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Utilidade Pública

Governo promete pagar débitos de terceirizada e médicos do HRTM

O Governo do Estado voltou a se pronunciar em nota sobre a questão dos terceirizados que atuam no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

Quanto ao pagamento para a empresa JMT, que alega falta de repasses do Executivo para pagar os funcionários, o governo diz “que está finalizando hoje (26) o processo de pagamento da fatura vigente do contrato emergencial. Sobre o contrato indenizatório, que esteve vigente até março deste ano, a Sesap aguarda o retorno de diligências por parte da Procuradoria Geral do Estado para dar seguimento ao processo de pagamento de duas parcelas pendentes”.

Já sobre os médicos clínicos da empresa Sama, que ameaçam entrar em greve no dia 1º de agosto por conta de seis meses de atraso no repasse, o governo informou “que vai efetuar o pagamento de duas faturas do contrato. Uma das faturas será quitada ainda nesta quarta-feira (26) e a outra assim que o processo for devolvido da avaliação feita pela Procuradoria Geral do Estado”.

Confira as notas na íntegra.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu nesta terça-feira (25) a direção da empresa Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA), que presta serviços no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e informou que vai efetuar o pagamento de duas faturas do contrato. Uma das faturas será quitada ainda nesta quarta-feira (26) e a outra assim que o processo for devolvido da avaliação feita pela Procuradoria Geral do Estado. A Sesap segue aberta ao diálogo com prestadores de serviço e trabalhadores, aguardando que a situação seja resolvida e que a população não venha a ser prejudicada.

A respeito do pagamento à empresa JMT, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que está finalizando hoje (26) o processo de pagamento da fatura vigente do contrato emergencial. Sobre o contrato indenizatório, que esteve vigente até março deste ano, a Sesap aguarda o retorno de diligências por parte da Procuradoria Geral do Estado para dar seguimento ao processo de pagamento de duas parcelas pendentes. A Sesap mantém o diálogo com a empresa para solucionar a questão da forma mais rápida possível.

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Cultura

Primeiro museu indígena do RN é inaugurado em Apodi

O primeiro museu indígena do Rio Grande do Norte foi inaugurado nesta quarta-feira, 26 de julho, no município de Apodi. O Museu do Índio Luiza Cantofa guarda a memória, preserva a identidade e reúne artefatos de grupos indígenas que viveram e vivem em Apodi e em outras regiões do Estado.

No local os visitantes têm a oportunidade de encontrar artefatos arqueológicos, como lâminas de machado, percutores, batedores, pontas de projétil e cerâmicas, além de outros artefatos indígenas, como tapeçarias, todos vinculados à memória indígena dos índios paiacus de Apodi.

A solenidade de inauguração contou com as presenças de lideranças indígenas, pesquisadores, estudantes, autoridades e a comunidade. O momento contou com a apresentação de um documentário sobre a presença indígena na região e a apresentação musical de Dudé Viana.

O Museu Luiza Cantofa é fruto da iniciativa e do sonho da cacique Lúcia Paiacu Tabajara e foi construído com esforços individuais e com a colaboração de várias pessoas, incluindo o professor da Uern e arqueólogo Valdeci dos Santos Júnior, do Departamento de História.

A reitora Cicília Maia prestigiou a solenidade e destacou o papel das mulheres que não desistem da luta, citando como exemplo a liderança de Lúcia Paiacu.

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Política

Vereador diz que não é oposição, nem governo

Quase dois meses após assumir mandato na Câmara Municipal de Mossoró, Ozaniel Mesquita (União Brasil) não quer ser taxado de oposicionista, nem de governista. É independente.

“Eu me sinto muito bem nessa independência. Defendo projetos que trazem bons frutos para o município”, disse, em entrevista ao Jornal da Tarde (Rádio Rural de Mossoró) desta quarta-feira.

Por vezes, o seu nome foi listado como oposicionista, por ter tido votações, em alguns projetos, contrárias ao governo Allyson (União Brasil).

Avaliação

Questionado sobre sua avaliação ao governo Allyson, Ozaniel disse que “é bom”. De zero a 10, deu nota cinco. Entretanto, afirmou que os pontos negativos da gestão municipal são algumas pessoas, “secretários, gerências, diretores que não aceitam opiniões” e que o prefeito demonstra “não saber alguns erros da gestão, mas que deveria saber”.

