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Utilidade Pública

Colégio Sagrado Coração de Maria anuncia Ensino Médio e fórum participativo

O Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM) tem realizado uma série de reuniões com toda equipe, estudantes e famílias, juntamente com os Padres Charles Lamartine e Flávio Augusto, para compartilhar os primeiros passos da parceria estabelecida entre a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição e a Diocese de Santa Luzia de Mossoró.

Entre os encaminhamentos anunciados, no encontro que ocorreu na semana passada, está a criação de um Fórum de Pais, Estudantes e Professores, espaço dedicado ao diálogo e à escuta ativa. A proposta busca incentivar a participação coletiva nas decisões pedagógicas e institucionais, garantindo maior proximidade com a comunidade escolar, o que contribui para a construção de um ambiente cada vez mais colaborativo e inovador.

Durante os encontros, a direção também comunicou oficialmente a abertura do Ensino Médio para o ano letivo de 2026. A novidade amplia a proposta educacional da instituição e marca um momento importante em sua história, ao consolidar o compromisso em oferecer uma formação integral, voltada às exigências do presente e às perspectivas do futuro dos jovens.

Com essas ações, o Colégio Sagrado Coração de Maria reafirma sua missão de educar com qualidade, atento às necessidades da comunidade. A instituição mantém o propósito de formar estudantes preparados para os desafios do mundo contemporâneo, fundamentada em valores humanos e empenho pela excelência.

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Utilidade Pública

Mossoró bate meta de vacinação contra raiva animal

A cidade de Mossoró bateu a meta de imunização de cães e gatos na campanha de vacinação antirrábica, iniciada em julho e finalizada no último sábado (20) com o Dia “D”. Ao todo, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vacinou 31.942 cães e gatos no período.

Do total de imunizados, 20.979 são caninos e 10.963 felinos. O número corresponde a 85,87% de animais imunizados. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 80%. A coordenadora de Saúde e Bem-estar Animal, Ana Liza, comemorou por Mossoró ter batido a meta de vacinação nesta campanha.

“Nossa meta que era de 80% conseguimos alcançar nesta campanha 85% de animais vacinados. Fica aqui nossa gratidão à população. Isso significa que as pessoas estão sim se preocupando com os pets e com a saúde pública de forma geral”, disse.

Ana Liza também acrescenta que, mesmo com o término da campanha de vacinação antirrábica no último sábado, a Unidade de Vigilância em Zoonoses, localizada na rua Doutor Moisés da Costa Lopes, no bairro Nova Betânia, permanece como ponto de vacinação constante, das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

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Utilidade Pública

Rancho Texas será o primeiro condomínio rural de Mossoró

A Castel Construções e Incorporações lançou neste sábado mais um grande empreendimento.

É o Rancho Texas, que será o primeiro condomínio rural de Mossoró.

São 222 lotes na RN-117, rodovia que liga Mossoró a Governador Dix-sept Rosado.

O tamanho dos lotes varia de 660 a quase 1.500 metros quadrados.

“O Rancho Texas é um condomínio horizontal, com uma pegada rural, trazendo parques de vaquejada e elementos que remetem ao ambiente rural. Nós trouxemos essa ideia para Mossoró depois de uma viagem que fizemos a um condomínio num estado vizinho e ficamos encantados com a proposta. É ideial para quem gosta da simplicidade da característica rural com a segurança de um condomínio fechado”, destacou Marcel Duarte, diretor da Castel Construções.

As vendas começam em breve.

Confira entrevista com Marcel Duarte.

 

Confira imagem ilustrativa do Rancho Texas.

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Utilidade Pública

Adolescentes entre 15 e 19 anos podem se vacinar contra o HPV até dezembro

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, ampliou o público-alvo para a vacinação contra o HPV. Agora os jovens entre 15 e 19 anos também podem se vacinar. Pela primeira vez a vacina está disponível para essa faixa etária, mas só até o mês de dezembro de 2025.

A vacina contra o Papiloma vírus humano (HPV) é segura e fundamental na prevenção de cânceres de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço. A ampliação da faixa etária permite alcançar indivíduos que não foram imunizados anteriormente, contribuindo para a proteção individual e coletiva.

