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Mossoró recebe Memorial Wilma de Faria a partir da próxima terça-feira

Exposição resgata história da ex-governadora

Foto: Assessoria

O Memorial Itinerante Wilma de Faria chega a Mossoró a partir desta terça-feira (5). A abertura da exposição que resgata a história da ex-governadora do RN, será às 19 horas, no Memorial da Resistência, na Av. Rio Branco, corredor Cultural de Mossoró.

Entre os dias 6 e 7, respectivamente, quarta e quinta, a exposição segue com visitação gratuita das 8h às 18h. O Memorial Itinerante já passou pelas cidades de Caicó, São Paulo do Potengi, Macaíba, Pau dos Ferros, Macau, João Câmara e Assu. 

Trajetória

Wilma de Faria nasceu em Mossoró. Foi graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), instituição da qual também foi professora.

Em 1986, Wilma foi eleita a primeira deputada federal do RN, cuja atuação recebeu nota 10 do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Integrou o “lobby do batom”, uma luta pelos direitos das mulheres, durante o debate da Constituição Cidadã de 1988. Em 1988 tornou-se a primeira prefeita eleita de Natal, cidade que administraria por mais dois mandatos: 1996 e 2000.

Em 2002, foi eleita a primeira mulher a governar o RN e se reelegeu em 2006.

Em 2012, foi eleita vice-prefeita de Natal. Presidiu o Partido Socialista Brasileiro (PSB) por 20 anos. Em 2016, assumiu a presidência do Partido Trabalhista do Brasil (PT do B) e se elegeu vereadora de Natal. Faleceu em 15 de junho do ano passado, em Natal, aos 72 anos.

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Servidores públicos municipais iniciam greve de 72h

Decisão foi acertada em assembleia

Foto: Assessoria

Os servidores públicos municipais de Mossoró, com exceção dos professores, iniciam hoje uma greve de 72 horas, encabeçada pelo Sindiserpum, o sindicato da categoria.

O motivo? A falta do reajuste salarial. 

A categoria está com os salários congelados desde o início do governo Rosalba Ciarlini (PP). 

Reajuste de 12%

O sindicato reivindica um reajuste de 12%. No ano passado, a reivindicação era de correção salarial em 9%. Não aconteceu. 

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Henrique Alves é condenado por corrupção na Caixa

Eduardo Cunha e Henrique Alves, ex-presidentes da Câmara

Foto: (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Da Veja Online

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, condenou nesta sexta-feira, 1, os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) em um processo aberto a partir da Operação Sépsis, que investiga corrupção na Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2015. Cunha foi sentenciado a 24 anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional,  e Alves, a 8 anos e 8 meses de reclusão pelo crime de lavagem de dinheiro.

Além dos emedebistas, Vallisney também condenou o lobista Lúcio Bolonha Funaro (8 anos, 2 meses e 20 dias de prisão), o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Ferreira Cleto (9 anos e 8 meses de prisão) e o operador financeiro Alexandre Margotto (4 anos de prisão). Funaro, Cleto e Margotto fecharam delações premiadas com o Ministério Público Federal (MPF).

Na denúncia, os procuradores afirmavam que Cleto foi indicado à vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa por Eduardo Cunha e Henrique Alves. Uma vez no cargo, sua função foi informar Cunha, Funaro e Margoto sobre quais empresas apresentavam projetos solicitando investimentos dos fundos da Caixa, como o Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).

Segundo o MPF, cabia ao ex-deputado e aos dois operadores financeiros “fazerem contatos com os investidores em especial de Fundos na Caixa Econômica Federal para cobrança de ‘propinas’, que eram distribuídas a maior parte para Eduardo Cunha e em menor proporção para Lúcio Bolonha, Alexandre Margoto e Fábio Cleto, havendo também recebimento de dinheiro ilícito por Henrique Eduardo Alves”. À medida que as propinas eram pagas, dizem os investigadores, Cleto era orientado a autorizar as operações com as empresas.

Conforme a denúncia, houve pagamento de propina em ao menos sete projetos, incluindo o Porto Maravilha, construído por OAS, Odebrecht e Carioca Engenharia no Rio de Janeiro com investimento de 3,5 bilhões de reais pela Caixa, aporte que teria rendido 2,1 milhões de reais em propina a Cleto. A acusação sustenta que Henrique Alves recebeu 1,64 milhão de reais em propina neste caso, pagos a ele por meio de três transferências a uma conta na Suíça.

Além das empreiteiras, também envolvidas na Operação Lava Jato, o Ministério Público enumera que houve pagamento de propina ao grupo em projetos propostos à Caixa pelas empresas Aquapolo, Odebrecht Ambiental, Eldorado Participações, Brado Saneatins e Moura Dubeux.

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