Sobre o governo Fátima (PT), deu nota três.

Partido

Sobre eventual mudança de partido, não descarta permanecer no União Brasil, nem trocar de partido. Mas diz que essa decisão só deve ser tomada no próximo ano.

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Política

Após decisão judicial, servidores do Detran encerram greve

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) encerraram o movimento de greve, após decisão judicial que considerou a paralisação ilegal.

A decisão foi tomada em assembleia na tarde desta terça-feira (25).

A categoria, que reivindica reposição salarial e concurso público, aguarda audiência com representantes do Governo do Estado e do sindicato da categoria, o Sinai, marcada para o dia 9 de agosto.

Judicialização

Atendendo a um pedido do Detran-RN, o desembargador Expedito Ferreira, do Tribunal de Justiça do RN, considerou a greve ilegal e impôs multa de R$ 10 mil por dia, caso a categoria insistisse no movimento paredista.

A decisão judicial previa ainda corte de ponto, entre outras sanções.

“Não é verdade que a categoria e seu sindicato foram intransigentes. Pelo contrário. Buscamos sempre a negociação e o diálogo, que não aconteceu por causa do Governo. Até o momento não há qualquer registro de proposta ou contraproposta”, disse o coordenador de Comunicação do Sinai e servidor do Detran, Alexandre Guedes.

Agora, por meio de uma ação que está sendo preparada pela assessoria jurídica, até quinta-feira (27) o Sindicato vai recorrer da decisão do magistrado do TJRN.

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Política

Executivo e Judiciário firmam cooperação para alternativas penais

“É com renovada esperança e, sobretudo, com profunda confiança na Justiça brasileira, que reafirmamos o nosso compromisso com a democracia, a importância da autonomia dos poderes e a disposição em trabalhar de forma cooperada em prol de uma justiça cada vez mais eficiente, igualitária e humana”.

Com essa afirmativa, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), saudou o ato solene de Lançamento dos Mutirões Processuais Penais de 2023, que contou com a presença da presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça Federal, ministra Rosa Weber.

Durante solenidade, realizada nesta terça-feira (25) no prédio do Tribunal de Justiça do Estado, a chefe do Executivo Estadual comemorou a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a implantação da Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP). “A implementação dessa central é parte essencial de nossa política que busca alternativas que promovam a reintegração social e reduzam a reincidência”, afirmou Fátima Bezerra.

A cooperação tem como objetivo desenvolver ações conjuntas entre o estado do Rio Grande do Norte, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP); o Tribunal de Justiça do Estado; o Ministério Público do RN; a Defensoria Pública do Estado e a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Norte. A ação busca efetivar a implementação, acompanhamento e avaliação da política de alternativas penais no Rio Grande do Norte.

Termos propostos

Os termos propostos em lei oferecem as condições institucionais necessárias para o desenvolvimento de um modelo de gestão em alternativas com foco na intervenção penal mínima no desencarceramento e na restauração e laços sociais.

“Sabemos que as alternativas penais, para além de contribuírem para a redução dos elevados índices de encarceramento no País e de superlotação, alcança seletivamente a população negra”, destacou a ministra Rosa Weber ao pontuar dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, segundo o qual, 68,2% do total de pessoas encarceradas no País são negras.

Para a ministra, o CIAP traz “serviços que possuem um caráter restaurativo, já que propõe uma melhor inclusão daqueles que vivenciaram o cárcere. Com as alternativas penais, permitimos que uma pessoa sujeita ao sistema de justiça criminal tenha melhor acesso à educação, à saúde, à assistência social, à cultura, ao trabalho, ao ensino profissionalizante, dentre outros direitos”.

Para o secretário da SEAP, Helton Edi Xavier da Silva, o termo de cooperação para implantação da CIAP “vem estreitar os laços do poder Executivo com o Judiciário, reafirmando essa parceria no fortalecimento da política de ressocialização”.

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Utilidade Pública

Operação apura cartel para realização de cirurgias ortopédicas

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deflagraram nesta quarta-feira (26) a operação Escoliose. O objetivo é apurar a formação de cartel por uma organização criminosa que atua no setor de comércio de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) utilizados em cirurgias ortopédicas. Duas advogadas e um médico ortopedista são suspeitos de participarem do esquema fraudulento, juntamente com sócios e funcionários de empresas de fornecimento do material cirúrgico.

