A Uern torna-se uma das pouquíssimas universidades brasileiras a institucionalizar a reserva de vagas nos cargos de gestão central, de no mínimo 50%, para mulheres.
A proposição, defendida pela reitora Cicília Maia, foi analisada na última terça-feira e aprovada pelo Conselho Diretor da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CD/FUERN), mantenedora da Uern.
Pela proposta encaminhada ao Conselho pela reitora Cicília Maia, fica instituído que, a partir de agora, no mínimo 50% dos cargos de chefe e sub-chefe de gabinete, pró-reitorias titulares e adjuntas, e diretorias e assessorias vinculadas diretamente à reitoria, devem ser ocupadas por professores ou técnicas administrativas.
Hoje, das 7 pró-reitorias da universidade, 5 têm mulheres como titulares.
“Acreditamos que o trabalho pela equidade de gênero nos cargos de comando das repartições públicas e privadas é uma pauta que deve ser colocada constantemente no debate público, entendendo que isso fomenta uma sociedade melhor e mais justa. Desde a campanha assumimos esse compromisso, inclusive adotando essa prática na formação de nossa equipe, e ficamos felizes de aprovar essa resolução, no Conselho Diretor, fazendo isso valer para o futuro da nossa instituição”, comentou a reitora.
Cicília Maia é a terceira mulher a chegar ao comando da Uern.
A garantia da equidade de gênero é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) previsto na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
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