Camilo Santana cumpre agenda em Natal - Foto; Carmem Félix

Ministro lança em Natal novos programas de incentivo a estudantes da rede pública

Estudantes pertencentes a grupos historicamente excluídos e aqueles em situação de vulnerabilidade social ganham novas possibilidades de ingresso na educação profissional e na educação superior.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou, nesta segunda-feira (10), o Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Acesso de Estudantes da Rede Pública de Ensino à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Partiu IF), que pretende preparar 78 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental para o ingresso na Rede Federal até 2027; e a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que busca apoiar 324 cursinhos populares, preparando jovens para o ingresso no ensino superior até 2027.

O lançamento das iniciativas aconteceu na manhã desta segunda-feira (10), no Centro de Convenções de Natal pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Ele estava acompanhado por representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.

A governadora Fátima Bezerra recebeu o ministro no aeroporto e participou da solenidade. “O RN foi o Estado escolhido pelo Governo Federal para o lançamento dos novos programas que significam renovar a esperança e oportunidades à nossa juventude ao acesso ao ensino médio tecnológico e ao superior. É o governo federal sensível às necessidades da população e isto significa inclusão social e democratização do acesso à educação”. Fátima Bezerra acrescentou que os dois novos programas permitem aos estudantes do 9º ano possam se preparar para ingressar nos institutos federais como os estudantes do ensino médio, através dos cursinhos de preparação possam entrar no ensino superior”.

O ministro Camilo Santana disse que “quanto mais o país investe em educação mais democrático é o país. Estamos garantindo acesso com inclusão e equidade, combatendo as desigualdades e é nosso compromisso não ter nenhum aluno fora da escola pública, dando oportunidades à população periférica, por isso o apoio aos cursinhos populares”.

O objetivo do Partiu IF é que estudantes da rede pública, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, acessem o ensino de excelência oferecido pela Rede Federal. Assim, o programa vai oferecer aulas e atividades de reforço educacional a estudantes selecionados que desejam ingressar nos cursos técnicos integrados ao ensino médio oferecidos pelos institutos federais, centros federais de educação tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II, instituições que integram a Rede Federal.

Planejado para ser oferecido em dois ciclos, o primeiro segue até o fim de 2025 com um investimento de R$ 115 milhões e a preparação de 26 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental. Ao final do segundo ciclo, que vai até 2027, o Partiu IF deverá beneficiar o total de 78 mil estudantes, com um investimento de R$ 463 milhões. O programa será integralmente financiado pelo MEC, por meio da Secadi.

Além do reforço escolar, será oferecido apoio psicopedagógico aos estudantes da rede pública, com um objetivo final de reduzir desigualdades educacionais. Isso porque o programa será voltado para jovens de grupos prioritários (negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência). Os estudantes ainda precisam ter renda familiar per capita de até um salário mínimo.

De acordo com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), há desigualdades raciais e sociais na proficiência em matemática e língua portuguesa, além de desafios na aprendizagem de ciências da natureza – um cenário que dificulta o ingresso no ensino técnico. Assim, para enfrentar esses desafios e ampliar a representatividade de estudantes negros, indígenas e quilombolas nos institutos federais, o Partiu IF se apresenta como uma oferta justa de suporte acadêmico e social.

Para isso, o programa conta com a adesão de instituições da Rede Federal, que passarão a oferecer cursos para os estudantes selecionados. O Partiu IF terá duas frentes de formação: no ciclo básico, estarão língua portuguesa, matemática e ciências da natureza. Já na formação suplementar, oficinas de redação, acompanhamento psicopedagógico e orientação acadêmica. A carga horária total será de 320 horas, e cada campus da Rede Federal que aderiu ao projeto terá uma turma inicial de 40 estudantes. A ajuda de custo para permanência será de R$ 200 por mês, durante 8 meses.

Com a formação, o MEC pretende, por meio da Secai, ampliar as oportunidades educacionais de acesso e permanência na educação profissional técnica de nível médio.

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Saulo Vale

É formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela UERN. Apresentador do Jornal da Tarde, Rádio Rural de Mossoró, e do Enfoque Político, Super TV. É também correspondente de política das rádios da capital e do interior, como 97 FM de Natal, 91 FM de Natal e Rádio Cabugi do Seridó.

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