Izabel prevê que 'gestão democrática' não vá à votação

Presidente diz que matéria não tem consenso
Foto: Edilberto Barros
A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (MDB), prevê que o projeto que implanta eleição direta para os cargos de diretor e vice-diretor na rede municipal de ensino não vá à votação nesta legislatura. 
Segundo ela, “a proposta é polêmica e não há consenso entre os atuais vereadores”. 
O projeto tramita hoje nas comissões da Câmara. 
Para ser votado, precisaria ser colocado em regime de urgência, o que também não possui apoio da maioria dos parlamentares. 
O projeto foi enviado pela Prefeitura de Mossoró somente neste mês de dezembro. 

Estratégia
Alguns vereadores defendem que seja votado somente na próxima legislatura e questionam a estratégia do Palácio da Resistência, sede do governo municipal, de deixar para enviar o projeto somente em dezembro deste ano, após a derrota eleitoral da prefeita Rosalba Ciarlini (Progressitas). 
Se aprovado – o que não deve acontecer por falta de apoio na Câmara – o projeto extinguiria 250 cargos comissionados para o prefeito eleito Allyson Bezerra (Solidariedade), uma vez que os cargos de diretor e vice-diretor deixariam de ser por nomeação, para ser, pela primeira vez, por eleição da própria comunidade escolar.
Na campanha eleitoral, Allyson se comprometeu em implantar essa gestão democrática na rede municipal de ensino, durante sua gestão.
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Saulo Vale

É formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela UERN. Apresentador do Jornal da Tarde, Rádio Rural de Mossoró, e do Enfoque Político, Super TV. É também correspondente de política das rádios da capital e do interior, como 97 FM de Natal, 91 FM de Natal e Rádio Cabugi do Seridó.

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