O Festival Internacional Casa da Ribeira (FICA) se expande e, em sua 4ª edição, desembarca pela 1ª primeira vez em Mossoró.
Essa novidade é resultado da parceria entre a Casa da Ribeira e o Centro Cultural Banco do Nordeste.
Sob a temática “Artes da Cena e do Ser”, o Festival acontece na capital do Oeste Potiguar com apresentações entre os dias 20 a 22 de dezembro, no Teatro de Quintal – ingressos serão distribuídos uma hora antes das sessões.
A programação do FICA em Mossoró inclui três apresentações, uma em cada dia, proporcionando uma experiência rica e única para o público.
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Dia 20, às 20h, tem o espetáculo teatral “A Força da Água” do Pavilhão da Magnólia de Fortaleza/CE;
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Dia 21, às 20h, é a estreia internacional do espetáculo “Íris” (Dança) de Clarissa Rêgo e Thilo Seevers (Graz/Áustria);
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Dia 22, às 17h, o espetáculo “Canções Daqui, Contos do Mundo” da Cia Pão Doce, de Mossoró – RN.
Sinopses
A Força da Água – Pavilhão da Magnólia de Fortaleza/CE;
O grupo cearense Pavilhão da Magnólia chega a Mossoró com o espetáculo “A FORÇA DA ÁGUA”. Com texto e direção de Henrique Fontes (RN), a peça de teatro documental trará fatos apagados da história do Brasil em torno da indústria da seca. Desde as promessas feitas por Dom Pedro, passando pelo genocídio nos campos de concentração e no Caldeirão até o tempo presente, quando descobrimos que a água não é um direito constitucional. Provocando o público para as questões: Até quando aceitaremos o discurso da seca como fatalidade? Até quando vamos seguir aceitando essa cerca do silenciamento?
“Íris” (Dança) – de Clarissa Rêgo e Thilo Seevers (Graz/Áustria)
Em tempos de aceleração de tudo, de um mundo constantemente hiper-iluminado, onde mercadorias têm trânsito livre, mas pessoas não, um mundo no qual importantes ecossistemas estão à beira do colapso, em que por uma bandeira se pode matar ou morrer, um mundo em que os pilares essenciais à manutenção da vida parecem desmoronar, o presente se torna tão pesado a ponto de o futuro parecer inimaginável. ÍRIS é um convite para aterrar, acalmar o olhar, avivar o imaginário e abrir-se ao sonho. O sonho como prática, como guia, como oráculo, como meio para atentarmos a outros mundos, vestirmos outras peles, ouvirmos e falarmos com outras vozes. E, quem sabe, através do sonho possamos vislumbrar um futuro no qual transcenderemos modos de ser-agir dominantemente humanos e aprenderemos a coexistir com o silêncio, com o escuro e com a floresta.
“Canções daqui, contos do mundo” – Cia Pão Doce, Mossoró
O infantil “Canções daqui, Contos do mundo”, conta a história de dois aviadores que colecionam histórias e aventuras, e acreditam que as palavras contadas e cantadas voam no vento e escolhem um coração para aquecer. A peça fala sobre pessoas que colecionam tampinhas de garrafa, lápis quebrado e histórias. Tudo isso através da contação musical e lúdica. É um espetáculo ideal para sonhadores de todas as idades.
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