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Contran aprova fim de aulas obrigatórias em autoescolas

G1

Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (1º) uma resolução que acaba com a exigência de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

norma passará a valer após ser publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.

Além de pôr fim à obrigatoriedade das aulas em autoescolas, a resolução também atualiza e estabelece novas regras para tirar a CNH.

Estão entre as mudanças:

  • diminuição da carga horária mínima para aulas práticas e teóricas;
  • e o fim do prazo de validade do processo de obtenção da primeira CNH.

As novas regras não alteram algumas etapas do processo. Para conquistar a carteira de motorista, o candidato ainda terá de realizar provas teóricas e práticas.

O exame toxicológico também seguirá obrigatório para motoristas das categorias C (veículos de carga, como caminhões); (transporte de passageiros, como ônibus) e (carretas e veículos articulados).

O governo afirma que o objetivo do novo regramento é diminuir o custo e a burocracia para obter a CNH.

  • Em abril, uma pesquisa encomendada pelo Ministério dos Transportes apontou que o custo elevado é o principal motivo pelo qual um terço dos brasileiros não possui carteira de motorista.
  • O mesmo levantamento indicou que quase metade dos brasileiros que dirige sem habilitação afirma não regularizar a situação devido ao valor do processo.

Atualmente, segundo o Ministério dos Transportes, 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação.

A pasta espera que, com as alterações, o número de condutores habilitados cresça, reduzindo o índice de motoristas sem formação adequada.

Veja a seguir, nesta reportagem, os principais pontos das novas regras para obtenção da CNH

INFOGRÁFICO – O que muda nas regras para tirar a CNH — Foto: Arte/g1

INFOGRÁFICO – O que muda nas regras para tirar a CNH — Foto: Arte/g1

Aulas teóricas

A resolução aprovada pelo Contran prevê que deixará de existir uma carga horária mínima pré-definida para as aulas teóricas.

duração e a estrutura serão livremente estabelecidas pela entidade que ministrará a aula, mas terão de seguir o conteúdo e as diretrizes previamente fixadas pelo Contran.

✏️ As aulas teóricas poderão ser presenciais ou remotas (ao vivo ou gravadas). Segundo o texto, o candidato poderá fazer as aulas por meio de uma plataforma do governo federal em:

  • autoescolas;
  • entidades especializadas de ensino à distância (EaD);
  • escolas públicas de trânsito;
  • entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito.

Aulas práticas

Também haverá alteração nas aulas práticas. A resolução estabelece a figura do instrutor autônomo. Com isso, não será mais obrigatório fazer aulas práticas em autoescolas.

A carga horária mínima também mudará: de 20 horas para duas horas.

🚗 Além disso, o candidato poderá usar seu próprio veículo nas aulas práticas, desde que esteja acompanhado por um instrutor autorizado e que o carro atenda aos requisitos de segurança previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

📋 Segundo as novas regras, além das aulas, o veículo do candidato também poderá ser usado na prova prática.

Instrutores autônomos

Os instrutores já registrados no sistema do governo serão notificados, via aplicativo da CNH, e poderão optar por atuar como instrutores autônomos.

📝 Para novos instrutores, o Ministério dos Transportes irá oferecer um curso de formação gratuito. Autoescolas e entidades credenciadas também poderão ofertar. Depois de concluir as aulas, o instrutor deverá solicitar autorização junto ao órgão executivo de trânsito.

De acordo com a pasta, os profissionais serão identificados oficialmente por meio do aplicativo. Nenhum instrutor poderá atuar sem autorização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

🚫 Serão requisitos para a habilitação como instrutor autônomo:

  • ter ao menos 21 anos;
  • autorização do Detran;
  • ter CNH há pelo menos dois anos na categoria em que pretende instruir; e
  • ensino médio completo.

O candidato a instrutor também não poderá ter cometido infrações gravíssimas nos últimos 12 meses.

Provas teóricas e práticas

Montagem com fotos de provas teóricas (esquerda) e práticas (direita) para obtenção da CNH — Foto: Reprodução/Detran Pernambuco e Detran Espírito Santo

Montagem com fotos de provas teóricas (esquerda) e práticas (direita) para obtenção da CNH — Foto: Reprodução/Detran Pernambuco e Detran Espírito Santo

📄 As provas teóricas continuarão obrigatórias e seguirão com questões objetivas de múltipla escolha, na modalidade física ou eletrônica:

  • exames terão duração de, no mínimo, uma hora;
  • para ser aprovado na fase teórica, o candidato deverá alcançar aproveitamento mínimo de 20 acertos;
  • quem reprovar, poderá fazer de novo, sem limite de tentativas.

