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85,5% dos consumidores negativados voltam à lista de inadimplentes

Um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, divulgado pela CDL Mossoró, revelou que 85,50% dos consumidores negativados em setembro de 2025 eram reincidentes, ou seja, já haviam constado em cadastros de inadimplentes nos últimos 12 meses.

Apenas 14,50% dos negativados no período não possuíam restrições no CPF ao longo do último ano.

A análise aponta um crescimento de 7,86% no número de devedores reincidentes nos últimos 12 meses, em comparação com o período anterior.

O perfil mais representativo entre os reincidentes é a faixa etária de 30 a 39 anos.

Paralelamente, o Indicador de Recuperação de Crédito registrou uma queda de 9,68% no número de consumidores que quitaram suas dívidas no mesmo período.

A faixa etária que mais conseguiu limpar o nome foi a de 50 a 64 anos.

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Economia

Maior evento de petróleo e gás inicia inscrições

Estão abertas as inscrições para a 10ª edição do Mossoró Oil & Gas Energy, no site www.mossorooilgas.com.br.

Maior evento de petróleo e gás onshore do Brasil , o Mossoró Oil & Gas Energy será realizado de 25 a 27 de novembro, em novo local esse ano: na área de eventos do Partage Shopping Mossoró.

A iniciativa, também uma das maiores do gênero na América Latina, transformará Mossoró em um grande centro de negócios, inovação e sustentabilidade.

O evento contará com área ampliada para cerca de 6498 metros quadrados, o que representa um aumento de 40% em relação a 2024, reunindo mais de 200 estandes, palestras, rodadas de negócios, exposições e encontros técnicos.

Ampliando Sinergias

Presidente da Redepetro RN, organizadora do evento, José Nilo Sousa Júnior está otimista com a 10ª edição.

O Mossoró Oil & Gas Energy, segundo ele, ganhou novas proporções e passou a contemplar o setor energético renovável como um todo.

“Embora tenha nascido voltado ao petróleo e gás, o evento hoje reflete a integração energética que vivemos. Falamos de energia em sentido amplo — das fontes fósseis às renováveis —, mostrando que Mossoró e o Rio Grande do Norte têm lugar de destaque nesse novo cenário”, afirma José Nilo.

Além de espaço para discutir o cenário energético, o Mossoró Oil & Gas Energy é estratégico também para negócios. Na edição de 2024, que recebeu 9.941 visitantes, a feira movimentou cerca de R$ 43 milhões, resultado de negócios diretos e indiretos, segundo balanço da Redepetro RN. A expectativa é superar esse desempenho em 2025.

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Petrobras reduz preço da gasolina em 4,9%

G1

Petrobras vai reduzir o preço da gasolina em 4,9% para distribuidoras a partir desta terça-feira (21).

  • Assim, o preço médio da gasolina A passará a ser, em média, de R$ 2,71 por litro — uma redução de R$ 0,14 por litro.

Essa será a segunda redução dos preços de gasolina feita pela petroleira neste ano. Com isso, diz a Petrobras, os preços já caíram 10,3% (R$ 0,31 por litro) no acumulado de 2025.

“Desde dezembro de 2022, os preços de gasolina para as distribuidoras foram reduzidos em R$ 0,36 por litro. Considerando a inflação do período, esta redução é de 22,4%”, informou a Petrobras em nota oficial.

A companhia também informou que deve manter os preços de venda do diesel para as distribuidoras neste momento. Nesse caso, segundo a Petrobras, foram três reduções desde março de 2025. Em janeiro, no entanto, a petroleira havia anunciado um aumento de R$ 0,22.

Preços na bomba

Segundo a Petrobras, os preços praticados pela empresa representam apenas cerca de um terço do valor final pago pelos consumidores nos postos.

A petroleira explica que o preço da gasolina nas bombas é composto por diversos fatores, além do valor cobrado pela estatal.

São eles:

  • Custos e margem de lucro de distribuidoras e revendedores;
  • Custo do etanol anidro, que é misturado à gasolina A para formar a gasolina C;
  • Impostos federais, como Cide, PIS/Pasep e Cofins;
  • Imposto estadual (ICMS), cuja alíquota varia conforme a unidade da federação.

