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Porcelanatti dá calote em ex-funcionários e esvazia prédio

Um grupo de ex-funcionários protestou na manhã desta segunda-feira contra o calote da Porcelanatti/Itagrês, instalada em Mossoró.

Eles interditaram parte da BR-304, em frente à empresa.

Só de rescisão, a Porcelanatti/Itagrês deve R$ 7 milhões, segundo o representante da categoria, José Ronaldo.

Ele destacou que a mobilização de hoje se dá diante da saída, silenciosa, da empresa. O receio da categoria é de que a empresa saia sem pagar aos ex-funcionários.

O sindicato diz que há ordens judiciais que garantem esse pagamento, mas até isso a empresa tem descumprido.

“Eles estão saindo na calada da noite. Desde dezembro que não tem mais CNPJ da Porcelanatti ou da Itagrês para funcionamento naquele prédio. Estão tirando ou vendendo os equipamentos”, disse José Ronaldo.

“A empresa parcelou a rescisão em seis vezes, mas só pagou uma até agora. Nem o salário de dezembro foi pago”, denunciou.

Prefeitura quer terreno de volta

A empresa, que teve terreno de 20 hectares doados pela Prefeitura há quase 20 anos e isenções fiscais milionárias por parte do governo estadual, está sem funcionamento.

A Prefeitura entrou na Justiça para reaver a doação. Conseguiu na primeira instância, mas a Porcelanatti, por meio de uma liminar no Tribunal de Justiça do RN, conseguiu suspender à decisão.

No momento, o processo aguarda ainda o seu julgamento no mérito. Nele, a Prefeitura pede à devolução do terreno.

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Allyson diz que Porcelanatti é uma farsa e que quer terreno de volta

O prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) fez duras críticas a Porcelanatti durante entrevista ao Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, desta quinta-feira.

A empresa, que teve terreno de 20 hectares doados pela Prefeitura há quase 20 anos e isenções fiscais por parte do governo estadual, está praticamente sem funcionamento.

O grupo Itagrês, dono da Porcelanatti, tenta, na Justiça, permanecer com o terreno e tem feito sucessivas promessas de retomada, após a Procuradoria-Geral do Município, em 2021, judicializar pela retomada do espaço

“No que depender de nós, a Porcelanatti, que há muito tempo não está em Mossoró, dará o espaço a outras empresas. Se já tivesse saído daqui, o ano passado, como nós queríamos, já teríamos instalado uma empresa do ramo cerâmico de São Paulo, que demonstrou interesse no espaço. A Porcelanatti tenta aquilo que não vai conseguir: não vai me fazer de besta, nem comprar a minha decisão. Eu já disse ao Governo do Estado e ao secretário de Desenvolvimento Econômico [Sílvio Torquato], Porcelanatti é uma farsa”, disse.

A briga judicial se arrasta. Numa liminar em primeira instância, a Prefeitura venceu, mas a Porcelanatti conseguiu derrubar a liminar no Tribunal de Justiça do RN.

Já numa decisão mais recente, a Vara da Fazenda Pública julgou o mérito do processo e decidiu que o terreno deve retornar à Prefeitura, mas ainda cabe recurso.

“Se preciso, vou até ao Superior Tribunal de Justiça [para que o terreno retorne à Prefeitura]”, disse.

Confira o trecho da entrevista:

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