🚘Os exames práticos também serão obrigatórios:

  • candidato terá que seguir um trajeto pré-definido;
  • avaliação será feita por uma comissão de exame de direção veicular, composta por três membros;
  • será possível utilizar o próprio veículo para fazer a prova;
  • em caso de reprovação, será possível fazer novas avaliações — sem limite de tentativas e até alcançar a aprovação;
  • segunda tentativa poderá ser agendada sem cobranças adicionais.

Prazo de validade

processo de formação do candidato permanecerá aberto por tempo indeterminado e será encerrado apenas em casos estabelecidos na resolução.

⏳ Antes, a validade padrão do processo era de 12 meses.

Categorias C, D, E

🚛 A resolução também prevê a facilitação dos processos de obtenção de CNH para as categorias C, D e E, permitindo que os serviços sejam realizados por autoescolas ou por outras entidades.

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Damásio Medeiros e Stella Maris são empossados à presidência da CDL Mossoró

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró realizou na noite da sexta-feira (28), no Requinte Buffet, a solenidade de posse de sua nova diretoria para o quadriênio 2026-2029.

O evento marcou a transição da gestão de Stênio Max Fernandes de Freitas, que passou a condução da entidade ao empresário Damásio Medeiros e à empresária Stella Maris Marques. A cerimônia reuniu empresários, autoridades e membros da comunidade mossoroense e contou também com a presença do Presidente da FCDL RN, José Maria Silva.

Em seu discurso de posse, Damásio Medeiros, novo presidente, fez questão de externar sua gratidão ao ex-presidente Stênio Max “que tão bem trouxe a CDL até o patamar atual” e expressou sua alegria em ter como vice-presidente Stella Maris, a quem classificou como uma pessoa honrada que “irá lutar muito para ver a CDL cada vez maior.”

Damásio Medeiros, que se dedica à CDL há muitos anos, prometeu empenho total para o novo ciclo:

“Hoje é uma noite de gratidão. Há muitos anos me dedico à CDL, a ver a classe lojista reconhecida. E o que posso prometer pelos próximos quatro anos? Empenho! Trabalho! Luta! Eu não fujo dos desafios que a vida me impõe. Ao lado de Stella, e de todos, quero construir mais este legado, e prometo fazer o meu melhor todos os dias,” declarou o novo presidente.

Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem póstuma prestada ao ex-presidente da CDL Mossoró, Elviro Rebouças, falecido este ano.

O novo presidente Damásio Medeiros dedicou um momento de reflexão e exibiu um vídeo em memória do amigo. Ele relembrou um encontro com Elviro, onde o ex-presidente fez dois pedidos: estar na nova diretoria (o que não foi possível) e que seu neto fizesse parte dos quadros da CDL.

“De onde você estiver, amigo, saiba que não conseguimos cumprir o primeiro, mas o seu neto Pedro está aqui comigo, fazendo parte desta CDL, e eu jamais esquecerei de tudo que você me ensinou,” emocionou-se Damásio, finalizando o momento com uma salva de palmas para Elviro Rebouças.

A empresária Stella Maris, empossada como Vice-Presidente, trouxe uma perspectiva histórica e de representatividade para seu discurso, que começou com uma homenagem à conterrânea Celina Guimarães Viana, que deixou uma “convocação que permanece viva” para as mulheres potiguares.

Com a posse da Diretoria Executiva, do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal, a CDL Mossoró inicia um novo ciclo de gestão.

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Setor de petróleo defende licenciamento mais efetivo

A lentidão no licenciamento ambiental voltou ao centro do debate no 10º Mossoró Oil & Gas Energy. Empresas e entidades do onshore potiguar reforçaram que a falta de agilidade no processo é hoje um dos maiores entraves ao avanço do setor no Rio Grande do Norte. O evento começou terça-feira e segue até hoje (27), na arena de eventos do Partage Mossoró.

Para os participantes, um modelo de licenças mais simples, previsível e eficiente é condição básica para atrair investimentos e manter um ambiente de negócios moderno e colaborativo.

