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Política

Justiça Federal faz mutirão de pagamento de depósitos judiciais

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte, em parceria com a Caixa Econômica Federal, fará, a partir do próximo dia 20 (segunda-feira), um grande mutirão para pagamento de depósitos judiciais, que estavam represados devido ao fechamento do posto de atendimento da Caixa, localizado no prédio da JFRN, durante a pandemia. Serão 150 pagamentos por semana relativos aos Juizados Especiais Federais de Natal, 3ª e 7ª Varas. 

No link https://www.jfrn.jus.br/alvaras-judiciais consta a lista semanal de todos os processos a serem beneficiados com o pagamento direto no posto de atendimento da Caixa, no prédio da JFRN. 

Além disso, também nesse link, estará sendo divulgado o calendário semanal para os saques.Para o saque, o interessado deverá apresentar o ato ordinatório ou despacho autorizando o pagamento, original e cópia do documento de identificação. 

“A JFRN externou toda preocupação para Caixa com esses pagamentos que já deveriam ter sido feitos e não foram por parte do banco. Foi com essa união de esforços, que o banco garantiu esse trabalho concentrado, inclusive reforçando o número de funcionários, para atender com agilidade os jurisdicionados que têm direito aos valores”, destacou o Diretor do Foro da JFRN, Juiz Federal Carlos Wagner Dias Ferreira.

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Utilidade Pública

RN vai manter vacinação de adolescentes

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) esclarece que vai manter a deliberação tomada anteriormente em conjunto com os municípios e orienta a continuidade da vacinação contra a Covid-19 entre adolescentes de 12 a 17 anos, com ou sem comorbidades, no Rio Grande do Norte.

Para tanto, a Sesap irá aguardar ainda um posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), requisitado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a respeito de eventuais mudanças com relação à aplicação dos imunizantes nos menores de idade, como sinalizou o Ministério da Saúde.

A Sesap mantém seu apoio ao processo de vacinação, a confiança na segurança dos imunizantes disponíveis e nas experiências científicas que garantem a eficácia para esse público. É público e notório que o avanço da vacinação vem trazendo resultados substanciais no RN, salvando diversas vidas e evitando internações na rede de saúde.

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Política

Vereador passa a integrar bancada do governo Allyson

Do Blog Diário Político

Na manhã desta quinta-feira (16/09), em entrevista a repórter Elizângela Moura da Rádio TCM 95 FM, o vereador Lucas das Malhas (MDB) anunciou sua nova definição política: sai da oposição para a bancada governista.

“Eu disse que iria analisar os seis primeiros meses de gestão para poder me posicionar. Nesses seis meses sempre tive bom diálogo com o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) e hoje eu vejo que Mossoró caminha a passos largos no rumo do desenvolvimento”, afirmou (…).

“Somos lá do Alto São Manoel, somos do mesmo bairro e o Alto São Manoel tem muito a ganhar com essa união e estamos aqui para contribuir no que for preciso”, detalhou o parlamentar.

A repórter Elizângela Moura questionou o que verdadeiramente levou ao vereador a fazer parte agora da situação. “Sempre me mantive como independente, mas nesse momento oportuno decidimos no nos posicionar dessa forma e justamente por isso porque tenho percebido o grande trabalho que o prefeito tem feito em Mossoró”.

Lucas das Malhas disse ainda que seus pedidos de interesse público vinham sendo atendidos pelo executivo municipal.

Antes da decisão, ele conversou com pessoas próximas, como amigos, eleitores e sua avó, a ex-vereadora Maria das Malhas (PSD).Com a confirmação do vereador Lucas na bancada, o governismo no legislativo conta agora com 18 vereadores.

Outros quatro compõem a oposição (Francisco Carlos-PP, Larissa Rosado-PSDB, Didi de Arnor-Republicanos e Marleide Cunha-PT) e um está no Bloco Independente (Pablo Aires-PSB).

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Segurança

PM atirou pelo menos cinco vezes em direção ao estudante Luan Barreto

Esdras Marchezan — Da Agência HiperLAB/UERN

Ainvestigação da Polícia Civil que indiciou o sargento da Polícia Militar, Márcio Gledson Dantas de Morais, pelo assassinato do estudante universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, apontou que o policial atirou pelo menos cinco vezes em direção ao estudante, que passava pela avenida Lauro Monte Filho, em Mossoró, de moto, e foi alvejado com um tiro na cabeça, na noite de 1 de julho deste ano. Luan morreu na madrugada do dia seguinte, no Hospital Regional Tarcísio Maia. Ele havia saído de casa, no bairro Santa Delmira, para buscar a namorada no trabalho, no bairro Pereiros. No meio do caminho, foi parado com um tiro de pistola na cabeça, disparado pelo sargento da PM que, junto com outros dois policiais, faziam rondas na região à procura de assaltantes.

