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Mossoró bate recorde de vacinas aplicadas e suspende primeira dose

A vacinação contra a Covid-19 em Mossoró bateu novo recorde neste fim de semana com a aplicação de 5.793 doses. O município conseguiu aplicar 4.637 doses como D1 (primeira dose) e 1.134 como segunda dose (D2).

O avanço da vacinação no município também ficou evidenciado com a redução da faixa etária para o público em geral sem comorbidades, que até a última sexta-feira (16) estava em 35 anos e baixou para 33 anos ainda no sábado (17).

A procura pela vacina foi intensa nas 9 Unidades Básicas de Saúde abertas no sábado e domingo e no Ginásio do SESI que funcionou apenas um dia.

Estoque de D1 é esgotado

A grande mobilização para garantir a imunização dos mossoroenses teve como protagonistas os servidores da Saúde municipal e os voluntários, além das equipes atuantes no Ginásio do SESI. Graças a atuação das equipes em pleno fim de semana, todas as doses disponíveis para a primeira aplicação foram utilizadas.

“O município vacina mediante a disponibilidade de doses. Na sexta-feira havíamos recebido mais de 4 mil vacinas e as utilizamos neste fim de semana durante a campanha Mossoró Vacina. É nosso objetivo garantir que as doses não fiquem guardadas”, disse Morgana Dantas, secretária municipal de Saúde ao fazer referência ao uso completo das doses destinadas para primeira aplicação.

Ela garante que assim que o município receber nova remessa de imunizantes, a vacinação com D1 será retomada e afirma que a partir de segunda-feira (19), só serão usadas as vacinas reservadas para segunda dose (D2). Também estará disponível a dose única da vacina Janssen para o grupo dos caminhoneiros.

“Não temos mais vacina para D1 e estamos no aguardo de nova remessa de vacinas. Porém, temos as segundas doses reservadas, então, quem já está no prazo ou apto para encerrar o ciclo de imunização poderá procurar os pontos de vacinação”, disse a titular da pasta.

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Delegado aguarda novas testemunhas e resultado de perícias para concluir inquérito do caso Luan Barreto

Por Esdras Marchezan — Da Agência HiperLAB/UERN

A Polícia Civil aguarda o surgimento de novas testemunhas e a finalização de perícias técnicas para concluir o inquérito policial que investiga o assassinato do universitário Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos. Com o atraso no resultado de algumas perícias solicitadas ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP/RN) pela Polícia Civil, o delegado especial Marcus Vinicius deve usar do prazo de 30 dias para finalizar sua investigação. O prazo se encerra no dia 2 de agosto.

“Esperávamos concluir antes, mas esses resultados são importantes para que tenhamos um inquérito sólido e forte, com as provas necessárias à responsabilização sobre a morte do Luan”, disse o delegado em entrevista à Agência HiperLAB de Reportagem.

Luan foi morto com um tiro na cabeça, na avenida Lauro Monte Filho, quando se dirigia, em sua moto, até o trabalho da namorada, na empresa AeC, nos Pereiros. No meio do caminho ele foi alvejado. Três policiais militares que estavam no local do crime e que levaram Luan até o Hospital Regional Tarcísio Maia foram afastados das funções e tiveram suas armas apreendidas para investigação.

A robustez das provas técnicas é fundamental num inquérito policial para evitar falhas de investigação que possam fragilizar o inquérito. Além das provas técnicas obtidas pela polícia, a ampliação no quadro de testemunhas é um fator esperado pelo delegado. Familiares e amigos têm postado mensagens nas redes sociais pedindo a colaboração de testemunhas que presenciaram o crime ou que possuam informações importantes que possam apontar os responsáveis pelo tiro que matou Luan.

“Já temos alguns depoimentos, mas quanto mais informações tivermos mais rápido chegaremos ao desfecho do caso. Por isso a importância das testemunhas”, comentou o delegado Marcus Vinicius.

Delegado foi designado em caráter especial
Foto: Thyago Macedo/G1/RN

Marcos Vinicius dos Santos foi designado pela Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) para investigar o caso. Diretor da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Natal, ele tem vasta experiência em investigações deste tipo, sendo designado em caráter especial em algumas investigações mais difíceis em municípios potiguares.

Luan Barreto era estudante do curso de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e havia completado 23 anos no dia 5 de junho passado. Apaixonado por motos, era só orgulho depois de ter conseguido comprar a sua motocicleta. Foi nela que ele estava, a caminho do trabalhado da namorada, quando foi parado com um tiro na cabeça.

Imagens de vídeo feitas na hora do crime se espalharam pela internet e mostram duas viaturas policias ao lado do corpo dele. No hospital, Luan ainda foi submetido a uma cirurgia na cabeça, mas morreu às 4h20m do dia 2 de julho.

A Agência Hiperlab de Reportagem é uma ação do Laboratório de Narrativa Hipermídia (HiperLAB/UERN), projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), coordenado pelo professor Esdras Marchezan.

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