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Sessão é marcada por homenagens e protestos

Professoras se solidarizam com sindicalista

Foto: cedida


A sessão de homenagem à mulher foi marcada nesta quinta-feira (28) por homenagens e protestos de um grupo de professores ligadas ao Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (Sindiserpum).

A turma tomou a cena ao se solidarizar com a presidente do sindicato, Marleide Cunha, que seria homenageada hoje na Câmara, com a medalha Celina Guimarães, mas teve a honraria derrubada pela bancada governista. Os parlamentares da situação deram a ela o título de persona non grata, o que acabou causando efeito inverso, fortalecendo o próprio nome da sindicalista, até politicamente, como alertou esta página (ver link abaixo).

No protesto silencioso, as professoras estavam com faixas na boca e vestidas com camisetas escritas “Ninguém solta a mão de Marleide”.

Marleide encabeça a greve dos professores da rede municipal que completa hoje 20 dias. Ela também, junto ao sindicato, espalhou outdoors pela cidade com a foto dos vereadores governistas e da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), intitulados de “traidores dos servidores”.

Em tempo: Marleide recebeu da Assembleia Legislativa um voto de louvor e de solidariedade dos deputados Alysson Bezerra (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT).

Leia mais: Governistas aprovam título de persona non grata à sindicalista

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MPF recomenda que órgãos militares no RN não comemorem golpe de 64

Batalhões do RN não devem promover ou incentivar celebrações do golpe

Foto: Elias Fernandes/G1RN/Arquivo

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou aos comandos da Base Aérea de Natal, 3º Distrito Naval, 16º Batalhão de Infantaria Motorizada e 7º Batalhão de Engenharia de Combate – todos situados no RN – que se abstenham de promover ou tomar parte de qualquer manifestação pública, em ambiente militar ou fardado, em comemoração ou homenagem ao período de exceção instalado a partir do golpe militar de 31 de março de 1964.

A iniciativa integra uma ação coordenada, que reúne Procuradorias da República em pelo menos 19 estados, o Ministério Público Federal também solicita às unidades militares a adoção de providências para que seus subordinados sigam essa orientação, e que sejam adotadas medidas para identificação de eventuais atos e de seus participantes – com fins de aplicação de punições disciplinares, bem como, comunicação ao MPF para a adoção das providências cabíveis.

Recomendação – subscrita no Rio Grande do Norte pelos procuradores da República Caroline Maciel, Victor Mariz, Fernando Rocha e Renan Felix – e aciona comandos militares de todas as regiões do país e estabelece prazo de 48 horas para que sejam informadas ao Ministério Público Federal as medidas adotadas para o cumprimento das orientações ou as razões para o seu não acatamento.

No documento, as Procuradorias da República destacam que as Forças Armadas – constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica – são instituições nacionais permanentes e regulares, destinadas à defesa da Pátria e à garantia dos poderes constitucionais, não devendo tomar parte em disputas ou manifestações políticas, em respeito ao princípio democrático e ao pluralismo de ideias que regem o Estado brasileiro.

“A homenagem por servidores civis e militares, no exercício de suas funções, ao período histórico no qual houve supressão de direitos e da democracia viola a Constituição Federal, que repudia o crime de tortura e prevê como crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”.

De acordo com o Ministério Público Federal, após a promulgação da Constituição de 1988, o Estado brasileiro – por diversas oportunidades e por seus poderes constitucionalmente instituídos – reconheceu a ausência de democracia, e o cometimento de graves violações aos direitos humanos pelo regime iniciado em 31 de março de 1964.

O documento destaca que as próprias Forças Armadas admitiram – em 19/09/2014, por meio do Ofício nº 10944, do Ministro de Estado da Defesa – a existência de graves violações de direitos humanos durante o regime militar. O texto registra que os Comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica não questionam as conclusões da Comissão Nacional da Verdade, por não disporem de “elementos que sirvam de fundamento para contestar os atos formais de reconhecimento da responsabilidade do Estado brasileiro” por aquelas práticas.

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Comissão pede explicações ao governo sobre reorganização administrativa

Deputados querem saber impacto de reorganização

Foto: Eduardo Maia

O Governo Fátima Bezerra (PT) tem 15 dias para explica à Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa o impacto financeiro e orçamentário do projeto de reorganização administrativa.

A pretensão do governo é a criação da Secretaria de Assuntos Penitenciários e Secretaria das Mulheres, Cidadania e Direitos Humanos. Já a pasta de Esporte será levada para a Educação.

“Baixamos em diligência, solicitando do Governo informações sobre o impacto orçamentário e financeiro dessas mudanças e se haverá eficiência e economicidade com as ações. Além disso, tem que acompanhar a declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias”, relatou a deputada Cristiane Dantas (Solidariedade).

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