Representantes do Governo do Estado e de sindicatos da Polícia Civil voltaram a se reunir nesta quarta-feira, para tratar sobre a greve da categoria.
Mais uma vez, não houve entendimento.
A greve continua.
Houve a apresentação de uma proposta de Lei Complementar para incorporação dos adicionais por tempo de serviço aos salários, mas as representações da categoria apresentam nova reivindicação que implica em aumento das remunerações e abandonaram a mesa de negociação.
“Nós provamos, tanto na nossa ação do Tribunal de Justiça como na apresentação do projeto na minuta exposta, de envio de um projeto de lei, que não existe essa ameaça de redução dos vencimentos”, afirmou o vice-governador Antenor Roberto (PCdoB), em reunião com os representantes dos sindicatos dos delegados, Thaís Aires, dos agentes, Edilza Faustino e da associação dos escrivães, Priscila Vieira.
Discordância
“Com essa proposta apresentada pelo Governo, um policial civil que seria promovido no próximo ano, por exemplo, nos parâmetros da carreira aprovada por Fátima Bezerra, não será mais, passando vários anos sem direito a nenhum tipo de progressão financeira. Ou seja, os secretários e o vice-governador querem acabar com uma coisa aprovada pela própria governadora depois de muita luta da categoria”, protestou Edilza Faustino, presidente do Sindicato da Polícia Civil.
A greve da Polícia Civil se dá devido uma ação judicial movida pelo Ministério Público que pediu a retirada do Adicional Por Tempo de Serviço (ADTS) dos policiais civis e, caso a Justiça acate, os servidores terão redução de salário de até 35%.
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