Embora nenhuma atividade petrolífera possa funcionar sem licença ambiental válida, representantes do onshore apontam que, no RN, o processo tem sido excessivamente demorado.

Na conferência “Perspectivas da produção de óleo e gás no RN”, o CEO da Azevedo & Travassos Energia, Ivan Carvalho, destacou que a concessão pode levar cerca de sete meses, prazo que considera incompatível com a dinâmica da indústria. Segundo ele, o setor busca acelerar o trâmite sem flexibilizar normas ambientais.

“Não queremos fugir da responsabilidade. Queremos um processo mais simples, que gere agilidade. A burocracia trava uma atividade que movimenta a economia de forma singular”, afirmou.

Ônus e impacto

Levantamento do Observatório da Indústria Mais RN, da Fiern, mostra a dimensão do problema: licenciar no Estado pode custar até quatro vezes mais que em outros polos produtores e exigir até sete licenças por poço. Para o presidente da entidade, Roberto Serquiz, a palavra-chave é previsibilidade. Ele defende a conclusão da revisão da lei ambiental nº 272, em análise pelo Governo do Estado.

Avanços e perspectiva

A Associação Redepetro RN reconhece esforços do Idema para cumprir metas, mas avalia que ainda há espaço para ganhos de eficiência. “A velocidade do licenciamento pode gerar ainda mais prosperidade”, afirmou o presidente José Nilo dos Santos Júnior.

Apesar dos gargalos, o sentimento geral é de otimismo. O gerente de reservatórios onshore da Brava Energia, Frode Sedberg, vê grande potencial no Estado. “Precisamos de diálogo e de um ambiente competitivo, de ganha-ganha. acreditamos no Rio Grande do Norte e vamos permanecer aqui por muitos anos”, disse.

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Estudo aponta forte impacto do petróleo e gás na economia do RN

Responsável por cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Rio Grande do Norte, o setor de óleo e gás (O&G) onshore (em terra) participa em 23% na arrecadação de ICMS no Estado. No Oeste Potiguar, a cadeia de O&G é o motor da Indústria na região de Mossoró: os municípios da região que ampliaram o protagonismo da indústria extrativa entre 2011 e 2021 apresentaram um crescimento acumulado mediano do valor adicionado da indústria de 437,6%. É o que revela levantamento, apresentado pelo Sebrae RN, ontem (25), na abertura do Mossoró Oil & Gas Energy 2025, na Arena Partage Shopping, em Mossoró.

O estudo “Impacto do Onshore no Desenvolvimento Econômico”, conduzido pela Neoway em parceria com o Sebrae RN e Nilo Engenharia, mostra que, entre 2010 e 2021, o crescimento econômico foi expressivo nos municípios potiguares onde a indústria extrativa se expandiu. Se por um lado o crescimento acumulado mediano foi de 437,6% onde a cadeia aumentou protagonismo, por outro foi de apenas 37,6% nas cidades onde se manteve estável e até queda de 14% nas que registraram retração no setor.

Outro detalhe é que, nos municípios do Rio Grande do Norte onde ao longo de 10 anos a indústria extrativa aumentou o protagonismo, o crescimento acumulado mediano do PIB per capita foi de 116%, ao passo que em municípios onde esse protagonismo ficou estável ou decresceu o crescimento acumulado foi menor, de aproximadamente 111% e 80,8%.

O estudo, contudo, vai além de reafirmar o protagonismo da indústria extrativa (óleo e gás), ao destacar que figura entre as três atividades mais relevantes da região de Mossoró ao longo da década. O levantamento também projeta o futuro. A partir de modelo econométrico robusto para medir o impacto real da cadeia onshore, parte da premissa: e se a indústria de óleo & gás dobrasse de tamanho?

O levantamento revela impacto sobre emprego e renda, com amostra de 1.111 municípios produtores ou recebedores de royalties entre 2014 e 2024, ao considerar variáveis como novos poços, empregos em pequenas e médias empresas (PMEs), salários médios, arrecadação de ICMS/ISS e PIB per capita, revela impacto sobre emprego e renda.

Espaço para crescimento

O dobro de intervenções em poços (intervenções de completação) aumentaria em 14,3% os empregos e em 18% os salários. E os empregos aumentariam 32,4% e os salários (33%), se for dobrada a duração de abandono em municípios vizinhos.

