“É uma injustiça”, diz salineiro sobre portaria do governo federal

Diretor de sindicato se queixa da falta de diálogo do governo federal

Foto: BSV

É uma injustiça.

É assim que o diretor executivo do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do RN (Simorsal), empresário Renato Fernandes, classificou a prorrogação de medida que facilita a entrada do sal chileno e, consequentemente, dificulta a comercialização do material da indústria local.

“Nós não queremos privilégios. Nós queremos igualdade. O sal chileno, que não tem a mesma qualidade que o nosso,fica com uma série de isenções. Já o nosso, uma série de tributos”, lamentou o empresário em entrevista ao Enfoque Político (Super TV) desta segunda-feira (15). “Não é ser contra o livre-comércio, mas é que se tenha o mesmo tratamento que a indústria local tem”, acrescentou.

Na sexta-feira passada (12), a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia prorrogou uma medida antidumping no preço do sal chileno, que passou a valer ainda no governo Temer (MDB).

Uma medida de 2011 proibia a importação do sal chileno com valores mais baratos que a produção nacional.

“Faltou diálogo para tomar essa medida. Vamos procurar a bancada federal, o Ministério da Economia, para tentar reverter”, destacou Fernandes.

O RN é responsável por mais de 90% do sal consumido e exportado no país. São 15 mil empregos diretos.

Siga-nos no Instagram.

contatosaulovale@gmail.com

PMM_Banner_IPTU2025_728x90px
Banner-1110x144
WhatsApp
Telegram
Twitter
Facebook

Saulo Vale

É formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela UERN. Apresentador do Jornal da Tarde, Rádio Rural de Mossoró, e do Enfoque Político, Super TV. É também correspondente de política das rádios da capital e do interior, como 97 FM de Natal, 91 FM de Natal e Rádio Cabugi do Seridó.

400x400
[feed_them_social cpt_id=37056]