O dia foi de tensão na política mossoroense.
Desde as primeiras horas desta quarta-feira, um grupo de servidores ocupou as galerias da Câmara Municipal, onde está em tramitação o desgastante Projeto de Lei Complementar 17/2013.
O presidente da Câmara, Lawrence Amorim (Solidariedade), suspendeu a sessão por falta de quórum, que é o número de vereadores necessário para abrir os trabalhos.
Depois disso, o grupo de servidores, junto com vários vereadores de oposição e sindicalistas, foram em passeata para o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró.
Queriam audiência com o prefeito Allyson Bezerra (Solidaridade), que mais cedo tinha dado uma coletiva de imprensa negando que o PLC retire direito dos servidores. Ele convidou representantes das categorias para reunião, mas teria que ser por um vez. Cada sindicato seria recebido numa audiência.
Os quatro sindicatos ligados ao serviço público municipal não concordaram. Queriam uma grande reunião com representantes de cada um.
Dia terminou sem audiência e com forte impasse.
Agora, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Sindicato dos Agentes de Trânsito (Sindatran), Sindicato dos Guardas Municipais do Estado do RN (Sindguardas) e Sindicato dos Servidores da Saúde de Mossoró (Sindssam) falam em “greve geral” contra o PLC 17.
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