernandes pediu o desligamento do partido Solidariedade, sigla presidida em Mossoró pelo prefeito Allyson Bezerra.
Tony alegou divergências políticas e “imbróglios que enfrentou para ter direito a disputar uma vaga nas eleições do próximo ano”.
O parlamentar disse que a discordância se dá devido ao apoio de Allyson ao nome do ministro Fábio Faria (PSD) para o Senado Federal.
“A gente entende que é uma oligarquia e filho de alguém [Robinson Faria] que destruiu o Rio Grande do Norte, com folhas salariais atrasadas”, explicou em entrevista a 95 FM, reproduzida no blog Diário Político, do jornalista Vonúvio Praxedes (TCM/95FM).
Tony disse ainda que “não há um rompimento neste momento [com Allyson]”.
Ele declarou que mantém a pré-candidatura a deputado estadual.
Deve anunciar posteriormente para qual partido vai se filiar.
Marleide e Pablo articulam comissão - Foto: Edilberto Barros
Grupo de vereadores e vereadoras solicitou à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Mossoró, nesta quarta-feira (15), instalação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. O pedido ocorre após repercussão de falas do vereador Raério Araújo (PSD), que, na sessão de terça-feira (14), usou termos como “mulher ruim e baitola”, de forma perjorativa.
A Câmara já dispõe de Conselho de Ética, mas falta a indicação dos membros. O colegiado age conforme a Resolução 10/2015, que institui princípios éticos e regras básicas de decoro para a conduta dos parlamentares na Casa. Cabe às lideranças das bancadas a indicação dos componentes do Conselho de Ética.
Assinado por dez vereadores e vereadoras, o memorando nº 46/2021 – GVPA diz ser “urgente a necessidade que a comissão seja instalada e que comportamentos não coerentes com a boa convivência sejam rechaçados e punidos com rigor em respeito à Câmara Municipal de Mossoró e à população”.
Decoro parlamentar
Ainda conforme o documento, há “reiterado comportamento de parlamentares faltando com o decoro parlamentar em seus pronunciamentos” e que “a falta de civilidade e educação em discursos atinge não só os parlamentares, mas toda a população, que, por meio de impostos, financiam a instituição”.
O memorando é assinado pelos vereadores Pablo Aires (PSB), Marleide Cunha (PT), Carmem Julia (MDB), Larissa Rosado (PSDB), Francisco Carlos (PP), Tony Fernandes (Solidariedade), Isaac da Casca (DC), Edson Carlos (Cidadania), Zé Peixeiro (PP) e Didi de Arnor (Republicanos).
A Mesa Diretora se comprometeu na adoção de providências para instalação do Conselho de Ética.
Plenário vota projetos do Executivo - Foto: Edilberto Barros
Nesta quarta-feira (15), o plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou dez projetos de autoria do Executivo.
As propostas legislam sobre áreas estratégicas do município. Apresentados à Casa semana passada, foram aprovados em regime de urgência especial, dada a proximidade do fim do ano legislativo.
Mais cedo, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) fez um apelo aos vereadores, em live nas redes sociais nesta quarta-feira (15/12), para aprovação de projetos de lei enviados pelo município à Câmara Municipal de Mossoró.
Os projetos tratam os seguintes temas: Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação; Alvará de Construção Automático; Doações de terrenos no Distrito Industrial para ampliação de empresas de pré-moldados e produção de alimentos; Concessão de placas de sinalização, lixeiras e outros bens para a iniciativa privada realizar a manutenção e conservação; Tombamento e preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade; Adoção de praças, canteiros e equipamentos públicos pela iniciativa privada realizar benfeitorias; Doação de bens, obras e serviços pela iniciativa privada ao município.
Vereadores Wiginis e Raério formam novo bloco parlamentar - foto Edilberto Barros
A Câmara Municipal de Mossoró constituiu mais um bloco parlamentar, formado pelos vereadores Ráerio Araújo (PSD) e Wiginis do Gás (Podemos), com base no Regimento Interno (RI) da Casa.
Conforme o artigo 57 do RI, os vereadores são agrupados por representações partidárias ou blocos parlamentares, que constituem as bancadas, cabendo-lhes escolher o líder.
Raério e Wiginis são os representantes de seus partidos (só há eles eleitos pelos seus respectivos partidos); podendo, assim, constituírem bloco parlamentar por representação de dois partidos.
Assim, Raério foi escolhido líder do bloco PSD/Podemos e Wiginis do Gás, vice-líder. Trata-se do quarto bloco parlamentar. Os demais são as bancadas de situação; oposição e independência.
Genilson Alves recebe maioria de votos - Foto: Edilberto Barros
O líder do governo Allyson (Solidariedade) na Câmara Municipal de Mossoró, vereador Genilson Alves (Pros), foi eleito o Vereador do Ano de 2021, em eleição realizada nesta quarta-feira.
O placar foi o seguinte:
Genilson: seis votos;
Pablo Aires (PSB): três votos;
Cabo Tony Fernandes (Solidariedade): um voto;
Marleide Cunha (PT): um voto.
Genilson é vereador de terceiro mandato. Em 2020, computou 1.502 votos.
Votação
Votaram representantes da seccional de Mossoró da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Faculdade Uninassau e Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas).
Também participaram como eleitores profissionais da TCM/Telecom, mídia digital, Super TV, Rádio Difusora de Mossoró e três servidores efeitos da Câmara.
A comissão tem 11 membros.
Com exceção do presidente da Câmara, segundo o regimento, todos os demais vereadores podem ser votados.
Raério faz discurso infeliz - Foto: Edilberto Barros
O vereador mossoroense Raério Araújo (PSD), bem ao seu estilo, fez hoje mais um pronunciamento polêmico ao citar termos como “mulher ruim” e “baitola”.
