Profissionais da Guarda Civil Municipal (GCM) realizaram na manhã desta terça-feira um protesto no Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró.
Inicialmente, estava prevista uma paralisação da categoria por 24h, mas foi cancelada após o desembargador Amaury Moura Sobrinho, do Tribunal de Justiça do RN, acolher um mandado de segurança do Município e sustar o movimento paredista.
Os GCMs reivindicam da gestão Allyson (União Brasil) reajuste salarial e aumento do Adicional do Risco de Vida (ARV).
Na Câmara
Após o protesto no Palácio, a categoria se dirigiu nesta terça-feira a Câmara Municipal de Mossoró.
O Legislativo prometeu intermediar o diálogo da categoria com a Prefeitura.
“Acredito que podemos avançar nesse sentido, porque a decisão judicial não trata sobre o mérito das reivindicações, mas sobre a paralisação. Portanto, peço calma para que se possa tentar reabrir o diálogo”, disse o presidente Lawrence Amorim (Solidariedade).
“Precisamos reconstruir o canal de diálogo, reabrir negociação. A Guarda não quer radicalismo, não quer paralisação”, disse o líder oposicionista Tony Fernandes (Solidariedade). “Temos que distensionar (a relação). Vamos procurar o Executivo para construir esse caminho e dar retorno até amanhã”, assegurou o líder governista Genilson Alves (Pros).
Diretor do Sindguardas, Heber Monteiro, por fim, firmou o acordo. “Vamos dar um tempo para que haja uma reunião. Vamos dar mais esse voto de confiança, a Câmara agora se somando ainda mais. A gente distensiona e aguarda a categoria ser chamada para conversar com a Prefeitura”, comprometeu-se.
Também participaram da reunião os vereadores Ozaniel Mesquita (União Brasil), Francisco Carlos (Avante), Marleide Cunha (PT), Isaac da Casca (MDB) e Omar Nogueira (Patriotas).
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