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Economia Política

Zenaide Maia ultrapassa R$ 1,7 milhão em emendas destinadas a Jucurutu

O município de Jucurutu tem sido beneficiado por importantes investimentos fruto do trabalho da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), que tem atuado com dedicação e compromisso para levar melhorias concretas à população.

Recentemente, uma nova ambulância foi destinada ao município, por meio de emenda parlamentar no valor de R$ 350 mil, fortalecendo a rede de Saúde local e garantindo mais qualidade no atendimento à população.

A senadora também atendeu a uma solicitação da vereadora Daguia Professora, destinando R$ 680 mil para obras de pavimentação, ampliando a infraestrutura urbana e melhorando a mobilidade nas comunidades.

Os investimentos foram viabilizados em parceria com a Prefeitura de Jucurutu, sob a gestão do prefeito Iogo Queiroz, reforçando o compromisso conjunto em promover avanços para o município.

Com essas ações, o mandato da senadora Zenaide Maia já assegurou mais de R$ 1,7 milhão em recursos para Jucurutu, contemplando áreas essenciais como saúde, infraestrutura e desenvolvimento urbano.

“Nosso mandato é voltado para o povo. Trabalhamos com seriedade, diálogo e compromisso para garantir melhorias reais nas cidades e na vida das pessoas. Jucurutu pode continuar contando com o nosso trabalho”, destacou a senadora Zenaide Maia.

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Inadimplência aumenta em Mossoró

A inadimplência em Mossoró registrou um aumento de 5,46% no número de negativados em setembro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados do SPC Brasil.

O levantamento aponta que o volume total de dívidas cresceu 11,32% no período. A dívida média por consumidor atingiu R$ 4.910,17, sendo que o setor bancário concentra 66,18% do total dos débitos.

Diante do cenário, atribuído aos juros elevados e à restrição de crédito, a CDL Mossoró e a FCDL-RN anunciaram que pretendem ampliar as ações e mutirões de renegociação de dívidas para apoiar consumidores e fortalecer o comércio local.

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Mossoró Oil & Gas Energy 2025 terá novo local e área ampliada

Fundamental para a economia do Rio Grande do Norte, a cadeia produtiva de petróleo e gás já tem encontro marcado em Mossoró, considerada, por lei, a capital do onshore brasileiro. De 25 a 27 de novembro deste ano, protagonistas do setor se reunirão no Mossoró Oil & Gas Energy. A 10ª edição do evento, que tem o apoio do Sebrae RN, foi apresentada nesta quarta-feira (17), em Mossoró, com novidades.

Entre elas, está o novo local. O Mossoró Oil & Gas Energy 2025 será realizado na área de eventos do Shopping Partage Mossoró. Outra novidade é a área total, que será ampliada em 15% (medirá 4.500 metros quadrados). O total de estandes também aumentará. Passará dos 190 do ano passado para 220, ampliação também de 15% em relação a 2024.

Organizadora do evento, a Associação Redepetro RN apresentou detalhes do Mossoró Oil & Gas Energy 2025, no Tenda Restaurante, em Mossoró, para empresas associadas e outros parceiros do evento. O presidente da Redepetro, José Nilo dos Santos, diz que o Mossoró Oil & Gas chega aos 10 anos em 2025, consolidado como referência internacional no setor de energias, em especial petróleo e gás em terra (onshore).

“É um evento de grande importância, tornou-se referência até internacional, atraindo participantes de vários países. Para isso, é fundamental a atuação de parceiros, como o Sebrae, a casa de soluções”, reconhece Nilo. A edição do ano passado reuniu participantes do Brasil, Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, Honduras, México, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Emirados Árabes, Reino Unido e Venezuela.

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Produção de leite e ovos de galinha cresce no RN

A Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, revela dados sobre outros três produtos de origem animal presentes no Rio Grande do Norte: leite, ovos de galinhas e ovos de codorna.

Em 2024, a produção de leite apresentou uma variação positiva de 2,41% em relação ao ano anterior, alcançando mais de 394 milhões de litros produzidos.

