O rompimento, agora oficializado, do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB) e o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) aumenta ainda mais o imbróglio no partido.
O pivô do racha foi o apoio de Henrique a candidatura de Benes Leocádio (Republicanos) a deputado federal em 2018. Não apoiou o deputado federal Walter Alves, filho de Gari, candidato à reeleição.
Garibaldi ficou sentido com Henrique. Walter muito mais.
Arestas que não se apagaram desde aquela campanha emblemática.
Agora, rompidos, não estarão mais no mesmo palanque em 2022. Nem pensar.
Garibaldi com chances de ser candidato a deputado federal e Walter o vice na chapa de reeleição da governadora Fátima (PT).
Já Henrique, especula-se, tem vontade de retornar à Câmara dos Deputados, onde teve 11 mandatos consecutivos.
Até agora, não anunciou saída do MDB.
Nos caciques do partido no âmbito nacional, como Michel Temer, Romero Jucá, Baleia Rossi e tantos outros, Henrique é mais lembrado e prestigiado que Walter, que hoje é o presidente do MDB no RN.
Entretanto, nada sinaliza que isso seja o suficiente para manter Henrique no partido.
Muito pelo contrário.
Com o rompimento oficializado, não tem mais clima, como já não tinha desde a eleição de 2018, de manter Henrique, Walter e Gari no MDB.
A parceria político-familiar de décadas chegou ao fim.
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