Mais uma sessão sem quórum na Assembleia Legislativa para votar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência.
Já é a sexta vez que esse cenário se repete.
A bancada do governo Fátima (PT) segue firme em não dar quórum à sessão, garantindo que não haja um total de 15 deputados no plenário virtual. Se tiver 15, a matéria vai à votação; sem votos, seria arquivada.
Na oposição, o grupo dos 11 não abre mão: só vota a PEC de maneira presencial.
Segundo o governo, a matéria, em tese, precisa ser aprovada até a próxima sexta-feira (31). Caso contrário, o RN fica sem transferências voluntárias por parte do Governo Federal.
Até lá, os bastidores fervem, mas é pouco provável que o governismo consiga os dois votos necessários para aprovação dessa PEC – tem 13, mas é preciso 15.
O governo tem um plano B. O de se unir aos outros estados que não fizeram a reforma e solicitar prorrogação do prazo ao Ministério da Economia.
Assim, teria mais tempo para negociar com a oposição e tentar conseguir os dois votos necessários.
Repito: até sexta, é bastante improvável que essa matéria seja votada.
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