O Ministério da Saúde, desde 2024, passou a adotar a dose única da vacina contra o HPV para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, substituindo o modelo anterior de duas aplicações e simplificando o acesso à imunização. A medida segue recomendações internacionais e reforça o compromisso do país de eliminar o câncer de colo do útero até 2030.

Desde o início da campanha, em maio, o Rio Grande do Norte já vacinou 4.934 adolescentes entre 15 e 19 anos e 29.094 crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos.

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Política

Governo nomeia 56 servidores para o Hospital da Mulher

O Governo do RN nomeou nesta sexta-feira mais 56 aprovados no concurso público da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os novos servidores serão lotados no Hospital da Mulher, em Mossoró, para suprir as necessidades da unidade.

As nomeações foram publicadas na edição desta sexta-feira (19) do Diário Oficial do Estado.

Contemplam 45 técnicos de enfermagem, sete assistentes técnicos administrativos, um técnico de hemoterapia e três técnicos bioquímicos.

As provas do concurso público da Saúde aconteceram em junho passado. À época, mais de 55 mil candidatos se inscreveram para a disputa das 565 vagas, sendo 259 destinadas a cargos de nível médio e técnico.

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Economia

Mossoró Oil & Gas Energy 2025 terá novo local e área ampliada

Fundamental para a economia do Rio Grande do Norte, a cadeia produtiva de petróleo e gás já tem encontro marcado em Mossoró, considerada, por lei, a capital do onshore brasileiro. De 25 a 27 de novembro deste ano, protagonistas do setor se reunirão no Mossoró Oil & Gas Energy. A 10ª edição do evento, que tem o apoio do Sebrae RN, foi apresentada nesta quarta-feira (17), em Mossoró, com novidades.

Entre elas, está o novo local. O Mossoró Oil & Gas Energy 2025 será realizado na área de eventos do Shopping Partage Mossoró. Outra novidade é a área total, que será ampliada em 15% (medirá 4.500 metros quadrados). O total de estandes também aumentará. Passará dos 190 do ano passado para 220, ampliação também de 15% em relação a 2024.

Organizadora do evento, a Associação Redepetro RN apresentou detalhes do Mossoró Oil & Gas Energy 2025, no Tenda Restaurante, em Mossoró, para empresas associadas e outros parceiros do evento. O presidente da Redepetro, José Nilo dos Santos, diz que o Mossoró Oil & Gas chega aos 10 anos em 2025, consolidado como referência internacional no setor de energias, em especial petróleo e gás em terra (onshore).

“É um evento de grande importância, tornou-se referência até internacional, atraindo participantes de vários países. Para isso, é fundamental a atuação de parceiros, como o Sebrae, a casa de soluções”, reconhece Nilo. A edição do ano passado reuniu participantes do Brasil, Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, Honduras, México, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Emirados Árabes, Reino Unido e Venezuela.

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Economia

Produção de leite e ovos de galinha cresce no RN

A Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, revela dados sobre outros três produtos de origem animal presentes no Rio Grande do Norte: leite, ovos de galinhas e ovos de codorna.

Em 2024, a produção de leite apresentou uma variação positiva de 2,41% em relação ao ano anterior, alcançando mais de 394 milhões de litros produzidos.

Em valor, o produto somou pouco mais de R$ 981 milhões, um crescimento nominal de 5,20% frente ao valor pago aos produtores em 2023. O leite responde por 52,86% do total do valor de produção dos produtos da pecuária potiguar.

O município de Caicó, na microrregião Seridó, continua sendo o maior produtor de leite do estado. No ano passado, foram 41 milhões de litros produzidos no município, um aumento de 20,53% em comparação com 2023.

Cinco municípios com maior produção de leite do RN em 2024

1. Caicó – 41,0 milhões (litros)
2. Jucurutu – 28,3 milhões (litros)
3. Jardim de Piranhas – 15,3 milhões (litros)
4. Santana do Matos –12,3 milhões (litros)
5. Jardim do Seridó – 11,9 milhões (litros)

A produção de ovos de galinhas registrou um crescimento mais expressivo, de 10,61%, chegando ao total de 93 milhões de dúzias de ovos produzidos no RN no

ano passado. O aumento foi ainda maior em valor de produção, que cresceu 29,64% em 2024 na comparação com o ano anterior, em termos nominais. O estado é o quarto maior produtor de ovos de galinha do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco, Ceará e Bahia.

