Professores da rede estadual de ensino deliberaram pela continuidade da greve. A decisão foi tomada em Assembleia coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).
Durante a atividade, a categoria avaliou a audiência realizada entre o Governo, a diretoria do Sindicato e a comissão de negociação na tarde da terça-feira (28), com a maioria dos presentes na Assembleia discordando da proposta apresentada pela governadora Fátima Bezerra (PT) para a aplicação do reajuste de 14,95% do Piso 2023.
A proposta recusada pela categoria consiste em:
• Aplicação do reajuste de 14,95% no mês de abril para os/as professores/as que estão abaixo da tabela salarial do Piso, com efeito retroativo a janeiro;
• Aplicação do reajuste em três parcelas, sendo: 7,21% em maio; 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, para os demais professores/as da ativa, aposentados/as e pensionistas com paridade;
• Quitação do retroativo em 8 meses, de maio a dezembro de 2024.
O Sinte disse, em nota, que “espera uma quitação integral e ao longo do ano de 2023 (incluindo o retroativo)”.
Repúdio
A categoria também aprovou a construção e divulgação de uma nota de repúdio em resposta a fala da secretária de Educação, Socorro Batista, em matéria publicada no jornal Tribuna do Norte.
Na segunda-feira (27), a secretária disse, em entrevista que o fim da greve “está nas mãos do sindicato” e que lamenta “profundamente que a categoria não entenda”.
Disse ainda que a paralisação “penaliza o aluno trabalhador, filho do trabalhador, das classes populares”.
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