Raério falava de um líder comunitário que o “esculhamba em redes sociais”. Sem citar nomes, disse que essa liderança comunitária o trata com insultos e não poupa sequer sua mãe.
No final do discurso, perde as estribeiras: “Eu não tenho medo, não. Seja homem e diga na minha cara. Num fique falando por trás, não, feito mulher ruim e baitola”.
Reações
A líder da oposição, vereadora Larissa Rosado (PSDB) escreveu: “Como mulher que defende as minorias e o respeito a todos, me senti ofendida e triste com as declarações feitas por um colega vereador na Câmara de Mossoró. Comportamento preconceituoso de quem deveria dar exemplo”.
A vereadora Marleide Cunha (PT) fez um vídeo com críticas ao parlamentar. “A Câmara Municipal de Mossoró precisa se pronunciar. Não cabe silêncio quando ocorrem machismo, homofobia e demais intolerâncias contra a dignidade humana. É preciso dar um basta. Chega!”.
O vereador Francisco Carlos (PP) afirmou em rede social: “Hoje os termos foram mulher ruim e baitola. Tento contribuir para qualificar o debate na Câmara. O frequente uso de palavras desrespeitosas, preconceituosas, não podem ser toleradas em qualquer lugar, que dirá num parlamento”.
O vereador Pablo Aires (PSB), que defende a causa LGBTI+, fez um vídeo e disse que “é um absurdo que termos como ‘mulher ruim’ e ‘baitola’ sejam usados para diminuir alguém, como se ser mulher, gay fosse inferior. Eu me sinto ofendido com um discurso desse”, disse.
Nota do Blog: Repudiante e infelizes as palavras de Raério. Se tiver o mínimo de zelo com seu mandato parlamentar, vereador Raério, peça desculpas e reveja esse posicionamento.
Francisco Carlos será o novo líder da bancada - Foto: Edilberto Barros
A bancada de oposição na Câmara Municipal de Mossoró definiu que o próximo líder do grupo será o vereador professor Francisco Carlos (PP).
A atual líder, Larissa Rosado (PSDB), deve se afastar da liderança, no início do próximo ano, para focar em sua pré-candidatura a deputado federal.
A oposição atualmente é composta por três vereadores: Francisco Carlos, Larissa Rosado, que está na liderança desde o início da legislatura, e Marleide Cunha (PT).
Francisco Carlos é vereador de terceiro mandato. Em 2021, ele computou 2.227 votos.
É aliado da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), derrotada no pleito de 2020, quando tentava reeleição.
Na sessão desta quarta-feira (24), o plenário da Câmara Municipal de Mossoró leu as 172 emendas dos vereadores e vereadoras à Lei Orçamentária Anual (LOA) 2022 (Projeto de Lei do Executivo 05/2021).
As propostas de alteração ao texto foram encaminhadas para análise da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC), que tem o dia 7 de dezembro para decisão sobre as emendas.
Dia 8 de dezembro, está prevista a primeira votação da LOA e, no mesmo dia, após duas sessões extraordinárias, a segunda votação. Dia 15, será feita a leitura da redação final e envio ao Executivo para sanção.
Previsão orçamentária
A LOA é planejamento de curto prazo, com previsão de receitas e despesas. Inclui toda programação dos gastos para o ano seguinte e descreve programas, ações e despesas.
Para 2022, estima o orçamento da Prefeitura em R$ 851 milhões e 486 mil. O projeto foi tema de audiência pública na Câmara, no último dia 8, quando a Prefeitura apresentou resumo do projeto.
Esvaziamento contou com participação de governistas - Foto: BCR
A polêmica votação de crédito suplementar de R$ 64 milhões, solicitado pela Prefeitura à Câmara, escancarou a insatisfação de parte da bancada do governo Allyson Bezerra (Solidariedade).
A matéria era prioridade do Palácio da Resistência nesta semana, mas foi aprovada num sufoco, durante a sessão ordinária desta terça-feira.
Veja bem.
Para ser aprovada, eram necessários 12 votos.
A bancada de oposição e os independentes esvaziaram o plenário, como forma de protesto. Queriam mais tempo para análise desse projeto.
Já dos 17 vereadores governistas, apenas 11 votaram a favor. O vereador Didi de Arnor (Republicanos), que é da bancada independente, ajudou o governo a chegar aos 12 votos necessários.
Se o governismo precisasse de mais um voto, não teria.
Da bancada governista, não estavam no plenário na hora da votação: Isaac da Casca (Cidadania), Tony Fernandes (Solidariedade), Gideon Ismaias (Cidadania), Paulo Igo (Solidariedade) e Costinha (MDB).
Como disse Roosevelt: “Na política, nada acontece por acidente. Se acontece, pode apostar que foi planejado assim”.
Iniciativa é de autoria do vereador Genilson Alves - Foto: Edilberto Barros
A Câmara Municipal de Mossoró vai realizar uma audiência pública, na quinta-feira, 25, às 15h, para debater incentivos para o setor turístico de Mossoró e região. A iniciativa partiu da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo, presidida pelo vereador Genilson Alves (PROS).
Esta não é a primeira ação do Poder Legislativo mossoroense em busca de investimentos para o setor.
“Fundamos, no início do ano, a Frente Parlamentar em Defesa do Turismo e já realizamos importantes reuniões tanto na Câmara como em outras entidades. Percebemos um interesse grande dos empresários e de diversos setores no desenvolvimento do setor turístico. Temos, em nossa região, a possibilidade do turismo de aventura, turismo religioso, turismo cultural”, afirmou o vereador Genilson.
A audiência deve reunir empresários, parlamentares e representantes da sociedade civil organizada.