A produção de ovos está presente em todos os municípios potiguares, mas Mossoró, na região Oeste, permanece como o maior produtor do estado, com 1,38 milhão de dúzias de ovos de galinhas produzidos no último ano.

O município é acompanhando de perto por Parnamirim, que produziu 12 milhões de dúzias no mesmo período.

Cinco municípios com maior produção de ovos de galinha do RN em 2024

1. Mossoró – 13,8 milhões (dúzias)
2. Parnamirim – 12 milhões (dúzias)
3. Macaíba – 10,2 milhões (dúzias)
4. Governador Dix-Sept Rosado – 10,2 milhões (dúzias)
5. Ceará-Mirim – 9 milhões (dúzias)

Na contramão dos demais produtos de origem animal, a produção de ovos de codorna em território potiguar apresentou um recuo de 8,03% na quantidade produzida em 2024, ante 2023.

A quantidade caiu de 1,806 milhão para 1,661 milhão de dúzias de um ano para o outro. A queda foi acompanhada pela baixa no valor total de produção, que somou R$ 3,77 milhões no último ano, uma variação -4,51%.

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Economia

TCE manda governo sanar déficit de R$ 54,3 bilhões na Previdência do RN

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) decidiu nesta quarta-feira (17) determinar uma série de medidas que buscam evitar um quadro de insolvência para o pagamento de aposentados: o déficit atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do RN atingiu a marca de R$ 54,3 bilhões. Esse desequilíbrio a longo prazo, que significa a diferença entre o que o Estado tem de recursos e o que precisará pagar no futuro em aposentadorias e pensões, aponta que não haverá dinheiro suficiente para honrar todos os compromissos.

Diante da gravidade do quadro, num contexto de fiscalizações e auditorias regulares nos últimos anos que evidenciaram a crise no sistema previdenciário estadual, o TCE determinou que o Instituto de Previdência do Estado (Ipern) se abstenha de realizar novos resgates das aplicações financeiras do Fundo Previdenciário, além de, junto ao Governo do Estado, elaborar um plano de ação com medidas estruturantes para o reequilíbrio das contas, a ser apresentado no prazo de 60 dias úteis.

O plano de ação deve mostrar de forma clara como será feito o ajuste das contas da Previdência, reduzindo o déficit financeiro e equilibrando os recursos existentes com as despesas futuras de aposentadorias e pensões. As medidas precisam incluir um novo estudo atuarial, a elaboração de um projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa e a criação de estratégias que garantam a formação de reservas financeiras suficientes para sustentar os pagamentos no longo prazo.

As determinações foram impostas no âmbito do processo nº 3136/2024-TC, durante julgamento realizado pelo Tribunal Pleno nesta quarta-feira (17). Os conselheiros aprovaram à unanimidade o voto-vista relatado pelo conselheiro Antonio Ed Souza Santana, entre os quais a relatora originária do processo, conselheira substituta Ana Paula Gomes, e o conselheiro Paulo Roberto Alves, que havia relatado um primeiro voto-vista.

“É uma situação caótica. Alguma coisa precisava ser feita. E acho que ninguém melhor que o Tribunal de Contas, órgão constitucionalmente incumbido de fazer esse controle, sob o ponto de vista atuarial, previdenciário, legal, de legitimidade e economicidade, exercer o seu papel constitucional, com prudência e equilíbrio, e decidir nesses termos. É uma decisão, sob o meu ponto de vista, histórica”, disse o presidente Carlos Thompson Costa Fernandes após a decisão.

Déficit triplicou em 10 anos

Segundo os termos do voto apresentado pelo conselheiro Ed Santana, os dados demonstram um crescimento exponencial do déficit. A projeção leva em consideração o total de obrigações previdenciárias do Estado com os servidores públicos estaduais e os ativos disponíveis no Fundo Previdenciário, que correspondiam, ao final de 2023, a apenas R$ 142 milhões, o equivalente a 0,29% dos compromissos previdenciários totais.

