O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, tem duas faces no Rio Grande do Norte.
A primeira é muito bem ilustrada pelo deputado federal reeleito General Girão. Bolsonarista raiz, Girão defende tudo que beneficie o ainda presidente.
Até mesmo os maiores absurdos que você possa imaginar, como colocar em dúvida a eficácia das vacina contra Covid-19, que nos tirou da tormenta da pandemia, ou a confiabilidade das urnas eletrônicas, sem apresentar nenhuma prova.
Quanto às manifestações antidemocráticas, Girão falou em “paciência para emboscar”, sinalizando apoio aos atos.
A outra face do PL é mais racional.
O deputado estadual eleito Neilton Diógenes, por exemplo, tem assumido um discurso moderado, bem distante dos bolsonaristas radicais.
Sobre os atos antridemocráticos, Neilton escreveu o seguinte: “A ocorrência de bloqueios de estradas não é algo bom para nosso país. O resultado das urnas fortalece a nossa democracia e a vontade do povo. Registro os meus parabéns e desejo sucesso ao presidente eleito, Lula. Vamos em frente por um RN e um Brasil de mais oportunidades”.
Os dois ilustram bem o partido, pós-derrota de Jair Bolsonaro.
O PL potiguar elegeu quatro deputados federais: João Maia, General Girão, Robinson Faria e Sargento Gonçalves.
Para a Assembleia Legislativa, foram eleitos Coronel Azevedo, Wendel Lagartixa, Terezinha Maia e Neilton Diógenes.
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