O sargento foi indiciado pela Polícia Civil por crime de homicídio. O inquérito policial foi entregue à justiça no dia 31 de agosto para análise do Ministério Público. O promotor do caso, Armando Lúcio Ribeiro, confirmou à reportagem que vai oferecer denúncia contra o policial, concordando com a investigação do delegado Marcus Vinicius dos Santos. Caso o juiz da 1ª Vara Criminal de Mossoró, Vagnus Kelly Figueiredo aceite a denúncia, o sargento passa a ser réu no processo e deve ir a júri popular. Os outros dois policiais que estavam com o sargento serão investigados por crimes militares, informou o promotor.

Naquela noite, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), em Mossoró, recebeu uma denúncia de que assaltantes, em motos, estavam agindo na região próxima ao Hotel Thermas. Uma viatura com três policiais militares se dirigiu ao local para checar a ocorrência. Na Avenida Lauro Monte Filho, ao avistar um homem passando em uma moto Honda XRE, a viatura para e o sargento desce do carro. “Quando ele desce da viatura, ele efetua os disparos em direção ao motociclista, que era o Luan. Não se sabe se ele (policial) chegou a acenar algum tipo de abordagem para que Luan parasse. Ele atira e uma das balas acerta o Luan”, explicou o delegado Marcus Vinicius. Caído na calçada da Toylex, concessionária de veículos, Luan é retirado do local pelos policiais, que o deixam no Hospital Regional Tarcísio Maia. Horas depois, o estudante morre.

As cápsulas de balas e as marcas de tiro encontradas pela polícia no local do crime foram fundamentais para o desfecho da investigação. Perícias técnicas confirmaram que a bala que atingiu a cabeça de Luan saiu da pistola do sargento da PM.

Imagens obtidas na investigação também foram decisivas para confirmar a hipótese de investigação da Polícia Civil. “Uma das imagens que conseguimos mostra, de forma rápida, uma sequência de ações que contribui para entender a sistemática do ocorrido. Por elas é possível perceber a moto passando pela avenida, a viatura, e o momento que o policial desce do carro e acontecem os disparos”, disse.

Em todos os depoimentos na Polícia Civil os policiais militares ficaram em silêncio. Eles foram afastados das ruas temporariamente pelo comando do 2º Batalhão e estão atuando no setor administrativo. Suas armas foram apreendidas um dia depois do ocorrido.

Advogado da família aguarda há duas semanas acesso ao processo

Passadas duas semanas desde o fim da investigação da Polícia Civil, a família do estudante Luan Barreto não tem informações precisas ainda sobre os detalhes do inquérito. O advogado da família, Hélio Miguel, tenta desde então acesso ao processo, mas não teve autorização da 1ª Vara Criminal de Mossoró. O processo corre em segredo de justiça. O delegado do caso conversou com a família antes de entregar o inquérito à justiça, mas não deu detalhes da investigação.

“Estranhamos essa dificuldade de termos acesso ao processo na justiça. Desde que o inquérito foi concluído, requeremos habilitação no processo mas não fomos atendidos”, comentou o advogado.

Na entrevista coletiva concedida à imprensa, no dia 31 de agosto, em Mossoró, o delegado Marcus Vinicius evitou também informar o nome do policial indiciado. “Fizemos nosso trabalho, conversamos com a família antes de falar com a imprensa, e agora o processo segue na justiça”, disse o delegado à reportagem da Agência HiperLAB. Ele informou que o sargento Márcio Gledson Dantas de Morais não responde a processos criminais e tem um bom histórico na polícia. “Em nossa profissão de policial, tomamos decisões, em pouco tempo, que o resultado tem repercussão pela vida toda. O que ocorreu ali foi uma operação totalmente equivocada. Por isso a importância de treinamento constante para que o policial possa agir sempre da melhor forma possível”, comentou Marcus Vinicius, designado delegado especial para investigar o assassinato do universitário.

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