Aulas devem retornar de forma híbrida
Foto: reprodução
A retomada das atividades escolares da rede pública de ensino, em todo o estado, de forma híbrida. Essa é uma das sete recomendações constantes no mais recente relatório elaborado pelos pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica e Saúde (LAIS/UFRN).
Segundo o documento produzido pelos pesquisadores do LAIS, o retorno das aulas na rede pública de ensino em formato híbrido será possível desde que ocorra de forma faseada.
Para tanto, “baseando-se nos indicadores epidemiológicos e assistenciais. Portanto, para iniciar as aulas em formato híbrido nas escolas públicas deve-se observar tais dados e a análise constante do risco e do benefício de abrir-se às escolas”, detalha o documento, que também aponta que “é essencial que a sociedade, as empresas, os poderes constituídos e, em especial, os órgãos de fiscalização e de controle cobrem do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do Estado e das Secretarias de Educação dos Municípios a previsão orçamentária adequada e o aporte dos recursos financeiros suficientes para que existam as condições necessárias para oferta do ensino seguro nas escolas públicas, de modo que formatos alternativos de ensino possam ser desenvolvidos e implementados”.
O relatório recomenda também que as escolas devem estar estruturadas segundo protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias estaduais e locais, iniciativa a ser adotada tanto para a rede pública quanto a rede privada.
Ponto mais relevante
Outras informações também são analisadas pelos pesquisadores, apontando, ainda, a necessidade de medidas restritivas.
No entanto, os pontos mais relevantes do relatório são as recordações direcionadas ao retorno das atividades escolares para a educação básica – da educação infantil ao ensino médio – na rede pública, garantindo o atendimento de crianças e adolescentes.
As recomendações vão desde o modelo híbrido de ensino, com o ensino a distância até a garantia de condições para que o professor tenho condições para o desenvolvimento das atividades. “É necessário que haja investimento para garantir a educação de crianças e adolescentes que estão há 13 meses sem atendimento”, reforçou o diretor do LAIS, professor Ricardo Valentim.
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