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Quarta-feira tem Luísa Sonza e Silva em Natal

Na próxima quarta-feira, dia 20 abril, véspera de feriado do Dia de Tiradentes, a Arena das Dunas vai receber a segunda edição do Segue o Bloco, com shows dos cantores Luísa Sonza e Silva, dois grandes nomes da música brasileira na atualidade.

O evento está programado para começar às 18h.

Luísa lançou recentemente ‘SentaDONA’, hit que a levou pela primeira vez ao Top 50 do Spotify Global. Seu atual álbum de trabalho, o “Doce 22” já conta com mais de 1 bilhão de streams. Entre os maiores sucessos estão “Modo Turbo”, “VIP”, “Penhasco”, “Melhor Sozinha” e “Anaconda”.

Silva que está em turnê com seu show “Bloco do Silva”, volta a Natal para  uma apresentação que vai reunir os sucessos dos seus 10 anos de carreira, além de músicas que marcaram carnavais. No setlist estão canções como “A Cor É Rosa”, “Feliz e Ponto”, “Fica Tudo Bem”, “Toda Menina Baiana e “Beleza Rara”.

Também estão confirmados Robson Paiva, SPGD, Pedro Bernadino e Flávio Alvarez.

Ingressos

Os ingressos podem ser adquiridos na loja da Ellus, no Midway Mall, no Casanova Ecobar, Candelária, ou pelo site outgo.com.br/segue-o-bloco. Segue o Bloco tem patrocínio da Prefeitura do Natal através da lei Djalma Maranhão e incentivo da Arena das Dunas.

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CPI da Arena recebe presidente de empresa responsável pelo contrato de construção

A reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas, realizada na tarde desta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa do RN, recebeu, como testemunha, Álvaro Fernandes Cardoso da Cunha, atual presidente da empresa “Valora”, responsável pelo edital e contrato de construção da Arena. Na ocasião, Álvaro da Cunha disse não ter conhecimento sobre nenhum questionamento dos parlamentares.

Relatora da comissão, Isolda Dantas (PT) iniciou sua fala esclarecendo que “foi através do depoimento do ex-secretário Demétrio Torres que se identificou a presença da Valora no processo de contratação e execução dessa obra muito questionável e de custo altíssimo para o RN”.

Ainda segundo a deputada, a elaboração do contrato e do edital foi feita de forma dialogada e com apoio de uma assessoria externa ao governo estadual – a empresa Valora.

“As informações a respeito desse assunto estão um pouco truncadas, e nós identificamos que a Valora foi uma das empresas que fez parte desse processo. Então, eu lhe pergunto: qual foi o papel exercido pela sua empresa na elaboração do contrato e edital da PPP da Arena?”, indagou Isolda.

Álvaro da Cunha respondeu que desconhece os fatos anteriores à sua gestão, pois só ingressou na empresa em junho de 2017. “Eu não tenho conhecimento a respeito do que acontecia na época. Pelo que eu soube, a Valora prestava serviços de modelagem econômico-financeira. Eu não sei nada sobre elaboração de edital”, disse o presidente.

Isolda Dantas acrescentou que existe uma ação no Tribunal de Contas do Estado do RN (TCE-RN) acerca do contrato firmado entre a Valora e o Governo do Estado, com uma indicação de ressarcimento ao erário de R$ 3 milhões, porque as contas não foram aprovadas pelo TCE, e indagou quanto tempo durou e qual era o objetivo do contrato, mas Álvaro da Cunha não soube responder.

“O objetivo desta reunião seria a Valora nos dizer como se deu o processo de construção desse contrato, e me deixa muito surpresa o senhor não saber, porque não foi um contrato qualquer. E, inclusive, quando o TCE decidir em definitivo, é o senhor quem vai responder. Por isso essas perguntas eram bastante pertinentes”, disse a deputada.

Em seguida, o Subtenente Eliabe (SDD) se posicionou ao lado de Isolda, no sentido de que “a empresa é um CNPJ, então as ações que foram cometidas no passado permanecem ligadas a ela até os dias de hoje. Mesmo a testemunha tendo entrado apenas em 2017, ela deveria ter conhecimento dos fatos antigos. A CPI aqui tem uma finalidade, mas eu sei que há outros procedimentos instaurados na Justiça, então não tenho mais questionamentos a fazer”, concluiu.

Segundo o presidente interino da CPI, Tomba Farias (PSDB), tudo será esclarecido em breve, já que a situação está judicializada. “Esse é um processo que já corre na Justiça, e já houve várias decisões, mudanças na lei, então se tiver alguém que errou, vai responder”, disse.

Ao final da sessão, Isolda sugeriu uma reunião administrativa, com a presença do presidente titular da CPI, o deputado Coronel Azevedo (PSC), a fim de decidir os depoimentos da semana seguinte. A próxima reunião ordinária ocorrerá na terça-feira (16), no horário regimental, às 14h30.

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CPI da Arena das Dunas ouve mais seis testemunhas e avança no cronograma

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas, instalada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, ouviu nesta terça-feira (19), mais seis pessoas, convocadas na condição de testemunhas. Para a deputada relatora do grupo de trabalho, Isolda Dantas (PT), ainda há muito o que saber em torno do contrato da Arena.