Em valor, o produto somou pouco mais de R$ 981 milhões, um crescimento nominal de 5,20% frente ao valor pago aos produtores em 2023. O leite responde por 52,86% do total do valor de produção dos produtos da pecuária potiguar.

O município de Caicó, na microrregião Seridó, continua sendo o maior produtor de leite do estado. No ano passado, foram 41 milhões de litros produzidos no município, um aumento de 20,53% em comparação com 2023.

Cinco municípios com maior produção de leite do RN em 2024

1. Caicó – 41,0 milhões (litros)
2. Jucurutu – 28,3 milhões (litros)
3. Jardim de Piranhas – 15,3 milhões (litros)
4. Santana do Matos –12,3 milhões (litros)
5. Jardim do Seridó – 11,9 milhões (litros)

A produção de ovos de galinhas registrou um crescimento mais expressivo, de 10,61%, chegando ao total de 93 milhões de dúzias de ovos produzidos no RN no

ano passado. O aumento foi ainda maior em valor de produção, que cresceu 29,64% em 2024 na comparação com o ano anterior, em termos nominais. O estado é o quarto maior produtor de ovos de galinha do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco, Ceará e Bahia.

A produção de ovos está presente em todos os municípios potiguares, mas Mossoró, na região Oeste, permanece como o maior produtor do estado, com 1,38 milhão de dúzias de ovos de galinhas produzidos no último ano.

O município é acompanhando de perto por Parnamirim, que produziu 12 milhões de dúzias no mesmo período.

Cinco municípios com maior produção de ovos de galinha do RN em 2024

1. Mossoró – 13,8 milhões (dúzias)
2. Parnamirim – 12 milhões (dúzias)
3. Macaíba – 10,2 milhões (dúzias)
4. Governador Dix-Sept Rosado – 10,2 milhões (dúzias)
5. Ceará-Mirim – 9 milhões (dúzias)

Na contramão dos demais produtos de origem animal, a produção de ovos de codorna em território potiguar apresentou um recuo de 8,03% na quantidade produzida em 2024, ante 2023.

A quantidade caiu de 1,806 milhão para 1,661 milhão de dúzias de um ano para o outro. A queda foi acompanhada pela baixa no valor total de produção, que somou R$ 3,77 milhões no último ano, uma variação -4,51%.

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TCE manda governo sanar déficit de R$ 54,3 bilhões na Previdência do RN

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) decidiu nesta quarta-feira (17) determinar uma série de medidas que buscam evitar um quadro de insolvência para o pagamento de aposentados: o déficit atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do RN atingiu a marca de R$ 54,3 bilhões. Esse desequilíbrio a longo prazo, que significa a diferença entre o que o Estado tem de recursos e o que precisará pagar no futuro em aposentadorias e pensões, aponta que não haverá dinheiro suficiente para honrar todos os compromissos.

Diante da gravidade do quadro, num contexto de fiscalizações e auditorias regulares nos últimos anos que evidenciaram a crise no sistema previdenciário estadual, o TCE determinou que o Instituto de Previdência do Estado (Ipern) se abstenha de realizar novos resgates das aplicações financeiras do Fundo Previdenciário, além de, junto ao Governo do Estado, elaborar um plano de ação com medidas estruturantes para o reequilíbrio das contas, a ser apresentado no prazo de 60 dias úteis.

O plano de ação deve mostrar de forma clara como será feito o ajuste das contas da Previdência, reduzindo o déficit financeiro e equilibrando os recursos existentes com as despesas futuras de aposentadorias e pensões. As medidas precisam incluir um novo estudo atuarial, a elaboração de um projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa e a criação de estratégias que garantam a formação de reservas financeiras suficientes para sustentar os pagamentos no longo prazo.

As determinações foram impostas no âmbito do processo nº 3136/2024-TC, durante julgamento realizado pelo Tribunal Pleno nesta quarta-feira (17). Os conselheiros aprovaram à unanimidade o voto-vista relatado pelo conselheiro Antonio Ed Souza Santana, entre os quais a relatora originária do processo, conselheira substituta Ana Paula Gomes, e o conselheiro Paulo Roberto Alves, que havia relatado um primeiro voto-vista.

