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Polícia Civil está praticamente extinta em Baraúna e Apodi

Representante sindical fala da situação da PC na região

Foto: BSV

O preocupante déficit da Polícia Civil do RN já reflete mais duramente em municípios da região do Oeste potiguar. É o caso de Apodi e Baraúna.

“A cada ano que passa esse déficit aumenta. Nós temos cidades na chamada região de Mossoró que nem Polícia Civil tem mais. Por exemplo Baraúna, onde tinha uma equipe completa. O delegado foi transferido para Assu; os agentes, para Mossoró e outras cidades, e hoje a cidade só conta com um escrivão”, afirmou o representante do Sindicato dos Policiais Civis, Ailson Rodrigues, em entrevista ao Jornal da Tarde (Rádio Rural de Mossoró) desta terça-feira (16).

Ele relata ainda que o titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Mossoró (Defur) tem acumulado as funções. “Mas a cidade de Baraúna não pode ficar sem Polícia Civil”, afirma, acrescentando que a situação persiste desde o mês passado.

“Já em Apodi, só tem três agentes, que já atuavam lá. Hoje, não há naquele município nem delegado, nem escrivão. 

O sindicato vai realizar amanhã, às 9h, uma assembleia, na sede do Sinpol, em Natal, para discutir, além dos atrasos salariais, o déficit da Polícia Civil, que no RN chega a 70%. Eles pedem ao Governo do Estado um novo concurso público. O último foi feito em 2009.

Leia mais: A extinção da Polícia Civil

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Prefeitura promete adequações à ambulantes; Câmara vai intermediar

Comerciantes informais protestaram no Centro da cidade

Foto: Edilberto Barros

Após protesto dos ambulantes ocorrido a manhã de hoje, Câmara e Prefeitura de Mossoró se pronunciaram oficialmente em nota.

A Câmara vai intermediar uma reunião no Ministério Público, com representantes da Prefeitura, vereadores e comerciantes informais. “Já autorizamos a expedição de ofício, solicitando a audiência”, informa a presidente da Câmara, Izabel Montenegro (MDB).

 

Já a Prefeitura garantiu que não há a intenção de retirar os ambulantes do Centro, mas que fará “adequação, garantindo o direito das pessoas que ali tiram o seu sustento e também atendendo as determinações judiciais sobre acessibilidade e livre tráfego no Centro”.

O blog publica a nota na íntegra:

A Prefeitura de Mossoró informa que a recomendação sobre retirada dos ambulantes que atuam no Centro é do Ministério Público. Como o próprio termo define, há uma recomendação e não determinação sobre a saída dos comerciantes que atuam na cidade.

O Executivo Municipal esclarece que tem ciência da situação e que existe um processo judicial em tramitação desde 2014. De acordo com a Procuradoria Geral do Município, em audiência realizada em setembro de 2018, ficou acordada a apresentação de um projeto que garantisse o fluxo de pessoas nas áreas citadas, adequando os espaços para permanência dos ambulantes. “Ficaram deliberadas algumas avenidas, dentre elas a Coronel Gurgel, Vicente Saboia, entre outras”, informa Karina Ferreira, procuradora.

O documento foi elaborado através de estudo da Secretaria Municipal de Infraestrutura e acatado pela Justiça, com algumas modificações. “Estamos informando à 3ª Promotoria sobre essa ação recente, pois já existe um procedimento judicial acerca da matéria”, reiterando que o Município está apresentando as providências cabíveis ao caso.

A Prefeitura de Mossoró ressalta ainda que não há intenção de retirada dos ambulantes e sim de adequação, garantindo o direito das pessoas que ali tiram o seu sustento e também atendendo as determinações judiciais sobre acessibilidade e livre tráfego no Centro.

Leia Ambulantes protestam no Centro de Mossoró

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Maior reservatório do RN já ultrapassa melhor índice de 2018

Barragem Armando Ribeiro já tem 30% da capacidade

Foto: José Aldenir/Agora RN

A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório hídrico do RN, já chega a 30,97% da sua capacidade hídrica. Em todo o ano de 2018, seu maior nível foi de 29%. Os dados são do Instituto de Gestão de Águas do RN (Igarn)


“Ainda temos mais um mês e meio até o final efetivo da quadra chuvosa, o que nos dá a perspectiva que a Armando Ribeiro Gonçalves consiga terminar esse período em situação muito superior à do ano passado. Como ela corresponde a quase metade das reservas hídricas totais, nos dá uma maior tranquilidade para garantir o abastecimento dos municípios potiguares até o inverno de 2020, sempre com o controle de gestão das águas, mas em condições melhores que nos últimos quatro anos”, afirma Caramuru Paiva, diretor-presidente do Igarn.


Demais reservatórios


Dos reservatórios monitorados, 8 permanecem em volume morto, o que corresponde a 17,02% dos mananciais monitorados. Já os açudes que ainda permanecem secos são 6, o correspondente a 12,76% das barragens potiguares. No mesmo dia de 2018, os reservatórios em volume morto eram 10, correspondentes a 21,27% do total de monitorados. Já os secos eram 4, percentualmente, 8,51%.

Segundo maior reservatório estadual, a barragem Santa Cruz do Apodi, está acumulando 25,59% da sua capacidade. Em 2018 ela estava com 144.561.910 m³, ou 24,11% do seu volume total.

O açude Umarí que possui capacidade para 292,813 milhões de metros cúbicos, está com 120.858.921 m³, percentualmente, 41,28% do seu volume total. 

Entre os reservatórios monitorados, cinco já atingiram 100% das suas capacidades, ou seja, “sangraram”, são eles: Beldroega, em Paraú; Mendubim, em Assú; Pataxó, em Ipanguaçu; Encanto, localizado em Encanto; e Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz. Outros mananciais já estão com volumes acima dos 70% de suas capacidades, casos de: Marcelino Vieira, com 91,69%; Rodeador, em Umarizal, com 83% e Apanha Peixe, em Caraúbas, com 75%.

Entre os reservatórios que estão em volume morto, estão: Itans, em Caicó; Pau dos Ferros; Cruzeta; Zangalheiras, em Jardim do Seridó; Esguicho, em Ouro Branco e Santa Cruz do Trairi, em Santa Cruz. Já os secos são: Santana, em Rafael Fernandes; Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari; Dourado, em Currais Novos; Inharé, em Santa Cruz; Trairi, em Tangará e Japi II, São José do Campestre.

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Ambulantes protestam no Centro da cidade

Camelôs saem às ruas para garantir local adequado de trabalho

Foto: cedida

Ambulantes que atuam no Centro de Mossoró saíram às ruas hoje, após decisão do Ministério Público estadual que recomendou à Prefeitura de Mossoró a retirada dos camelôs das ruas e praças da cidade.

Eles querem a garantia de que serão colocados em um local adequado ao trabalho.

A mobilização é direcionada à prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e aos vereadores.

O MP deu um prazo de 90 dias para que a Prefeitura elabore um documento que preveja a retirada dos ambulantes das ruas e praças de Mossoró e que também mostre onde serão colocados. “O município deve implementar medidas orientadas para assegurar o retorno dos ambulantes ao mercado de trabalho”, afirma o documento.

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