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Mastologista mossoroense apresenta pesquisa em congresso internacional

A médica mastologista mossoroense Bárbara Duarte foi selecionada para apresentar seu trabalho de pesquisa no San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS), o maior congresso de câncer de mama do mundo. O evento ocorrerá entre os dias 10 e 13 de dezembro em San Antonio, Texas, EUA.

Bárbara, que é Mastologista pela Unicamp e mestre em Oncologia Mamária, inscreveu sua dissertação de mestrado no congresso. O tema do trabalho, “Risk-reducing surgeries for breast cancer in Brazilian patients undergoing multigene germline panel: impact of results on decision making”, foi publicado em uma revista internacional e agora foi aceito para apresentação no SABCS.

Essa é uma grande conquista para Bárbara, que, como especialista na área, leva o nome de Mossoró e do Brasil para um evento de renome mundial, onde pesquisadores, médicos, médicas e especialistas discutem as mais recentes inovações no tratamento e prevenção do câncer de mama.

A participação no congresso será uma oportunidade única para a doutora Bárbara Duarte compartilhar sua pesquisa com profissionais de todo o mundo, além de contribuir com o avanço do conhecimento na área da oncologia mamária.

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Operação resgata nove pessoas em trabalho análogo à escravidão em Grossos

De 3 a 14 de novembro, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal e Polícia Federal, resgatou 19 trabalhadores em situações análogas à de escravidão no interior do Ceará e do Rio Grande do Norte. Os resgastes ocorreram em três municípios: Grossos (RN), Aracati (CE) e Jaguaruana (CE).

Em uma salina localizada em Grossos (RN), a força-tarefa retirou de trabalho análogo ao de escravo quatro trabalhadores que viviam em alojamento precário. Todos dormiam em redes, o banheiro não funcionava e o banho era tomado em um espaço improvisado no meio do mato. As demais necessidades fisiológicas eram feitas no meio do mato.

Alojamento dos trabalhadores – Foto: MPT

Os fiscais também encontraram botijões de gás dentro da casa, próximo ao fogão, alimentos estragados e amontoados próximo ao lixo, além de pertences dos trabalhadores em sacos pretos de lixo, que funcionavam como bolsas.

Foram pagas todas as verbas rescisórias aos trabalhadores, totalizando mais de R$ 36 mil e o empregador concordou em firmar Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT para corrigir as irregularidades, além de danos morais individuais de R$ 15 mil e dano moral coletivo de R$ 10 mil.

Outra salina

Em outra salina no mesmo município, a situação era ainda mais grave. Não havia chuveiro, nem sanitário, e o banheiro era improvisado no alpendre da casa. Cinco trabalhadores utilizavam baldes para o banho e faziam suas necessidades fisiológicas no meio do mato. Durante a inspeção, uma cobra apareceu em um dos quartos.

Não eram fornecidos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e nem itens básicos de higiene, que eram todos comprados e custeados pelos próprios trabalhadores, que também eram responsáveis por providenciar e custear a própria alimentação.

O empregador se comprometeu a pagar cerca de R$ 32 mil de verbas rescisórias, danos morais individuais e coletivos. O empregador já havia sido processado pelo MPT em processo sobre o trabalho análogo ao de escravo em sua salina e condenado por revelia na ação judicial.

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