“É uma situação caótica. Alguma coisa precisava ser feita. E acho que ninguém melhor que o Tribunal de Contas, órgão constitucionalmente incumbido de fazer esse controle, sob o ponto de vista atuarial, previdenciário, legal, de legitimidade e economicidade, exercer o seu papel constitucional, com prudência e equilíbrio, e decidir nesses termos. É uma decisão, sob o meu ponto de vista, histórica”, disse o presidente Carlos Thompson Costa Fernandes após a decisão.

Déficit triplicou em 10 anos

Segundo os termos do voto apresentado pelo conselheiro Ed Santana, os dados demonstram um crescimento exponencial do déficit. A projeção leva em consideração o total de obrigações previdenciárias do Estado com os servidores públicos estaduais e os ativos disponíveis no Fundo Previdenciário, que correspondiam, ao final de 2023, a apenas R$ 142 milhões, o equivalente a 0,29% dos compromissos previdenciários totais.

Em 2024, o saldo negativo nas contas da Previdência chegou a R$ 1,83 bilhão — o que corresponde a mais de 10% de toda a receita do Estado. Dez anos antes, esse valor era de R$ 543 milhões. Ou seja, o déficit anual mais que triplicou no período.

Ainda conforme o voto, o agravamento do quadro está relacionado à extinção do Fundo Previdenciário, com a transferência de seus recursos para o fundo financeiro, sem a devolução das reservas sacadas nem a devida compensação atuarial. Como consequência, o patrimônio acumulado foi rapidamente exaurido, o que compromete a sustentabilidade do regime, baseado em repartição simples, sem reservas garantidoras suficientes.

Uso indevido de recursos

Segundo a representação que originou o processo, produzida pela Diretoria de Controle de Pessoal (DCP), o Ipern vinha usando, desde 2023, os rendimentos e até parte dos recursos aplicados em fundos de investimento para bancar o pagamento mensal de aposentados e pensionistas. “O risco não é apenas o colapso das contas públicas, mas também a perda de credibilidade fiscal e de capacidade de investimento do Estado”, alertou o conselheiro Antonio Ed Souza Santana.

Além das medidas já citadas, o TCE também determinou que o Estado cubra com recursos próprios eventuais insuficiências para pagamento de benefícios; preveja, nos próximos orçamentos, valores suficientes para honrar os compromissos do RPPS; e se abstenha de utilizar os recursos previdenciários de forma incompatível com sua finalidade original.

Risco de perder recursos federais

O TCE também alertou para outro problema grave: a possibilidade de o Estado perder o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), exigido pelo governo federal para transferências voluntárias e contratação de empréstimos. Somente entre 2023 e 2024, o Rio Grande do Norte recebeu mais de R$ 400 milhões em recursos que dependiam desse certificado. Se o CRP for suspenso, esses repasses ficam bloqueados.

O conselheiro acrescentou que, no último dia 7 de agosto de 2025, transitou em julgado a decisão do STF que legitimou a possibilidade de imposição de sanções pela União aos entes federativos que descumprirem as normas gerais de organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social.

PARA ENTENDER

O que foi decidido?

As principais determinações aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado são:

Ao Ipern:

Deve se abster de utilizar recursos aplicados em investimentos de médio e longo prazo, assim como seus rendimentos, para cobrir o déficit mensal da previdência. O descumprimento resultará em multa de R$ 10 mil por ocorrência.

Ao Governo do Estado:

Tem a obrigação de garantir, com recursos do Tesouro Estadual, a cobertura completa do regime próprio de previdência sempre que as contribuições normais e extraordinárias não forem suficientes para o pagamento dos benefícios. O não cumprimento também acarretará multa de R$ 10 mil por ato.