Em relação à questão tributária, a arrecadação de ICMS no Estado aumentaria em 14,8% e a de ISS nos municípios cresceria 28%, se forem dobradas as intervenções de abandono nos poços. Quanto ao impacto sobre o PIB per capita, dobrar o número de empresas da cadeia energética aumentaria 13,6%.

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RN terá voo de Natal para Montevidéu

O Rio Grande do Norte, que teve um crescimento de mais de 100% no fluxo de turistas latino-americanos nos últimos doze meses, vai ganhar ainda mais conectividade com os países da América do Sul. Um novo voo, operado pela Gol, irá ligar Natal a Montevidéu a partir de 21 de março de 2026.

A nova rota terá vôos aos sábados, em três períodos do ano: de 21/03 a 04/04, de 04/07/ a 25/07 e de 05/12 a 26/12. O trecho de Natal para Montevidéu terá partida às 16h20 e chegada às 21h20, enquanto o trecho Montevidéu-Natal terá partidas às 22h15 e chegadas às 03h35. Ela se soma outras duas rotas da companhia que ligam Natal a aeroportos da América Latina – os de Ezeiza e do Aeroparque Jorge Newberry, na Argentina.

A linha é resultado dos esforços conjuntos de Embratur, Emprotur – a empresa de incentivo ao turismo do Rio Grande do Norte – e Zurich Airport Brasil – administradora do aeroporto de Natal – para atender à demanda cada vez maior de visitantes estrangeiros que buscam conhecer o estado potiguar.

“Essa nova conectividade com Montevidéu através da Gol resolverá um gargalo de conexão historicamente demandado pelas operadoras e agentes de viagens, que recebem pedidos constantes por parte de seus clientes. A Gol vem apostando no crescimento no Rio Grande do Norte e está colhendo os frutos, com aeronaves cheias e clientes satisfeitos”, diz Raoni Fernandes, presidente da Emprotur. O fluxo de viajantes para o Rio Grande do Norte tem crescido entre os 9 maiores emissores internacionais, mas 7 deles ainda não possuem vôos diretos para Natal, o que indica que a demanda ainda é maior que a oferta.

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Castanha de caju de Serra do Mel conquista Indicação Geográfica

A castanha de caju produzida em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, acaba de conquistar reconhecimento nacional. A edição desta terça-feira (25) da Revista da Propriedade Industrial, publicação oficial do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), trouxe o registro da Indicação Geográfica (IG) da Castanha de Caju de Serra do Mel, um marco histórico para os produtores potiguares e para a cadeia produtiva da cajucultura no estado.

O pedido foi protocolado em julho de 2024 pela Associação dos Produtores de Castanha de Serra do Mel (Aprocastanha), mas o processo começou bem antes. Ainda em 2020, no auge da pandemia, o Sebrae no Rio Grande do Norte iniciou o diagnóstico que identificou o produto como potencial candidato a uma IG. A partir daí, o trabalho foi ampliado com consultorias especializadas, construção do caderno técnico, definição dos critérios de uso e elaboração do símbolo distintivo, todas apoiadas pelo Sebrae.

A IG reconhecida para Serra do Mel é na modalidade Indicação de Procedência (IP), concedida a regiões que se tornaram referência na produção de determinado produto. E a reputação da castanha produzida no município dispensa apresentações: são 13 mil hectares dedicados exclusivamente à cajucultura, sendo principal atividade agrícola da cidade, que em 2022 recebeu o título de Capital da Castanha pela Lei Estadual n.º 11.223/2022.

“A IG conquistada, traz um novo momento para os produtores de castanha de caju da Serra do Mel. Acreditamos muito, que por meio desse reconhecimento e título, as castanhas originárias da Serra do Mel, estarão aptas a avançar a novos mercados, nacional e internacional, além do valor comercial que se agrega a essa conquista, disse João Hélio Cavalcanti, diretor Técnico do Sebrae/RN.

Crescimento

O reconhecimento chega em um momento de expansão da cajucultura no estado. Durante a Expofruit 2025, o pesquisador da Embrapa, Luiz Serrano, apresentou dados que mostram que o Rio Grande do Norte foi o estado brasileiro onde a cajucultura mais cresceu entre 2020 e 2024. Só em 2024, o RN registrou aumento de 4,5% na produção de castanha, superando Ceará e Piauí.

