Allyson recebe representantes da classe produtiva
Foto: Allan Pahblo
Representantes da classe produtiva de Mossoró se reuniram ontem (11) com o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade).
Na pauta, sugestões quanto ao funcionamento de setores do comércio.
Dentre elas, mudanças no toque de recolher.
Hoje, é das 20h às 6h do outro dia, conforme decreto estadual. As entidades pediram que seja modificado para o horário de 22h às 6h.
Nesse caso, bares e restaurantes fechariam no mesmo horário dos supermercados, às 22h.
No mesmo documento, as entidades sugerem que a Lei Seca, com proibição de venda de bebida alcóolica, comece mais cedo que o toque de recolher, às 20h, de segunda a sábado, e aos domingos, horário integral.
“Acredito que sem venda de bebida alcoólica, no horário sugerido, não haverá aglomeração [nos bares e restaurantes]. As pessoas irão comer e se recolherão dentro do horário de nossa cultura, além de manter minimamente os empregos da classe de bares, restaurantes, sanduicherias e pizzarias”, argumentou o presidente do Sindilojas, empresário Michelson Frota.
“Já a ampliação dos horários de funcionamento dos supermercados implicaria na redução de aglomerações nesses estabelecimentos”, acrescentou.
O presidente da CDL, Stênio Max, afirmou que a realidade local é diferente da realidade da capital do estado. “Trouxemos propostas ainda mais restritivas, com lei seca por exemplo. O prefeito nos recebeu, foi sensível. Esperamos que com o novo decreto, ele venha a contemplar a classe produtiva, lógico respeitando a vida”, disse.
O documento com as sugestões foi entregue ao prefeito Allyson pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), Stênio Max; o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Michelson Frota; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), Vilmar Pereira, e o superintendente do Partage Shopping Mossoró, Leandro Boteiro.
Nota do Blog: O governo do Estado tende a elaborar decretos diferentes para cada região do RN, semelhante ao que é feito em São Paulo, por exemplo. A pandemia se manifesta de forma diferente em cada região. Em Mossoró, por exemplo, todos os leitos de UTI Covid seguem ocupados, mas quase 50% dos internados não são originários do município. Somado a isso, a situação de Natal, epicentro dessa crise de alta ocupação dos leitos, tem refletido no interior, com a transferência de vários pacientes. O Regula RN mostra que quase 90% dos pacientes em fila de espera por um leito de UTI são da Região Metropolitana de Natal. |
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