O Rio Grande do Norte registrou no segundo trimestre de 2025 a menor taxa de desocupação da série histórica iniciada em 2012. A taxa foi de 7,5%, ante 9,9% no trimestre anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.
A pesquisa mostra que na data de realização da coleta de dados, o RN tinha 1,42 milhão de pessoas ocupadas, acréscimo de 51 mil em relação ao trimestre anterior, e de 54 mil na comparação com o segundo semestre do ano passado.
No RN, o rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebidos foi de R$ 2.882 no trimestre, maior valor entre todos os estados do Nordeste. A massa de rendimento mensal real foi estimada em R$ 4,07 bilhões. A taxa de informalidade foi de 39,5%, a menor desde que começou a ser medida, em 2015. De acordo com a pesquisa do IBGE, a taxa de informalidade do RN é a menor do Nordeste.
A taxa de informalidade é um indicador que abrange os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.
A taxa de desocupação é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. Na metodologia do IBGE, são consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho, mas que tomaram alguma providência para conseguir emprego como entregar currículos, participar de entrevistas ou inscrever-se em concursos e que estavam disponíveis para assumir uma ocupação caso tivessem obtido sucesso.
A PNAD Contínua investiga as condições do mercado de trabalho no Brasil. A pesquisa fornece dados trimestrais sobre diversos aspectos do mercado de trabalho, incluindo desocupação, ocupação, subutilização da força de trabalho, rendimento e outras características do trabalho.
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