Dia: 15 de maio de 2020
Categoria não recebeu retroativo de janeiro de 2020
Foto: web
Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias fazem cobrança pública à prefeita Rosalba Ciarlini (PP) para pagamento do reajuste do piso salarial da categoria, referente ao mês de janeiro de 2020.
“A Prefeitura não efetuou o pagamento do piso devidamente corrigido, só fazendo a partir do mês de fevereiro. O retroativo referente ao mês de janeiro chegou a ser anunciado através de publicação no site do município, prometendo o pagamento para março, o que não aconteceu”, afirma a presidente do Sindicato Intermunicipal dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, Nayonara Paula.
Promessa
“O sindicato procurou a Secretaria de Saúde e de Administração para cobrar o pagamento e foi informado de que não havia sido pago devido a um erro de lançamento, mas que estava garantido no mês de abril. Para nossa triste surpresa no mês de abril também não foi pago e nenhuma satisfação foi dada as categorias. Estamos cobrando que o pagamento seja efetuado, pois continuamos com nossa jornada de trabalho normalmente, nesse enfrentamento da pandemia junto com os outros profissionais de saúde, na linha de frente. Estamos cumprindo nosso papel com responsabilidade e compromisso e exigimos que a prefeitura também cumpra com o seu compromisso e pague o que é devido”, complementa.
O sindicato lembra ainda que o reajuste do piso foi aprovado em nível nacional em janeiro de 2019, escalonado pra pagamento em trÊs anos (2019, 2020, 2021), sendo, no mesmo ano, aprovado, e sancionado, em nível de Mossoró.
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Estado registra 237 mil desocupados no primeiro trimestre
Foto: Félix Zucco/Agencia RBS)
No Rio Grande do Norte, 46 mil pessoas tornaram-se desocupadas (sem emprego formal nem informal) no início de 2020. Esse é o maior crescimento no estado, para um primeiro trimestre, desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua foi criada em 2012. Os dados foram divulgados hoje (15) pelo IBGE.
No total, o estado potiguar registrou 237 mil desocupados no primeiro trimestre de 2020, enquanto que no último trimestre de 2019 havia 191 mil. Em relação a todos os outros trimestres, o crescimento é o terceiro maior da série histórica do RN.
A alta de 24% de desocupados nesse período também é a quinta maior entre as unidades da federação. Apenas Mato Grosso (34,4%), Maranhão (32%), Alagoas (25%) e Tocantins (24,6%) superam o estado potiguar. No Brasil, 12 unidades da federação cresceram neste aspecto.
O número de desocupados no trimestre de janeiro a março de 2020 representa 15,4% das pessoas que estão na força de trabalho no RN. Também é a terceira vez que a desocupação ultrapassa o nível de 15% no estado.
Região Metropolitana
Do total de 237 mil pessoas desocupadas, 110 mil moram na Região Metropolitana de Natal e 62 mil no município capital. A taxa de desocupação da Grande Natal foi de 14,4%, e da capital, 13,8%.
Jovens
A taxa de desocupação dos jovens potiguares, de 18 a 24 anos, chegou a nível recorde: 36%, o maior desde 2012. Nesse grupo, a taxa era 30% no último trimestre de 2019. A quantidade de desocupados nessa faixa de idade variou de 61 mil, no final de 2019, para 81 mil nos primeiros três meses de 2020.
Informalidade
No RN, 45% dos trabalhadores estão na informalidade, a menor taxa do Nordeste. Esse percentual representa 586 mil pessoas. Pernambuco (48%) tem a segunda menor taxa da região. Na liderança da informalidade, está o Maranhão (61,2%).
São considerados trabalhadores informais aqueles que atuam no setor privado e não possuem carteira assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem CNPJ; trabalhador por conta própria sem CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
Das oito unidades da federação com diminuição de empregados sem carteira assinada no setor privado, o Rio Grande do Norte apresentou uma queda de 14,2% no primeiro trimestre de 2020 se comparado com último de 2019. No trimestre de outubro a dezembro de 2019, o número de empregados sem carteira assinada no mercado de trabalho potiguar era de 216 mil. Nos primeiros três meses de 2020, esse número chegou a 186 mil. Só o Amapá (- 14,2%) teve uma queda maior que o Rio Grande do Norte nesta análise. Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o primeiro de 2019, essa categoria de emprego se manteve estável no Rio Grande do Norte. A redução dos empregos sem carteira assinada no primeiro trimestre é comum, em razão da dispensa de trabalhadores contratados temporariamente para atender à demanda do fim do ano anterior. |
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HRTM deve abrir mais cinco leitos neste mês
Foto: arquivo
Blog Carlos Santos
Desde à tarde da quinta-feira (14) o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) abriu cinco novos leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), exclusiva para o Covid 19.
Com esses leitos, o hospital conta agora com 15 exclusivos para o coronavírus.
A expectativa é de abertura de mais cinco no decorrer do mês de maio.Os dez primeiros leitos começaram a funcionar no dia 7 de abril.
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