Em 2024, o saldo negativo nas contas da Previdência chegou a R$ 1,83 bilhão — o que corresponde a mais de 10% de toda a receita do Estado. Dez anos antes, esse valor era de R$ 543 milhões. Ou seja, o déficit anual mais que triplicou no período.

Ainda conforme o voto, o agravamento do quadro está relacionado à extinção do Fundo Previdenciário, com a transferência de seus recursos para o fundo financeiro, sem a devolução das reservas sacadas nem a devida compensação atuarial. Como consequência, o patrimônio acumulado foi rapidamente exaurido, o que compromete a sustentabilidade do regime, baseado em repartição simples, sem reservas garantidoras suficientes.

Uso indevido de recursos

Segundo a representação que originou o processo, produzida pela Diretoria de Controle de Pessoal (DCP), o Ipern vinha usando, desde 2023, os rendimentos e até parte dos recursos aplicados em fundos de investimento para bancar o pagamento mensal de aposentados e pensionistas. “O risco não é apenas o colapso das contas públicas, mas também a perda de credibilidade fiscal e de capacidade de investimento do Estado”, alertou o conselheiro Antonio Ed Souza Santana.

Além das medidas já citadas, o TCE também determinou que o Estado cubra com recursos próprios eventuais insuficiências para pagamento de benefícios; preveja, nos próximos orçamentos, valores suficientes para honrar os compromissos do RPPS; e se abstenha de utilizar os recursos previdenciários de forma incompatível com sua finalidade original.

Risco de perder recursos federais

O TCE também alertou para outro problema grave: a possibilidade de o Estado perder o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), exigido pelo governo federal para transferências voluntárias e contratação de empréstimos. Somente entre 2023 e 2024, o Rio Grande do Norte recebeu mais de R$ 400 milhões em recursos que dependiam desse certificado. Se o CRP for suspenso, esses repasses ficam bloqueados.

O conselheiro acrescentou que, no último dia 7 de agosto de 2025, transitou em julgado a decisão do STF que legitimou a possibilidade de imposição de sanções pela União aos entes federativos que descumprirem as normas gerais de organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social.

PARA ENTENDER

O que foi decidido?

As principais determinações aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado são:

Ao Ipern:

Deve se abster de utilizar recursos aplicados em investimentos de médio e longo prazo, assim como seus rendimentos, para cobrir o déficit mensal da previdência. O descumprimento resultará em multa de R$ 10 mil por ocorrência.

Ao Governo do Estado:

Tem a obrigação de garantir, com recursos do Tesouro Estadual, a cobertura completa do regime próprio de previdência sempre que as contribuições normais e extraordinárias não forem suficientes para o pagamento dos benefícios. O não cumprimento também acarretará multa de R$ 10 mil por ato.

Ao Governo do Estado e Ipern:

Devem apresentar, em até 60 dias úteis, um plano de ação com medidas para amortizar o déficit atuarial e reequilibrar a relação entre as reservas disponíveis e os benefícios concedidos. O plano deve incluir:

* Estudo atuarial atualizado

* Proposta de projeto de lei a ser enviada à Assembleia Legislativa

* Estratégias de capitalização de reservas

As estratégias contemplam a destinação de imóveis para o fundo, implantação de contribuições e aportes suplementares, instituição de nova segregação de massas, além de outras alternativas previstas na legislação. Embora o plano deva ser entregue em 60 dias, as medidas nele previstas têm até 35 anos para serem concretizadas.

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Política

MPF quer compensação de salinas por danos ambientais no RN

O Ministério Público Federal (MPF) começou a apresentar propostas de acordo em ações judiciais envolvendo possíveis danos ao meio ambiente provocados por seis salinas localizadas no litoral norte do Rio Grande do Norte, na chamada Costa Branca potiguar. Essas propostas preveem desocupação de áreas de preservação permanente (APPs), bem como a necessidade de compensação ambiental por danos causados em anos de exploração da atividade em desacordo com as normas legais.

