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Utilidade Pública

Mais de 92 mil famílias potiguares tiveram conta de luz zerada com nova regra

Em pouco mais de um mês de vigência, a nova regra de concessão de descontos nas contas de energia para pessoas de baixa renda inscritas no Cadúnico zerou a fatura para 92.598 famílias potiguares.

Os dados foram levantados pela Neoenergia Cosern.

Conforme texto da Medida Provisória Nº 1.300 que entrou em vigor no dia 5 de julho de 2025, estão isentos os clientes classificados como baixa renda do pagamento de 80 kwh consumidos mensalmente. Antes da mudança de regra, um cliente que consumia 80 kwh pagava R$ 27,10 pelo faturamento da energia.

A partir dos critérios da nova regra de descontos, eles passam a ter gratuidade total pelo faturamento da energia. Superado o limite de 80 kwh, o consumidor passa a pagar a tarifa integral do restante consumido. Diferentemente, a norma anterior estabelecia descontos escalonados, de até 65%, para os clientes com consumo de até 220 kwh por mês. Uma família beneficiada pela TSEE que consume, por exemplo, 100 kwh/mês, pagará pelo consumo de 20 kwh.

Ranking

Municípios com os maiores números de famílias com contas de energia zeradas

Natal: 10.706

Mossoró: 5.396

Parnamirim: 4.054

São Gonçalo do Amarante: 2.731

Macaíba: 2.673

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Economia

Construção civil divulga valor do Custo Unitário Básico

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Rio Grande do Norte, calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), apresentou variações negativas nos meses de maio e junho de 2025.

Em maio de 2025, o metro quadrado do CUB Padrão Médio R8N — que se refere a um edifício de oito pavimentos, dois quartos, padrão normal — foi calculado em R$ 1.979,83, registrando uma variação de -0,08% em relação a abril. Já em junho de 2025, o valor passou para R$ 1.965,57, representando uma queda de -0,70% em comparação ao mês anterior.

O Custo Unitário Básico (CUB) por metro quadrado é um importante parâmetro para o setor da construção civil, refletindo as oscilações nos preços de materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos. O cálculo é realizado pelo Sinduscon/RN com base nas informações fornecidas por construtoras do estado.

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Política

Prefeitura inicia desapropriação de casarão histórico; família reage

A Prefeitura Municipal de Mossoró informou que deu início no sábado ao processo de desapropriação do Casarão histórico localizado ao lado do Palácio da Resistência, sede do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de garantir sua preservação, conservação e uso público.

“O imóvel possui relevância arquitetônica, artística, cultural e histórica para a cidade. Com a desapropriação, oficializada pela Prefeitura de Mossoró através do Decreto n. 7.392, de 17 de junho de 2025, o prédio passará por manutenção e conservação de toda sua estrutura, que atualmente apresenta sinais de deterioração”, disse a Prefeitura, em nota.

“O objetivo da administração municipal é transformar o espaço em um local de preservação da história e cultura mossoroense, com o compromisso de zelar pela identidade histórica da cidade e o patrimônio cultural de Mossoró”, completou.

Reação

A família proprietária do imóvel reagiu, em nota, à desapropriação e disse indignada.

Classificou a medida como ‘autoritária’.

Confira a nota.

A família proprietária do Casarão objeto da ação do município vem a público manifestar sua indignação diante da forma como a Prefeitura Municipal tem conduzido o processo de desapropriação do imóvel. De maneira autoritária, a gestão municipal apresentou um valor de indenização que corresponde a cinco vezes menos que o preço real de mercado, numa tentativa de se apropriar de um bem privado a um custo irrisório. É importante destacar que o imóvel vem sendo oferecido a órgãos públicos há mais de 15 anos, sempre com abertura ao diálogo, mas sem que houvesse interesse da Prefeitura em adquiri-lo dentro da legalidade e de forma justa.

Importante ressaltar que, já na atual gestão, a família também tratou do assunto com a Prefeitura Municipal, sem que houvesse qualquer proposta formal. Agora, de forma repentina e impositiva, a municipalidade tenta consumar a desapropriação em condições claramente desvantajosas ao proprietário. Outro ponto que não pode ser ignorado é que o Casarão já havia sido incluído em processo de tombamento histórico, juntamente com outras construções da cidade. Embora a Prefeitura não tenha dado seguimento, esse reconhecimento demonstra sua relevância cultural e valor simbólico, que deveriam ser respeitados e considerados.

Diante disso, a família não apenas critica a postura autoritária e desrespeitosa da Prefeitura, mas também alerta a sociedade mossoroense: a preservação da memória da cidade não pode ser conduzida à base de imposições arbitrárias e de tentativas de desvalorização do patrimônio privado. O Casarão não é apenas um imóvel — é parte da identidade de Mossoró. Tratá-lo como uma mercadoria barata, ignorando seu valor real, é uma afronta não apenas à família proprietária, mas também à história de toda a cidade.

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Economia

Serviços do RN lideram crescimento no Nordeste no 1º semestre

O setor de Serviços do Rio Grande do Norte manteve um ritmo acelerado de expansão em junho de 2025, registrando crescimento de 6,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, desempenho que coloca o estado na terceira posição nacional.

O avanço local ficou bem acima da média do Brasil que cresceu 2,8%. A análise é do Instituto Fecomércio RN (IFC) com base nos números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.

O salto em junho representa uma virada expressiva em relação ao mesmo mês de 2024, quando a alta havia sido de apenas 0,1%. No acumulado do primeiro semestre, o estado também ficou com a terceira posição nacional e primeira no Nordeste, diante do aumento de 6,4% na receita de Serviços, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com igual período de 2024.

O bom desempenho é atribuído a fatores como o fortalecimento do turismo na alta temporada, eventos regionais – como os festejos juninos – e o incremento nas operações logísticas, que compensaram efeitos da renda apertada das famílias e dos juros elevados.

As atividades do Turismo cresceram 6,3% esse ano no estado. Se mantiver o ritmo, a expectativa do IFC é que o setor de Serviços do RN pode encerrar 2025 com crescimento entre 6,5% e 7%, o melhor desde 2021.

“É um avanço importante, especialmente quando lembramos que, no mesmo período do ano passado, o setor havia recuado. O desafio, agora, é manter esse ritmo e buscar soluções para os gargalos, garantindo que o setor continue contribuindo para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos no estado”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

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