A operação Escoliose cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Recife/PE, Camaragibe/PE, João Pessoa/PB e Campina Grande/PB. Além do MPRN e do Cade, participaram da ação os Ministérios Públicos de Pernambuco (MPPE) e da Paraíba (MPPB); as Polícias Militares dos três Estados e ainda a Polícia Civil pernambucana. Ao todo, 19 promotores de Justiça, 56 servidores dos MPs, 30 servidores do Cade e mais de 100 policiais civis e militares cumpriram os mandados de busca e apreensão.

As investigações foram iniciadas em 2019. O MPRN apurou que o grupo, através de articulação ilícita, criava demandas judiciais com o direcionamento de cirurgias emergenciais de escoliose. Na judicialização, eles obtinham vantagem econômica fraudulenta através do superfaturamento no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais (OPME) para realização de procedimentos cirúrgicos em prejuízo da administração pública.

No período inicialmente investigado, as duas advogadas ingressaram com pelo menos 46 processos judiciais – entre ações com pedido liminar e mandados de segurança – que totalizaram um valor de R$ 7.443.282,53 pagos pelo Estado do Rio Grande do Norte para custeio das cirurgias ortopédicas. Desses 46 processos, 42 cirurgias foram realizadas pela clínica de propriedade do médico investigado. Essa clínica era utilizada para a realização de reuniões do médico e advogadas com os pacientes.

Empresas

Também já foi apurado que orçamentos de OPME eram feitos de maneira acordada entre as empresas indicadas pelas advogadas. Essas empresas deveriam ser concorrentes, mas terminavam por preestabelecer, entre elas, quem seria beneficiada com a contratação determinada judicialmente, forjando uma pesquisa de preços de mercado. Empresas do mesmo grupo, inclusive, elaboravam mais de um orçamento com valores de “cobertura”, possibilitando o direcionamento e a cobrança

de um valor exorbitante. As empresas seguiam rodízio entre elas para determinar qual iria fornecer os materiais necessários para as cirurgias. Entre as empresas de OPME investigadas, foi constatado que várias fazem parte de um grupo que compartilha em seus quadros diversos sócios em comum. A maior parte dos sócios também possui vínculos familiares entre si, além de terem participação em mais de uma das empresas citadas, de forma cruzada. A vinculação e ajuste prévio entre as fornecedoras e as condutas anticompetitivas caracterizam a formação de cartel.

Pelo menos 21 sócios e funcionários das empresas fornecedoras de órteses, próteses e materiais especiais são investigados por obterem vantagem ilícita em prejuízo do erário e, também, por abuso do poder econômico, dominando o mercado e eliminando a concorrência mediante ajustes das empresas.

O MPRN obteve o bloqueio e a indisponibilidade de contas bancárias, imóveis e veículos dos investigados. O material apreendido será encaminhado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN para análise.

Os investigados poderão responder por infrações contra a ordem econômica previstas na Lei de Defesa da Concorrência, crimes contra a ordem econômica, organização criminosa e outros delitos que eventualmente forem constatados no curso da investigação.

Caso sejam condenadas administrativamente, as empresas deverão pagar multa que pode alcançar até 20% de seu faturamento no ano anterior ao de instauração do processo no ramo de atividade afetado pelo cartel, além das pessoas físicas que podem ser punidas em até 20% do valor das penas aplicadas às empresas.

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Segurança

RN começa a receber parte das 300 novas viaturas

Começam a chegar a Natal as 300 viaturas locadas pelo Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), para reforçar o sistema de segurança pública potiguar.

Ao todo, serão 200 veículos para a Polícia Militar e 100 para a Polícia Civil.

Os veículos foram alugados junto à empresa CS Brasil. Inicialmente, o contrato é de 30 meses, com R$ 19 milhões já depositados nas contas da SESED, sendo R$ 7 milhões para pagamento ainda este ano e R$ 12 milhões para 2024. Para o exercício de 2025, o Governo do Estado ainda definirá se utilizará recursos próprios ou do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Os recursos já garantidos são parte dos R$ 100 milhões anunciados pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública em março deste ano, após uma série de atos criminosos ocorridos no estado.

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