O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, voltou a registrar na noite desta quarta-feira mais uma queda absurda e perigosa de energia.
Por conta de um problema recorrente em suas instalações elétricas internas, a segunda maior unidade de urgência e emergência do RN ficou pouco mais de meia hora sem energia, tempo demais para um hospital daquele perfil e porte.
Nas rede sociais, servidores relataram os momentos de angústia e apreensão.
“Pelo amor de Deus, cadê a energia? Tem paciente no centro cirúrgico”, descreveu um deles, que preferiu não se identificar.
“Cirurgias estão sendo realizadas no escuto. Um caos”, disse outro.
“Ventiladores da semi-intensiva já estão acabando a bateria”, lamentava.
Após cerca de meia hora nesse alvoro e aflição, a energia foi reestabelecida.
Por pouco, o pior não ocorreu.
Vale lembrar que essa foi a segunda queda de energia em apenas três dias. Outra já havia sido registrada na segunda-feira (10) exatamente pelo mesmo motivo: problemas internos nas instalações elétricas e gerador sem conseguir resolver o problema.
A Neoenergia Cosern e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) se pronunciaram em nota na noite de ontem.
- A Neoenergia Cosern informa que enviou uma equipe técnica ao local e constatou um defeito interno nas instalações do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.
A distribuidora fez as orientações necessárias aos responsáveis pela parte elétrica interna da unidade e o fornecimento foi reestabelecido. - A Secretaria de Estado da Saúde Pública e o Hospital Regional Tarcísio Maia informam que, desde o primeiro episódio de falta de energia na segunda-feira (10), ocasionado por um problema interno na rede elétrica que as equipes trabalham incansavelmente para a correção definitiva. Devido aos testes e reorganização das fiações na noite desta quarta-feira (12), houve falta de energia por um curto tempo. As equipes foram preparadas com equipamentos de substituição de ventiladores mecânicos (backups) para caso a energia faltasse, como medida de extrema segurança.É importante ressaltar que não precisou ser utilizado nenhum desses recursos, nenhum equipamento descarregou e não houve necessidade de transferência de paciente e a energia foi restabelecida.
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