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TCE esclarece aplicação de recursos e desmente Bolsonaro

Fátima e Bolsonaro: guerra de narrativas

Fotomontagem: reprodução:

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) lançou nota oficial nesta segunda-feira (12) para esclarecer informações sobre transferências federais e despesas do Estado no combate à Covid-19.

A nota é uma reação à declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Bolsonaro disse, neste final de semana, que um relatório do TCE teria mostrado que a governadora Fátima Bezerra (PT) teria aplicado recursos federais de combate ao Covid-19 no pagamento do salário dos servidores.

O TCE mostrou que o seu relatório não diz isso.

Veja a nota da Corte na íntegra:


1. No dia 31 de março, o Auditor de Controle Externo Evandro Alexandre Raquel, Diretor de Administração Direta, concedeu entrevista ao programa Repórter 98, na rádio 98 FM. Na ocasião, ele informou que o Governo do Estado realizou, dentro da rubrica de recursos ordinários, Fonte 100, pagamentos na ordem de R$ 900 milhões para custear a folha de pessoal dos servidores da Saúde no ano de 2020.

2. Em nenhum momento, o Auditor afirmou que esse valor de R$ 900 milhões foi pago com recursos enviados pela União exclusivamente para auxiliar o Estado diretamente no enfrentamento à Covid-19, uma vez que dentro dos recursos enviados existiam valores de livre alocação, conforme disposição legal, além de que a fonte 100 engloba também arrecadação própria.

3. Conforme mostra o Boletim Extraordinário, o Estado recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em transferências extraordinárias em 2020, destinados às ações de saúde, assistência social e compensação financeira em razão da queda na arrecadação. Do total de recursos, a maior parte (R$ 750,9 milhões) é de livre alocação.

4. Esse valor de R$ 750,9 milhões foi incorporado à Fonte 100, que congrega os recursos ordinários do Estado, incluindo a arrecadação própria, e foi transferido por força da Lei Complementar 173/2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, bem assim, pela Medida Provisória nº. 938/2020, que dispôs sobre o apoio financeiro para compensar a queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Nota do Blog: No final de semana, a governadora Fátima Bezerra (PT) e o secretário de Planejamento, Aldemir Freire, usaram as redes sociais para contestar a informação do presidente Jair Bolsonaro sobre aplicação de recursos para Covid-19 no estado.

Fátima disse, em rede social, que o setor jurídico vai atuar para “repor a verdade”.

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Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começa hoje

Doses são disponibilizadas nas UBS’s

Foto: reprodução


A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza será realizada no período de 12 de abril a 09 de julho. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários: crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde.

 

No Rio Grande do Norte a estimativa é vacinar 1.319.147 pessoas para reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.

A vacina influenza trivalente utilizada no Brasil em 2021 apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação. Por ser constituída por vírus inativados, fracionados e purificados, não contêm vírus vivos e não causam a doença.

A vacinação será dividida em três etapas:

 

1ª Etapa –  de 12/04 a 10/05

·       Crianças (6 meses a < de 6 anos)

·       Gestantes

·       Puérperas

·       Povos indígenas

·       Trabalhadores da saúde

 

2ª Etapa – de 11/05 a 08/06

 

·       Idosos com 60 anos e mais

·       Professores

 

3ª Etapa – de 09/06 a 09/07

 

·       Comorbidades

·       Pessoas com deficiência permanente

·       Caminhoneiros

·       Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário Passageiros Urbano e de Longo Curso

·       Trabalhadores Portuários

·       Forças de Segurança e Salvamento

·       Forças Armadas

·       Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade

·       População privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas

A campanha de vacinação contra a influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a Covid-19. Assim, é importante que seja priorizada a administração da vacina Covid-19.


As pessoas contempladas no grupo prioritário para a vacinação contra influenza que buscarem uma Unidade Básica de Saúde, e ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, preferencialmente, deve ser administrada a vacina Covid-19 e agendada a vacina influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas.


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