Sem qualquer novidade em relação à atualização do Piso Salarial 2023, a Rede Estadual decidiu continuar em greve por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação na tarde desta terça-feira (04).
Diante do impasse e no intuito de reabrir as negociações com o Governo, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta. A ideia será levada para o Executivo nos próximos dias.
7,21% em abril (para ativos e aposentados);
3,61% em agosto (para ativos e aposentados);
3,41% em setembro (para ativos e aposentados); e
O retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).
Agenda
Uma nova agenda e novas ações de luta foram aprovadas pela categoria nesta terça, 04 de abril. Confira abaixo a lista de atividades e reivindicações.
11 DE ABRIL(TERÇA-FEIRA)
Ato Público com caminhada até a Governadoria. Concentração na calçada do Midway, às 9h.
12 DE ABRIL(QUARTA-FEIRA)
Assembleia de greve da Rede Estadual, às 9h, na Escola Estadual Winston Churchill.
20 A 28/04
Realizar atividades na Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.
26/04
Participar da Greve Nacional em Defesa do Piso e da Valorização na Carreira dos Profissionais da Educação.
Professores da rede estadual de ensino deliberaram pela continuidade da greve. A decisão foi tomada em Assembleia coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).
Durante a atividade, a categoria avaliou a audiência realizada entre o Governo, a diretoria do Sindicato e a comissão de negociação na tarde da terça-feira (28), com a maioria dos presentes na Assembleia discordando da proposta apresentada pela governadora Fátima Bezerra (PT) para a aplicação do reajuste de 14,95% do Piso 2023.
A proposta recusada pela categoria consiste em:
• Aplicação do reajuste de 14,95% no mês de abril para os/as professores/as que estão abaixo da tabela salarial do Piso, com efeito retroativo a janeiro;
• Aplicação do reajuste em três parcelas, sendo: 7,21% em maio; 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, para os demais professores/as da ativa, aposentados/as e pensionistas com paridade;
• Quitação do retroativo em 8 meses, de maio a dezembro de 2024.
O Sinte disse, em nota, que “espera uma quitação integral e ao longo do ano de 2023 (incluindo o retroativo)”.
Na segunda-feira (27), a secretária disse, em entrevista que o fim da greve “está nas mãos do sindicato” e que lamenta “profundamente que a categoria não entenda”.
Disse ainda que a paralisação “penaliza o aluno trabalhador, filho do trabalhador, das classes populares”.
Reunidos em Assembleia na manhã de 23 de março, os trabalhadores e as trabalhadoras em Educação da Rede Estadual, coordenados/as pelo SINTE/RN, avaliaram o movimento paredista iniciado em 5 de março e deliberaram pela manutenção da greve.
“O silêncio do Governo, que pode ter relação com a crise na segurança pública que tomou conta do Estado nos últimos dias, não pode e nem deve continuar. O Governo precisa responder à categoria. Por sua vez, a categoria deve restabelecer o movimento de greve e seguir mobilizada para garantir a negociação”, disse a entidade em nota.
Os profissionais também aprovaram um conjunto de atividades que deve ocorrer até o final do mês.
Confira:
24/03 (sexta-feira)
Início da campanha digital, através das redes sociais, em defesa da aplicação do Piso 2023.
27/03 (segunda-feira)
Ato em defesa do Piso do Magistério, pela realização de audiência com o Governo e pela continuidade das negociações. Local: em frente à Secretaria Estadual de Educação (SEEC), às 9h.
28/03 (terça-feira)
Reunião do Comando de greve na sede estadual do SINTE/RN, às 8h.
Panfletagem em frente ao Midway Mall, 14h30.
29/03 (quarta-feira)
Apresentação de estudo sobre dados econômicos do Estado levantados pelo DIEESE e que influenciam a aplicação do Piso. Local: sede estadual do SINTE/RN, às 9h.
30/03 (quinta-feira)
Faixaço na Avenida Capitão-Mor Gouveia (concentração no semáforo próximo à Rodoviária), às 9h.
31/03 (sexta-feira)
Assembleia da Rede Estadual na E. E. Winston Churchill, às 14h.
Após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) deflagrar greve nesta sexta-feira, o Governo do RN afinou seu discurso para argumentar que não há viabilidade de atender à entidade sindical.
