Dia: 5 de fevereiro de 2018

Está marcada para esta terça-feira (6) uma reunião entre vereadores da Comissão Representativa da Câmara Municipal de Mossoró, que vai analisar o pedido da prefeita Rosalba Ciarlini (Progressista) de se afastar do cargo por 15 dias para viagem internacional.

A comissão, que atua durante o recesso parlamentar, é composta pelos vereadores Izabel Montenegro (MDB), Manoel Bezerra (PRTB) e Genilson Alves (PMN). A reunião ainda não tem hora definida para começar.

A prefeita Rosalba Ciarlini solicitou autotização da Câmara para viagem internacional no período de 8 a 27 de fevereiro. Será substituída pela vice-prefeita Nayara Gadelha (Progressista).

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O assunto da federalização da UERN também foi tema de discussão entre representantes do Governo do Estado e da instituição. O reitor Pedro Fernandes se queixou de ter tomado conhecimento desse assunto por meio da imprensa.

O secretário Cristiano Feitosa, de Administração e Finaças, e o Controlador Geral, Alexandre Azevedo, negaram que a UERN será federalizada e disseram que a informação foi utilizada de maneira equivocada. 

A chefa de gabinete, Tatiane Mendes, reiterou que o assunto nunca foi debatido pela cúpula do Governo.

Leia mais: Governo não apresenta proposta e greve da UERN deve continuar

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Terminada reunião entre Governo do Estado e representantes da UERN, na tarde desta segunda-feira (5), nenhuma proposta para o fim dos atrasos salariais foi apresentada.

A chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, foi incisiva em afirmar que não houve nenhuma alteração no quadro financeiro. Ela destacou que os atrasos continuarão pelos próximos meses e o pagamento seguirá sendo feito através das faixas salariais (como já vem sendo feito desde 2016). “Não tenho muito a oferecer, nem nada a apresentar de novo. Vamos ter que aguardar um pouco mais para encontrar uma solução conjunta para essa crise” afirmou.

Sobre o pagamento do 13º salário, Tatiana explicou que estão sendo feitas negociações com os bancos para que os servidores façam um empréstimo consignado, que será pago integralmente aos servidores e servidoras e quitado junto aos bancos pelo Governo em parcelas.

Participaram da reunião a presidenta, o tesoureiro e o assessor jurídico da ADUERN, Rivânia Moura, Valdomiro Morais e Lindocastro Nogueira respectivamente; o estudante e coordenador de formação política do DCE, Paulo Sérgio; o presidente do Sintauern, Elineuldo Melo; o Reitor UERN, Pedro Fernandes, que veio acompanhado de sua equipe administrativa, membros do Comando de Greve docente e técnico-administrativo, Josevaldo Cunha, da direção nacional do Andes/SN e a deputada Larissa Rosado (PSB).

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O início do Ano Legislativo na Câmara Municipal de Mossoró promete. A previsível saída de João Gentil da base aliada e a incansável procura do governismo por mais um parlamentar na base vai mexer no tabuleiro político. 

O rosalbismo já tentou atrair para si dois vereadores: Ozaniel Mesquita (PR) e Rondinelli Carlos (PMN). O primeiro, que chegou a receber o convite da própria prefeita Rosalba Ciarlini (Progressista) em sua residência, descartou de pronto; o segundo, que era um dos mais críticos vereadores ao governo, anda balançado com as propostas. 

Por enquanto, Rondinelli nega que esteja de malas prontas para desembarcar no governismo. Por enquanto.

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Em entrevista, Gentil anuncia saída do PV e 'independência'

O vereador mossoroense João Gentil anunciou a saída do Partido Verde, legenda que comandava em Mossoró desde 2015. Em entrevista aos jornalistas Carol Ribeiro e Vonúvio Praxedes, do programa Cenário Político (TCM Canal 10), Gentil afirmou que divergências com o presidente estadual da sigla, ex-vereador natalense Bertone Marinho, levaram-no ao desembarque da legenda.

O parlamentar mira agora partidos que possuam afinidades com o governo Robinson Faria (PSD), de onde possui cargos. Pode ir para o PTC, PSDB, PEN ou para o combalido PSD.

“Independência”

Ainda durante a entrevista, o parlamentar chegou a fazer duras críticas ao governo Rosalba Ciarlini e mandou o recado de desembarque do governo municipal: “Se chegar um projeto que vai beneficiar a população eu faço questão de votar a favor; mas se não for, eu voto contra. Sou independente”.

Gentil há muito tempo não se bicava com o líder do rosalbismo, Carlos Augusto Rosado. Sua saída do governismo municipal já estava escrita e era aguardada, inclusive pela base aliada do governo na Câmara Municipal. Não se diz mais governo, nem afirma oposição. Fica na tal 'independência'.

Leia mais: Insatisfeito com PV, João Gentil mira PTC

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