Hoje, o RN produz cerca de 20,8 mil toneladas de castanha, resultado de manejo qualificado, acesso a tecnologias e revitalização de pomares — ações que contam fortemente com a contribuição do Sebrae.

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Mossoró Oil & Gas Energy 2025 começa nesta terça-feira

A 10ª edição do Mossoró Oil & Gas Energy (Moge) tem início nesta terça-feira (25), na Arena Partage Shopping. Até quinta-feira (27), o evento reunirá petróleo, gás, energias renováveis e economia digital em um espaço de feira e fórum de debates.

No primeiro dia, a programação começa às 9h, com o VI Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro e outras atividades. A solenidade de abertura está prevista para as 18h.

Maior evento de petróleo e gás em terra (onshore) do Brasil e um dos maiores da América Latina, o Mossoró Oil & Gas Energy chega à décima edição, consolidado como hub energético e de negócios.

Evolução

A área do evento cresceu 40% em relação a 2024, alcançando 6.498 m², com mais de 200 estandes, arenas temáticas, workshops e simpósios. As rodadas de negócios organizadas pelo Sebrae RN aproximarão 11 empresas âncoras de 60 fornecedores locais.

O Moge também reforça a dimensão científica com o VI Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro, promovido pela Ufersa, e mantém sua responsabilidade social com doações para a campanha “Natal Sem Fome”.

A mobilização começou ontem (24) à tarde, com carreata pelas ruas da cidade, simbolizando a força do setor e preparando Mossoró para receber o maior encontro onshore do país. Programação completa do evento aqui (www.mossorooilgas.com.br).

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Rodadas de negócios prometem ser destaque do Mossoró Oil & Gas Energy

Conectar empresas compradoras e fornecedoras em busca de parcerias estratégicas e oportunidades comerciais. Esse é o propósito do PetroSupply Meeting, que compreende as rodadas de negócios da 10ª edição do Mossoró Oil & Gas Energy, de terça-feira (25) a quinta-feira (27), na Arena Partage. Organizadas pelo Sebrae RN, os encontros ocorrerão diariamente, das 15h às 19h, prometem ser um dos destaques do evento.

Até o momento, 11 empresas âncoras já confirmaram presença como compradoras: Brava, Mandacaru, Decola Noronha, Perbras, Petrorecôncavo, Subsea Drilling, Braserv, Alvopetro, Phoenix, Voltalia e SLB. Elas estarão frente a frente com cerca de 60 fornecedores de bens e serviços, em reuniões previamente agendadas. O objetivo delas é acelerar negociações e fomentar o desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo, gás e energia.

Para Robson Matos, gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, o PetroSupply Meeting é uma das ações mais estratégicas do evento. Ele ressalta que as rodadas de negócios têm papel fundamental na dinamização da cadeia produtiva regional, ao aproximar pequenos e médios fornecedores de bens e serviços dos grandes players da indústria.

Segundo Matos, essa conexão direta entre quem produz e quem consome é decisiva para fortalecer o ecossistema local e gerar oportunidades reais de crescimento. Ou seja, resultados concretos para o segmento.

“As rodadas de negócios já viraram tradição no Mossoró Oil & Gas Energy. Nosso objetivo é criar um ambiente favorável para que empresas locais possam se inserir de forma competitiva no mercado de petróleo e gás, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região”, destaca o gestor.

Referência

Realizado anualmente, o Mossoró Oil & Gas Energy é considerado o maior fórum da indústria onshore brasileira, reunindo profissionais, pesquisadores e empresários para debater temas como inovação, sustentabilidade e transição energética. Com o tema “Ampliando sinergias numa terra de negócios e mar de oportunidades”, a edição de 2025 reforça o papel estratégico do Rio Grande do Norte no cenário energético nacional.

