Será aberta nesta quinta-feira (21) a exposição “Nem tudo que reluz é ouro” na Galeria Conviv’art do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A obra é de autoria do professor, ex-coordenador de departamento de Ciências Sociais da UFRN e ex-coordenador do programa Fome Zero no Nordeste, mossoroense Aldenor Gomes da Silva, que completa quatro décadas de carreira.
A exposição, baseada em temas como escravidão, negritude, machismo e preconceito, é composta por 31 peças feitas à mão nas quais o artista usa elementos da cultura popular e do artesanato, para produzir arte contemporânea contestadora e decolonial.
A base para isso é a própria história de Aldenor, que nasceu em Mossoró, foi seminarista, viu a fome de perto e viveu situações pessoais que lhe marcaram muito. É desse diálogo com o passado que se funda a arte que Prateiro, nome que ele adotou desde 2015, lança ao futuro.
Visitação
“Nem tudo que reluz é ouro”, cujo período de visitação é de 22 de setembro a 17 de outubro, é uma oportunidade de conhecer essa obra, feita por um artista que — sem perceber — vem se construindo desde a segunda metade do século passado, quando aprendeu a consertar terços de cristal no seminário e a dar os primeiros pontos de costura com sua mãe.
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