Universidade regulamenta lei
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A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) regulamentou a Lei, sancionada pela Governadora Fátima Bezerra (PT), que institui a adoção da cota étnico-racial e do argumento de inclusão regional para o Processo de Seleção de Vagas Iniciais 2020 (PSVI).
Com a regulamentação, estudantes que cursarem todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas ou privadas do RN terão um acréscimo de 10% em suas notas do Enem.
Conforme a Legislação, das vagas do PSVI destinadas pela UERN à cota social, 58% serão destinadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. O percentual dentro das cotas sociais atende proporcionalmente à população autodeclarada preta, parda ou indígena no RN, de acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Étnico-raciais
Desde 2002, a UERN adota as cotas sociais, destinando 50% das vagas dos seus cursos de graduação para candidatos que cursaram, integralmente, os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. “Dentro desse percentual de cotas para estudantes de escola pública, iremos destinar parte destas vagas para a cota étnico-racial”, explica o reitor Pedro Fernandes. A inclusão das cotas étnicos-raciais não altera o percentual de vagas destinadas à ampla concorrência.
Pedro Fernandes destaca que o argumento de inclusão regional possibilita uma maior democratização do acesso de estudantes do RN às vagas nos cursos da UERN. Ele ilustra que no curso de Medicina, por exemplo, a diferença das notas obtidas entre o primeiro e o último selecionados nas vagas das cotas sociais foi de 1,5 pontos.
“Com a adoção do argumento de inclusão regional, a estimativa é que tenhamos mais de 90% das vagas de cursos, como Medicina, preenchidas por alunos do RN”, diz.
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