“Ainda tem muito mistério para ser desvendado, muitos pontos precisam ser investigados. No entanto considero que avançamos no cronograma que está sendo cumprido e esperamos que seja atendida a meta para apresentarmos o relatório no dia 30 de novembro próximo”, afirmou a deputada.

Mais uma vez foi levantada a questão da modificação do contrato por um ofício, saindo da repartição de receita líquida para lucro líquido, o que está resultando num prejuízo para o Poder Público. De acordo com as informações apuradas, o repasse da Arena das Dunas foi de apenas R$ 27 mil, e o prejuízo alcança os R$ 32,6 milhões.

O presidente da Comissão, deputado Coronel Azevedo (PSC) disse que é preciso ter um controle de um verificador independente. “A revisão nesse sistema era pra ter sido feita em 2016. O controle tem que ser feito pelo verificador independente, de forma que não seja penalizada a empresa, nem a Arena das Dunas. A fiscalização só começou em março de 2019, depois que o ex-deputado Sandro Pimentel solicitou uma auditoria”, disse o deputado Azevedo.

Das seis testemunhas ouvidas, a declaração do engenheiro Marcelo Augusto de Souza Lima foi a mais esclarecedora. “É uma fiscalização complexa eu tenho que fiscalizar o verificador independente. Tem que haver uma modificação na nota de manutenção. Ela tem que ser do Estado e não da Arena”, disse ele.

Participaram da reunião os deputados Coronel Azevedo, Isolda Dantas, subtenente Eliabe (SDD), Kleber Rodrigues (PL), Getúlio Rêgo (DEM) e Tomba Farias (PSDB).

Foram ouvidas também como testemunhas, Luiz Roberto, Tânia de Brito, Marjorie Madruga, José Marcelo e José de Arimatéia Góis.

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Isolda quer revisão de contrato com Arena

Relatora da CPI da Arena das Dunas, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) defendeu a revisão do contrato firmado entre o consórcio que administra o estádio e o Governo do RN.

“Cada vez que leio o documento da CPI, fico mais assustada com o quanto o Rio Grande do Norte paga por aquela obra. Ao final do contrato, o RN vai pagar um bilhão, 199 milhões de reais. O Tribunal de Contas fala em dois bilhões. As regras [do contrato] mostram que o estado não poderia ter prejuízo”, disse a parlamentar em entrevista ao Enfoque Político desta segunda-feira.

“O RN paga todo mês pouco mais de dois milhões e trezentos mil reais para manutenção da Arena e não tem tido o retorno [financeiro] previsto. Esse contrato pode ser reajustado a cada cinco anos. E isso nunca ocorreu. A gente quer que aconteça a revisão desse contrato. Nós já temos documentação necessária para rever o contrato, tanto valores quanto regras”, disse.

A CPI da Arena das Dunas foi aprovada na Assembleia Legislativa em maio do ano passado e retomada no dia 23 de julho, baseada no relatório da Controladora Geral do Estado.

Os trabalhos da Comissão, presidida pelo deputado Coronel Azevedo (PSC) vão até o mês de novembro.

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Relatora diz que há evidências de violação no contrato entre Arena das Dunas e governo

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) afirmou que o depoimento do ex-secretário do governo Rosalba Ciarlini, Demétrio Torres, na CPI da Arena das Dunas deixou evidente que houve violação no contrato entre a empresa Arena das Dunas e o Governo do Estado. Torres depôs na CPI na tarde desta nesta terça-feira, 31, e admitiu que emitiu um ofício, durante a sua gestão, que alterou o contrato firmado para o estádio.

Com a afirmativa, o ex-secretário disse que a mudança foi feita para tornar a proposta de Parceria Público-Privada para a Arena das Dunas “mais atrativa”, com lucros maiores para as empresas. Relatora da CPI, Isolda alegou que o ofício violou o contrato e usou um conceito inexistente nele. “O ofício muda o cálculo para o de lucro líquido, o que não é possível porque é um termo que não existe no contrato”, disse a deputada.

A mudança realizada no ofício alterou a regra que determina quanto a empresa Arena das Dunas deve repassar de receita líquida do estádio ao Estado. De acordo com os cálculos feitos pela Controladoria-Geral do Estado, somente essa mudança chegou a causar um prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres públicos do Rio Grande do Norte.

Se não houver correções, estes prejuízos podem chegar a R$ 421 milhões em 2031, ano de encerramento do contrato atual. A informação foi identificada em auditoria realizada pela Controladoria-Geral do Estado em 2020.

“O contrato, todos nós sabemos, não pode ser alterado a partir da interpretação do gestor, como foi o caso do que aconteceu nesse contrato da Arena. Então, ficou nítido que houve uma violação no contrato. Há muitas contradições nisso porque quem é gestor público sabe que nenhum ofício pode alterar um contrato, que foi o que aconteceu”, afirmou Isolda.

Primeiro depoimento

A reunião da CPI da Arena das Dunas desta terça-feira foi a primeira vez que Demétrio Torres falou sobre o assunto, segundo ele mesmo afirmou. Ele foi o principal auxiliar da ex-governadora Rosalba Ciarlini nos assuntos relacionados à Copa e assumiu o cargo de secretário especial de Copa durante o período em que esteve no Estado. “Até o dia de hoje ninguém nunca havia me interpelado sobre nenhuma informação sobre o tema”, disse no início da CPI.

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