As propostas, de autoria do procurador da República Higor Rezende Pessoa, passarão pela análise das empresas e também do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN). Uma vez aceitas, devem ser aprovadas pela Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (4CCR) do MPF antes da homologação judicial.

O procurador ressalta que a indústria salineira no Rio Grande do Norte tem “raízes históricas profundas, sendo um pilar fundamental da economia no estado, bem como no Brasil”. O Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal marinho do país, respondendo por cerca de 95% da produção nacional, usado na alimentação e também destinado à indústria química, farmacêutica e de petróleo.

“A relevância econômica e social da indústria salineira é inegável, gerando empregos diretos e indiretos, promovendo o desenvolvimento regional e contribuindo para a balança comercial brasileira”, enfatiza o representante do MPF. Tudo isso, porém, não justifica a ocorrência de impactos ambientais, especialmente em ecossistemas sensíveis como manguezais, apicuns e salgados, que integram APPs no litoral potiguar.

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Política

MP pede bloqueio de R$ 2,8 milhões do Estado em favor de hospital

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio da 47ª Promotoria de Justiça de Natal, ajuizou uma petição judicial na 2ª Vara da Infância e Juventude solicitando a tutela da evidência para obrigar o Estado do Rio Grande do Norte a formalizar um novo convênio com o Hospital Infantil Varela Santiago (HIVS). A medida visa assegurar a continuidade dos serviços de saúde pediátrica e o pagamento de parcelas em atraso.

O pedido do MPRN detalha a inércia do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) em cumprir os acordos judiciais previamente estabelecidos. Apesar de duas audiências de conciliação terem ocorrido, em 22 de janeiro e 28 de maio deste ano, nas quais a Sesap se comprometeu a apresentar uma minuta de convênio e iniciar sua execução, os prazos não foram respeitados.

A atuação do MPRN se fundamenta no princípio constitucional da prioridade absoluta na proteção dos direitos de crianças e adolescentes. O órgão ministerial busca resolver o problema da ausência de um novo convênio, que auxiliaria na continuidade dos serviços prestados pelo HIVS. A petição argumenta que a protelação por parte do Estado esgota as vias de composição e impõe uma medida mais enérgica do Poder Judiciário.

Para resolver a situação, o MPRN requereu a concessão de tutela da evidência, um instrumento processual que permite a concessão de uma medida satisfativa sem a necessidade de demonstração de perigo de dano, uma vez que a evidência do direito é clara. A petição documenta as tentativas de acordo e a falta de oposição do Estado com provas ou argumentos capazes de gerar uma dúvida razoável.

A relevância da ação reside em sua capacidade de garantir a manutenção de um serviço essencial para a saúde pública de crianças e adolescentes no estado. O Hospital Infantil Varela Santiago é uma unidade de referência pediátrica, e a falta de repasses e do convênio compromete diretamente a assistência à população. A petição demonstra que existe dotação orçamentária suficiente para o convênio, o que torna a omissão do Estado injustificável.

O MPRN ainda solicitou ao Judiciário que determine ao secretário de Saúde que assine o convênio em um prazo improrrogável de 10 dias. Em caso de descumprimento, o Ministério Público pede o bloqueio judicial de R$ 2.802.037,50 na conta única do Estado, valor correspondente ao novo convênio, além da aplicação de uma multa diária de, no mínimo, R$ 10 mil contra a Fazenda Pública Estadual.

Sesap se pronuncia

Após o pedido do MP, a Secretaria de Estado da Saúde Pública se pronunciou em nota.

Confira.

A respeito do convênio com o Hospital Infantil Varela Santiago, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o tempo percorrido para a finalização do novo convênio se deu em virtude das negociações em torno da proposta e a resolução de pendências a respeito da prestação de contas de três convênios anteriores.

A Sesap tem a obrigação legal, exigida pelos órgãos de controle, de realizar a prestação detalhada desses processos, o que causou por fim a demora para a renovação da parceria. O atual convênio está com o seu processo em fase de finalização pela área técnica, para ser encaminhado à assinatura final em breve. A Sesap reconhece a importância da renovação pela relevância do serviço prestado pelo Hospital Varela Santiago ao público infantil e prioriza a manutenção desta relação.

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