Na edição anterior, o evento atraiu 9.941 participantes de 22 estados e 17 países, evidenciando seu alcance internacional. Realizado pela Associação Redepetro RN, com apoio do Sebrae RN e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), a edição 2025 promete ampliar ainda mais as conexões entre empresas e fortalecer o ecossistema de negócios do setor de energia. Mais informações, como a programação completa, está disponível no site do evento: https://www.mossorooilgas.com.br/

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Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10ª edição

Mossoró se prepara para sediar edição histórica pelos 10 anos do Mossoró Oil & Gas Energy (MOGE), considerado o maior evento do segmento de petróleo e gás onshore do Brasil e um dos mais relevantes da América Latina. Pela primeira vez, o encontro será realizado na Arena de Eventos do Partage Shopping Mossoró, entre os dias 25 e 27 deste mês, com uma estrutura ampliada e programação intensa voltada à inovação, sustentabilidade e desenvolvimento regional.

Apoiado pelo Sebrae-RN e pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), o evento ocupará área de 6.498 metros quadrados – um crescimento de 40% em relação à edição anterior – e reunirá mais de 200 estandes, além de arenas temáticas, exposições, workshops, simpósios e rodadas de negócios.

Abertura

O evento fará de Mossoró palco de debate sobre o presente e o futuro da matriz energética brasileira. No dia 25 (terça-feira), o VI Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro abre a programação, com debates sobre eficiência em intervenções e o papel da pescaria na operação de poços, e o PetroSupply Meeting, por sua vez, inicia as rodadas de negócios, com foco na cadeia de suprimentos.

No mesmo dia, entra em funcionamento a Arena PetroReconcavo Petróleo e Gás, que promove conferências sobre sinergias no setor, descarbonização da matriz de transporte e análise de impacto econômico da indústria nos municípios produtores.

A Arena Temática Senai estreia no primeiro dia e engloba a Arena ESG e a Arena Inovação, trazendo discussões sobre ESG e inovação tecnológica nas operadoras. A solenidade oficial de abertura também ocorrerá no dia 25, às 18h.

Segundo dia

A programação do dia 26 (quarta-feira) tem como destaques visitas técnicas a instalações petroleiras e laboratório da Ufersa ou ainda ao Museu Municipal do Petróleo. Haverá ainda conferências sobre novas fronteiras de exploração onshore e na Margem Equatorial, além de perspectivas da produção no RN e o papel da energia nos data centers.

Outros atrativos do segundo dia também são o Startup Day e debates sobre transição energética justa, que movimentarão a Arena Temática Senai. A Feira de negócios segue com exposição de soluções e tecnologias do setor, assim como o PetroSupply Meeting dá sequência às rodadas de negócio.

Encerramento

O último dia de evento, quinta-feira (27), será marcado por workshop técnico, simpósio e apresentações de trabalhos acadêmicos. Também estão previstas conferências sobre qualificação profissional, regulação ambiental, segurança digital e interiorização do gás natural no Nordeste.

A Arena SENAI encerra com debates sobre o papel das ICTs locais e oportunidades de transformação social em Mossoró e região. A programação completa está disponível em https://www.mossorooilgas.com.br/

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Porto de Natal atinge recorde de movimentação em três anos

O Porto de Natal registrou em outubro de 2025 o seu melhor resultado de movimentação de cargas dos últimos três anos, alcançando 80.200 toneladas movimentadas no mês. O desempenho é impulsionado principalmente pela safra de frutas, pela chegada de navios carregados de trigo e pela operação de açúcar.

O resultado consolida um novo ciclo positivo para o Porto de Natal, após um período de desafios operacionais e logísticos enfrentados nos últimos anos. O avanço reflete o fortalecimento da relação do porto com a iniciativa privada, fundamental para a ampliação das operações, e também o apoio decisivo do Governo Federal e do Governo do Estado, que vêm contribuindo para assegurar estabilidade, planejamento e condições favoráveis ao crescimento da atividade portuária no Rio Grande do Norte.

O diretor-presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), Paulo Henrique Macedo, destacou o significado do marco: “Esse resultado demonstra que o Porto de Natal está em rota ascendente, recuperando eficiência e fortalecendo sua relevância estratégica para a economia potiguar. O trabalho conjunto com o setor produtivo, aliado ao apoio do Governo Federal e do Governo do Estado, tem sido determinante para ampliarmos nossa movimentação e garantirmos maior competitividade ao Rio Grande do Norte. Seguiremos focados em modernização, segurança operacional e atração de novas cargas.”

O Porto de Natal segue com programação ativa para os próximos meses, acompanhando o ritmo da safra e a agenda de atracação de embarcações, com perspectiva de manutenção e crescimento do fluxo movimentado.

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