Relegada pelo ex-comandante do judiciário potiguar, Cláudio Santos, que provocou polêmica a defender um projeto de privatização da instituição, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) parece ter ganho um defensor à frente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. De passagem por Mossoró, o desembargador Expedito Ferreira de Souza, atual presidente do TJ/RN, defendeu o fortalecimento da universidade e destacou a importância dela para o desenvolvimento do Estado. “Eu falo como mossoroense que sou, adotado. A UERN é uma conquista do povo mossoroense. Jamais poderá fechar ou jamais um mossoroense pode ser contrário a universidade, que tem trazido bons frutos ao estado do Rio Grande do Norte. Nós temos parcerias muito salutares. Assinamos uma carta de intenção com a UERN, para promovermos um mestrado profissionalizante com vagas também para magistrados do Rio Grande do Norte”, explicou.
Já o seu antecessor, desembargador Cláudio Santos, chegou a declarar que uma das soluções para a crise financeira do estado do RN seria a privatização da UERN. “Quer resolver o problema de saúde do Rio Grande do Norte ou pelo menos minimizar? Por que não privatiza a universidade estadual? Economiza R$ 20 milhões por mês. Dá uma bolsa de estudos para os estudantes pobres daquela universidade no valor de R$ 1,5 mil? De R$ 30 milhões gastos por mês, só gasta 10 com essas bolsas de estudo, já que o estado não tem obrigação de ter universidade”, afirmou à imprensa, em declaração polêmica, o então presidente do TJ-RN, Cláudio Santos, em outubro do ano passado, hoje sondado como pré-candidato ao governo estadual.
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