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Pingo da Mei Dia deu mais de 210 mil pessoas, diz Prefeitura

O “Pingo da Mei Dia”, que abriu os festejos do “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) 2023, reuniu mais de 210 mil pessoas neste sábado, dia 3 de junho, no Corredor Cultural. O ápice do evento se deu por volta das 19h, quando Bell Marques estava na avenida, garantindo a alegria do público.

O número foi contabilizado pela organização do evento. As equipes de engenharia da Prefeitura trabalharam em conjunto com as equipes de comunicação para chegarem ao resultado. Foram utilizados drones simultaneamente ao longo do percurso e os dados fotográficos aéreos foram analisados por engenheiros que chegaram ao total de público.

O sucesso do evento foi total. Na segurança, não houve nenhum registro grave de violência. O “Pingo da Mei Dia” contou com mais de 1.150 agentes de segurança, tais como Polícia Militar, Civil, Polícia Penal, Bombeiros Militares e Civis, brigadistas, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Federal, agentes de trânsito, Guarda Civil Municipal e segurança privada. No que se refere à saúde, foram realizados 95 atendimentos simples. Ao todo, o evento contou com 8 ambulâncias, além de pontos de atendimento.

A abertura do Mossoró Cidade Junina contou mais uma vez com a presença de artistas consagrados. Raí Saía Rodada e Bell Marques fizeram a alegria da multidão. Forró dos 3, Gianinni Alencar, Caddu Rodrigues, João Neto Pegadão, Carol Melo, André Luvi, Dan Ventura, Renata Falcão, Banda Inala e Nilson Viana também agitaram o público com muito forró e show de talento.

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Reitora tem título de doutorado cassado por plágio

Do G1 RN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cassou o título de doutorado da professora Ludimlla Oliveira, atual reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), por constatação de plágio na tese de conclusão da pós-graduação dela na área de arquitetura e urbanismo.

A professora foi nomeada para o cargo de reitora da Ufersa em agosto de 2020 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). O processo administrativo na UFRN, onde ela fez o doutorado, foi aberto no mesmo ano, em novembro, após denúncia feita à ouvidoria da instituição.

Já a decisão sobre a cassação foi assinada pelo reitor da UFRN, José Daniel Diniz, nesta sexta-feira (2).

“A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu manifestação na Ouvidoria e realizou os encaminhamentos necessários. O processo foi finalizado com a decisão, que acompanha o relatório conclusivo da Comissão de Processo Administrativo, após parecer da Procuradoria Federal”, informou a instituição

Em nota, enviada ao g1, Ludimilla negou o plágio. “Nunca plagiei nada na minha vida, quiçá um doutorado em que fui primeiro lugar no ingresso, tirei nota A em todas as disciplinas e A sem ressalvas na tese. Então, a verdade será o caminho das veredas da justiça humana e de Deus. Afirmo que todas às providências foram tomadas e agora é aguardar”, declarou.

A tese de Ludimilla foi apresentada em 2011 ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo-PPGAU/UFRN.

Segundo a decisão do reitor, a comissão formada na universidade para apurar a denúncia identificou “pelo menos 30 fragmentos de textos transcritos de outros documentos sem menções a devida fonte, contendo também trechos textuais sendo apresentados como citações diretas e indiretas, mas sem a devida e correta citação no corpo do texto”.

“Há apropriações ipsis literis e mesmo colagem de fragmentos de textos de outrem”, apontou o relatório.

O relatório da comissão ainda apontou que, somados os trechos com plágio e as citações diretas devidamente registradas, “44% das palavras contidas na obra (da introdução às considerações finais) não foram redigidas pela autora”.

A comissão considerou que Ludimilla incorreu na falta descrita no Regimento da UFRN como “prática de atos incompatíveis com o decoro ou a dignidade da vida universitária” e recomendou a cassação do título. A procuradoria federal também deu parecer favorável à medida.

“Ante todo o exposto, homologo o Relatório Final da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar Discente (…), corroborado pelo Parecer Jurídico (…) da Procuradoria Jurídica, aplicando a penalidade de exclusão à ex-discente Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira (…) cujo efeito concreto, nos termos do art. 26 da Resolução nº 157/2013-CONSEPE, é a cassação/anulação do título de Doutor concedido”, decidiu o reitor.

Estar nos níveis finais da carreira ou possuir título de doutor é um dos requisitos para um professor universitário ser nomeado reitor de uma instituição. A Ufersa ainda não se manisfestou sobre a continuidade da professora no cargo.

Ludimilla Oliveira foi a terceira colocada na consulta feita à comunidade, em junho de 2020, para definição do reitor da Ufersa. Ela teve 18,33% dos votos. Rodrigo Codes (37,55%) e Jean Berg (24,84%) ficaram à frente.

A lista tríplice da Ufersa foi encaminhada ao Ministério da Educação e à presidência da república, e a presidência tem o poder de escolha, independentemente da posição entre os três nomes.

Em agosto daquele ano, em visita ao Rio Grande do Norte, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a nomeação dela.

O Ministério Público Federal chegou a ingressar com uma ação contra a nomeação de Ludimilla alegando que o presidente não seguiu a votação da comunidade acadêmica, mas o pedido foi negado pela Justiça Federal.

O juiz Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, considerou que a prerrogativa conferida ao Presidente da República de nomeação de reitor e vice-reitor de universidade federal de modo algum configura intervenção indevida na autonomia universitária.

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