
Robinson e Tião ficaram em quarto lugar em Mossoró
Foto: Assessoria
Política é a arte de ocupar espaços.
Esse foi um dos argumentos que mais ouvi quando o empresário Tião Couto (PR) decidiu, durante uma madrugada, ser o candidato a vice de Robinson Faria (PSD).
Na campanha, o resultado previsto e já alardeado por institutos de pesquisas, muito antes até de iniciar a campanha eleitoral: Robinson estava fora do segundo turno.
Em Mossoró, principal reduto eleitoral de Tião, o cenário foi ainda mais desolador: Robinson ficou em quarto lugar, com 8.997 votos. Perdeu para Fátima Bezerra (46.634 votos), Carlos Eduardo (37.243 votos) e Breno Queiroga (11.810 votos).
Tião foi, em uma estratégia arriscadíssima, tentar ocupar espaço, embora essa ocupação já fosse questionada. Além de sair da disputa pela porta dos fundos, ainda complicou a situação de Jorge do Rosário (PR), seu candidato à Assembleia Legislativa que, apesar de votação expressiva, não logrou êxito.
Para quem já buscava se projetar para a eleição municipal de Mossoró em 2020, o grupo de Tião sai enfraquecido de uma eleição frustrada.
Política é, sim, a arte de buscar espaços. Mas é também o de saber que espaços ocupar e quando tentar ocupá-los.
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