A categoria rejeitou a proposta governamental que previa longos parcelamentos do reajuste e ainda pagamento do retroativo de 2022 somente entre maio de 2024 e dezembro daquele mesmo ano.
No Twitter, o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, disse que se o governo acatasse a proposta do Sinte – o que está descartado – haveria atrasos salariais de todas as categorias, incluindo os professores.
“Se o Governo do Estado atender aos professores na forma como eles querem vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os investimentos e atrasar salários (inclusive dos professores). Pelos meus cálculos os custos do piso para esse ano consumiria 92% do espaço fiscal. Ou seja, do aumento de receitas projetado para esse ano, 92% seria consumido pelos professores (ativos e inativos) e apenas 8% para o crescimento de TODAS as demais despesas (inclusive o custeio e o investimento da própria educação). Isso é ou não inviável?”, escreveu.
“Possibilidade das finanças do RN acomodar em 2023 um aumento de folha c a educação da ordem de R$ 1 bilhão sem as contas do Estado entrarem em colapso: ZERO”, complementou.
No mesmo alinhamento, a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e Lazer emitiu uma nota, ainda na sexta-feira, lamentando a deflagração da greve e cobrou que o sindicato apresente “contrapropostas aplicáveis, tendo em vista o equilíbrio fiscal do Estado”.
A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, considerando as várias propostas apresentadas para o sindicato dos professores, observando os danos na aprendizagem dos estudantes que uma greve provoca e valendo-se do compromisso em pagar a implantação do piso, lamenta a decisão da categoria pela deflagração da greve. Aguardamos que o sindicato apresente contrapropostas aplicáveis, tendo em vista o equilíbrio fiscal do Estado. Destaca-se que o RN é um dos poucos estados brasileiros que consegue apresentar uma proposta executável levando em consideração toda a tabela salarial e a paridade entre ativos e aposentados.
Na sexta-feira, o Sinte deflagrou a greve por rejeitar as propostas do governo estadual, mas com início somente na próxima terça-feira (7).
Apresentadas entre a segunda quinzena de fevereiro e a primeira semana de março, as propostas do governo têm o seguinte formato:
1ª proposta
Implementar no mês de março para todos os ativos e aposentados que ganham abaixo do Piso, retroativo ao mês de janeiro
Conceder em maio 3% aos demais (ativos e aposentados)
Pagar 2,71% em setembro
Implementar mais 8,66% em dezembro
Já o retroativo seria pago a partir de maio de 2024
2ª proposta
Implantar 5,70% em maio e 8,66% em dezembro, deixando o retroativo para ser pago a partir de maio do ano que vem
3ª proposta
Reajustar de forma integral os 14,95% neste mês, com efeito retroativo a janeiro e fevereiro para os professores que recebem abaixo do valor do Piso
Para os demais, incluindo aposentados e pensionistas com paridade, que recebem acima do do valor do Piso, implementar o índice de 6,5% em maio e de 7,93% em dezembro
Retroativo em 8 parcelas, entre maio e dezembro de 2024
Professores da rede estadual de ensino aprovaram nesta quinta-feira o indicativo de greve, para o próximo dia 27 de fevereiro.
A assembleia que decidiu pelo movimento paredista foi coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, na Escola Winston Churchill, em Natal.
A categoria rejeitou a seguinte proposta do governo Fátima (PT), apresentada na manhã desta quinta-feira ao sindicato:
Para os que recebem abaixo de R$ 4.420,55: janeiro de 2023 (na primeira implantação no contracheque será pago o valor retroativo); Para os demais: 5,79% na folha de maio (correspondente a inflação de 2023 medida pelo IPCA); 8,66% na folha de dezembro (totalizando 14,95% para todos); e os atrasados serão pagos a partir e maio de 2024 (mês subsequente a término do parcelamento de 2023), limitada a parcela de 2,5% da Receita Corrente Líquida apurada no 3º quadrimestre de 2023.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte) deve apresentar nos próximos dias uma contraproposta ao Governo do Estado para pagamento do reajuste de 33,24%.
A categoria está em greve desde esta terça-feiras (15), após rejeitar a proposta do governo.
A contraproposta será feita em parceria com a Comissão composta por membros do Sinte e entregue ao Governo.
Na quinta-feira, 17 de fevereiro, a categoria tomará conhecimento dos detalhes da contraproposta durante a Assembleia presencial já marcada.