Ao Governo do Estado e Ipern:

Devem apresentar, em até 60 dias úteis, um plano de ação com medidas para amortizar o déficit atuarial e reequilibrar a relação entre as reservas disponíveis e os benefícios concedidos. O plano deve incluir:

* Estudo atuarial atualizado

* Proposta de projeto de lei a ser enviada à Assembleia Legislativa

* Estratégias de capitalização de reservas

As estratégias contemplam a destinação de imóveis para o fundo, implantação de contribuições e aportes suplementares, instituição de nova segregação de massas, além de outras alternativas previstas na legislação. Embora o plano deva ser entregue em 60 dias, as medidas nele previstas têm até 35 anos para serem concretizadas.

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Produção de mel de abelha dispara no RN e chega a 1 milhão de quilos

Em 2024, o Rio Grande do Norte produziu a maior quantidade de mel de abelha da sua história: 1.190.489 de quilogramas. A produção supera a marca de 1 milhão de quilos que só havia sido alcançada nos anos de 2008 e 2009.

Com o número, o estado se consolida como o 11º maior produtor de mel do país. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que a produção de mel de abelha do RN cresceu 30,91% em 2024 em relação ao ano anterior, o quarto maior aumento do país, atrás apenas do Amazonas (95,67%), do Mato Grosso 35,11%) e de Pernambuco (34,69%).

Em todo o Brasil, foram mais de 67,3 mil toneladas de mel produzidos
no ano passado, número 4,68% superior ao registrado em 2023 e recorde nacional.

De acordo com Mariana Sguilla de Oliveira, analista responsável pela pesquisa do IBGE, “o avanço da produção de mel é sustentado tanto pelas condições climáticas favoráveis, que garantem oferta de recursos alimentares para as abelhas, quanto pela crescente demanda por produtos naturais e saudáveis, em nível nacional e internacional, estimulando o setor apícola do País”.

Ela explica que as exportações também cresceram no período, em relação ao ano anterior, e atingiram o terceiro maior volume e o quarto maior faturamento exportado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“Outro recorde alcançado dentro das estimativas da pesquisa foi no valor de produção, ocorrendo um aumento de 11,4% e, pela primeira vez, o montante ultrapassou R$ 1 bilhão”, comentou.

No RN, o mel gerou R$ 21,4 milhões aos produtores potiguares, um crescimento nominal de 59,42% frente o valor de produção acumulado em 2023. Com o resultado, a produção de mel de abelha passou a responder por 1,16% dos mais de R$ 1,85 bilhões gerados no RN pelos produtos de origem animal investigados na pesquisa do IBGE.

Em 2023, o mel respondia por apenas 0,84% do total.
Entre os municípios potiguares, o destaque fica com Apodi, na região Oeste, que produziu 250 mil kg e ficou, mais uma vez, em primeiro lugar no ranking de municípios produtores de mel de abelha no RN.

Cinco municípios do RN com maior produção de mel de abelha em 2024

1. Apodi – 250 mil kg
2. Macaíba – 100 mil kg
3. Serra do Mel – 50 mil kg
4. São Miguel – 42 mil kg
5. Caraúbas – 39 mil kg

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Desemprego cai a 5,6% em julho, menor índice da série histórica

A taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6% — a menor da série histórica do indicador, iniciada em 2012. No trimestre, a população desocupada caiu para 6,118 milhões, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). Estes são alguns dos destaques da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira, 16 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a população ocupada, definição que considera o total de trabalhadores do país, bateu novo recorde e chegou a 102,4 milhões. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu o patamar de 58,8%, o maior já registrado.

Além disso, o número de empregados com carteira assinada também foi inédito: 39,1 milhões de pessoas em empregos formalizados.

MERCADO ATIVO — De acordo com o analista da pesquisa realizada pelo IBGE, William Kratochwill, os números sustentam o bom momento do mercado de trabalho. “Temos crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”, define. “Os indicadores demonstram que as pessoas que deixam a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, estão realmente ingressando no mercado de trabalho”, analisa Kratochwill.

RECORDE DE CLTs — O número de empregados celetistas do setor privado, ou seja, aqueles com carteira de trabalho assinada, foi recorde (39,1 milhões), mostrando estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano. O contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também foi recorde, crescendo 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada (13,5 milhões) ficou estável.

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